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ALGARVE | JUNTAR FORÇAS | AGIR EM CONJUNTO
Como empresários conhecemos por experiência própria os obstáculos que temos vindo a enfrentar, as incertezas que envolveram a atividade económica na nossa região e no país, com os responsáveis políticos em permanente campanha eleitoral, adiando decisões e subestimando os riscos de uma situação internacional perigosa e de evolução imprevisível. Guerras, disputas entre as grandes potências, que só pensam nos seus interesses, fraquezas dos nossos aliados europeus, cada um a pensar em si, num quadro de instabilidade política e social nos seus países.
Como cidadãos e empresários responsáveis não nos podemos limitar a assistir como meros espetadores à evolução deste processo em que pouco contamos e do qual, sobretudo, sofremos em silêncio as consequências.
Dentro dos nossos limites temos de nos preparar para um quadro complexo e difícil, conscientes obviamente das nossas limitações económicas e condicionalismos políticos, com o objetivo de defender os interesses da nossa região e do nosso país. Que fazer?
Ponto de partida. A economia do Algarve tem características muito específicas, com o turismo como atividade principal, sem dúvida, mas possui também diferentes outros setores com peso ligados à agricultura e ao mar, ao comércio, à indústria, à construção, etc.
Todos eles envolvem muitos empresários e diferentes associações representativas.
Todas elas têm boas relações entre si e o primeiro passo a dar é reforçá-las, refletir em conjunto sobre as difíceis batalhas que temos à nossa frente, e mobilizá-las para sensibilizar e desafiar os poderes públicos regionais e nacionais (autarquias, instituições, governo) para uma convergência de atuações, com o objetivo de dinamizar as atividades, diversificar a economia, criar mais emprego e mais bem-estar na região.
Os empresários do Algarve têm de fazer um esforço para avançar neste plano.
Não é uma tarefa fácil. Mas temos de a enfrentar. Nada fazer e limitar-nos a ser meros espectadores do que passa à nossa volta, conduz-nos a ser apenas vítimas passivas das consequências.
Os empresários do Algarve podem e devem mobilizar-se para esta batalha urgente.
O NERA está disponível para dar o seu contributo.
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
SEMINÁRIO: “COMPILANCE LABORAL: COMO PREVENIR COIMAS E LITÍGIOS?” | 13 DE NOVEMBRO DE 2025
No âmbito da parceria estabelecida entre o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e a PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Sociedade Advogados, SP RL, será realizado no próximo dia 13 novembro, às 09h30, nas instalações do NERA, em Loulé, o Seminário dedicado ao tema: “Compliance Laboral: Como Prevenir Coimas e Litígios”.
A crescente complexidade das relações laborais e o reforço da fiscalização por parte das autoridades tornam essencial que as empresas adotem uma postura preventiva e estratégica em matéria de Compliance Laboral.
Este Seminário pretende capacitar os participantes para identificar e corrigir potenciais não conformidades antes que estas se traduzam em sanções. Serão abordados temas fundamentais como as infrações laborais e as respetivas coimas, a checklist de conformidade laboral enquanto ferramenta prática de controlo interno, e o papel das auditorias laborais como instrumento estratégico para transformar a conformidade em confiança e reputação organizacional.
No link abaixo poderá aceder ao Programa completo deste Seminário e às informações técnicas necessárias:
Programa completo deste Seminário e informações técnicas necessárias AQUI
Este Seminário, que será conduzido pelas Dra. Joana Cadete Pires, Dra. Rita Frade Pina, Dra. Joana Martins Cavaco e Dra. Beatriz Vieira Costa, destina-se a empresários, órgãos de gestão e administração, responsáveis de Recursos Humanos, trabalhadores, juristas, advogados de empresas e contabilistas.
A participação neste Seminário tem um custo de 20,00€ para os Associados do NERA e de 30,00€ para os não Associados do NERA, sendo a inscrição obrigatória. Neste sentido, a inscrição deverá ser efetuada até ao próximo dia 12 novembro 2025, através do preenchimento e submissão do Formulário abaixo indicado:
PARCERIA DO PROJETO DIBEST REUNIU-SE NA GALIZA PARA DEFINIR A RETA FINAL DA INICIATIVA EUROPEIA
A parceria transnacional do projeto DIBEST reuniu-se nos passados dias 7 e 8 de outubro, pela quinta vez, desta vez na Galiza (Espanha), juntando cerca de 20 participantes provenientes de Espanha, França, Irlanda e Portugal.
O encontro, focado na capacitação digital de microempresas da economia azul, teve como principais objetivos avaliar o impacto das ações de formação e mentoria desenvolvidas até ao momento e planear a fase final do projeto, que decorre até julho de 2026.
Entre as próximas atividades destaca-se a realização de um workshop internacional, agendado para abril de 2026, na Irlanda, que reunirá as microempresas participantes para partilha de resultados, boas práticas e identificação de desafios futuros.
No Algarve, o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve recrutou 15 microempresas que, desde janeiro de 2025, têm vindo a implementar um programa gratuito de capacitação digital, que já soma dez sessões. Paralelamente, têm sido promovidos workshops, webinars, sessões de networking e mentoria personalizada em áreas-chave como storytelling, comércio online, plataformas de reservas, mecanismos de financiamento, processamento de dados, cibersegurança e inteligência artificial. Para além de melhorar o desempenho digital das empresas envolvidas, este programa visa também reduzir custos operacionais e reforçar a competitividade das microempresas participantes.
O projeto internacional DIBEST – Inovação Digital para a Economia Azul e Turismo Social, é cofinanciado pelo programa Interreg Espaço Atlântico, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, e opera nas regiões costeiras de Espanha, França, Irlanda e Portugal. O projeto tem término previsto para julho de 2026.
Para mais informação consulte: https://dibestinterreg.com | www.nera.pt |
PROCURA NACIONAL IMPULSIONA CRESCIMENTO DO TURISMO ALGARVIO EM AGOSTO
O Algarve voltou a destacar-se como o principal destino turístico do país em agosto de 2025, concentrando 30,3% do total das dormidas registadas em Portugal, de acordo com os dados rápidos divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Durante o mês de agosto, os estabelecimentos de alojamento turístico da região receberam cerca de 764 mil hóspedes, que geraram 3,23 milhões de dormidas, o que representa um crescimento homólogo de 0,5%.
O desempenho foi impulsionado pelo mercado interno, cujas dormidas aumentaram 3,4% face a agosto do ano anterior, reforçando o peso dos turistas residentes na dinâmica regional. Já as dormidas de não residentes registaram uma ligeira quebra de 1,1%, em linha com o comportamento nacional.
Também no número de hóspedes se destacou o contributo dos turistas nacionais, com um acréscimo de 3,9% entre os residentes, enquanto os não residentes registaram uma subida de 0,9%, demonstrando a boa capacidade de atração da região junto de ambos os segmentos.
Nos proveitos, o Algarve manteve a sua liderança a nível nacional, concentrando 36,3% do total do país. Em agosto, os estabelecimentos da região atingiram cerca de 367 milhões de euros de proveitos totais, o que corresponde a um crescimento homólogo de 6,2%, confirmando a robustez económica do destino durante o pico da época alta.
Com uma estada média de 4,23 noites – uma das mais elevadas do país – e uma taxa de ocupação-quarto de 80,3%, o Algarve reafirma o seu papel enquanto principal motor do turismo nacional, demonstrando capacidade para manter níveis de procura e rentabilidade elevados no auge do verão.
Os dados de agosto consolidam a posição do Algarve como principal destino turístico do país e confirmam o contributo determinante da região para o desempenho global do turismo em Portugal.
VALIDADE DOS ALIMENTOS: SEGURANÇA, QUALIDADE E RESPONSABILIDADE
A leitura correta das validades nos rótulos alimentares é essencial para garantir a segurança dos consumidores e a qualidade dos alimentos servidos, seja em casa ou na restauração.
A legislação exige que todos os alimentos apresentem uma data de durabilidade mínima ou uma data-limite de consumo, competindo ao produtor ou distribuidor a definição destes prazos, com base em processos rigorosos.
As datas de validade (ou durabilidade) não são todas iguais. “Saber a diferença faz a diferença”. Conhecer estas diferenças ajuda o consumidor a interpretar e distinguir as diferentes indicações e rentabilizar o consumo dos alimentos, evitando o seu desperdício.
As vantagens para os consumidores são diversas, desde escolhas mais refletidas a decisões mais ponderadas, melhor economia familiar, melhor ambiente e menos desperdício.
De acordo com estudos europeus, o consumidor doméstico é responsável por cerca de 42% do desperdício alimentar global, grande parte do qual poderia ser evitado. A falta de conhecimento adequado sobre o significado das datas de validade (ou durabilidade) dos produtos é, sem sombra de dúvida, um dos fatores que contribui para gerar desperdício, em todo o mundo.
Existem duas formas de apresentação da validade:
Sobre a data-limite de consumo
“CONSUMIR ATÉ”
Indica a data-limite de consumo.
Após esta data, o alimento pode representar risco à saúde e não deve ser consumido nem comercializado.
É aplicável a produtos microbiologicamente perecíveis, nomeadamente carne fresca, ovos, queijo fresco, saladas IV gama, sandwiches e refeições prontas.
Sobre as datas de durabilidade mínima
São designações de uma data indicativa até à qual o alimento conserva as suas propriedades específicas.
Após esta data, o alimento pode perder qualidade (sabor, textura, valor nutricional), mas, se bem conservado, pode ser consumido com relativa segurança, desde que as condições de conservação tenham sido respeitadas, devendo-se avaliar o aspeto, cheiro, sabor e textura antes do consumo.
É aplicável a produtos microbiologicamente não perecíveis, como os cereais, batatas fritas, massas, chá, café, conservas e congelados.
Alguns produtos não exigem prazo de validade, como sal, açúcar, vinagre, frutas e legumes frescos não cortados, e produtos de padaria/pastelaria para consumo em 24h. No entanto, mesmo nestes casos, é fundamental respeitar as condições de conservação de forma que mantenham as suas propriedades físico-químicas.
É crucial assegurar que as datas de validade não possam ser adulteradas, pelo que se devem preferir embalagens com datas impressas diretamente sobre o invólucro, em detrimento de etiquetas coladas ou sobrepostas. Além disso, a validade só é garantida enquanto a embalagem estiver fechada. Após a abertura, o alimento deve ser consumido rapidamente ou dentro do período indicado na embalagem.
A correta interpretação das datas de validade é uma poderosa aliada no combate ao desperdício alimentar, na promoção da saúde pública e na poupança do orçamento familiar.
Em Portugal, é proibida a comercialização de alimentos com a menção “consumir até” expirada, devido ao risco imediato para a saúde. Contudo, alguns alimentos não perecíveis com a menção “consumir de preferência antes de…” expirada, podem ser comercializados. Esta prática é permitida desde que o consumidor seja informado e a segurança do produto seja garantida pelo operador económico (como é o caso do que acontece com alguns alimentos expostos nas grandes superfícies).
Na restauração, não devem ser usados alimentos fora do prazo de validade, por representarem um risco grave para a saúde pública e por poderem implicar sanções legais por parte da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
A avaliação sensorial (cheiro, sabor, aspeto) não é um critério fiável para determinar se um alimento está em condições de consumo, sendo necessário seguir as datas de validade indicadas.
O uso de alimentos fora do prazo pode levar à contaminação por bactérias, especialmente em laticínios, e provocar intoxicações alimentares com consequências potencialmente graves. Além disso, constitui uma infração grave à legislação de segurança alimentar.
Por isso, todos os alimentos que ultrapassarem o prazo de validade devem ser imediatamente descartados. É fundamental manter um controlo rigoroso do stock (PEPS – o primeiro a expirar é o primeiro a sair), bem como garantir a formação de toda a equipa sobre a importância do cumprimento das datas de validade e os riscos associados à sua violação.
Adotar estas práticas é um compromisso com a segurança, a qualidade e a sustentabilidade, protegendo a saúde dos consumidores e promovendo uma gestão alimentar mais responsável.
PROJETO AGROPYME AVANZA AAA DINAMIZA O SETOR AGROALIMENTAR NO ALGARVE
Iniciativa aposta na inovação e sustentabilidade para reforçar a competitividade das PME agroalimentares da região.
O setor agroalimentar do Algarve está a ganhar novo dinamismo através do Projeto AGROPYME AVANZA AAA, uma iniciativa transfronteiriça que reúne o Alentejo, o Algarve e a Andaluzia com o objetivo de reforçar a competitividade das PME da Eurorregião. O projeto aposta em três áreas estratégicas fundamentais: inovação, digitalização e sustentabilidade.
Na vertente da inovação o projeto está a apoiar as empresas na definição de soluções que potenciem a rentabilidade e o crescimento. No domínio da digitalização, o contributo para a transição digital das PME. Já na sustentabilidade, promove-se a adoção de modelos empresariais mais responsáveis, com foco na racionalização no uso dos recursos e na redução do impacto ambiental.
Os resultados alcançados até ao momento confirmam o impacto positivo da iniciativa: 20 empresas agroalimentares já usufruíram de ações de capacitação nas áreas-chave; 20 empresas beneficiaram de consultoria especializada para o desenvolvimento de diagnósticos e planos de competitividade e 10 empresas encontram-se a implementar seus planos de competitividade.
O AGROPYME AVANZA AAA é um projeto transfronteiriço, cofinanciado pelo Programa Interreg Espanha – Portugal (POCTEP) 2021-2027, desenvolvido em parceria pelo NERA – Associação empresarial da Região do Algarve, pela Universidade do Algarve, pela ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, pelo NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora, pela Fundación Andanatura para el Desarrollo Socioeconómico Sostenible e pela Fundación Pública Andaluza Andalucía Emprende.
Para mais informação consulte www.nera.pt
PORTUGAL ELEITO O MELHOR DESTINO DA EUROPA EM 2025 NOS WORLD TRAVEL AWARDS
Portugal foi eleito o “Melhor Destino da Europa 2025” (Europe’s Leading Destination 2025) na mais recente edição dos World Travel Awards. Considerados os Óscares do Turismo a nível mundial, a organização descreve esta vitória como a “máxima distinção da indústria”, o que coloca Portugal no topo das preferências dos profissionais e do público de todo o mundo.
Esta distinção vem consolidar o posicionamento de Portugal como um destino de excelência, algo que tem vindo a ser reforçado de forma sustentada ao longo dos últimos 10 anos. O prémio de “Melhor Destino da Europa” é o reflexo de uma estratégia focada na qualidade, diversidade e inovação da oferta turística nacional.
Criados em 1993, os World Travel Awards reconhecem o trabalho desenvolvido na área da indústria turística a nível global, de modo a estimular a competitividade e a qualidade do Turismo. A seleção dos nomeados e a sua posterior eleição resulta da votação de milhares de profissionais do setor, oriundos de todos os países do mundo, e neste ano Portugal conquistou mais de 30 prémios, entre destino, empresas, regiões e produtos e serviços.
No âmbito dos destinos regionais destacou-se a Madeira (Europe’s Leading Island Destination) e (Europe´s Leading Tourist Board 2025), Lisboa (Europe’s Leading City Break Destination), e o Porto (Europe’s Leading City Destination).
SAFE SOLUTIONS – PROJETOS E CONSULTORIA, UNIPESSOAL, LDA.
O NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e a Empresa Safe Solutions – Projetos e Consultoria, Unipessoal, Lda. celebraram recentemente um protocolo de cooperação, com vantagens para ambas as entidades.
A Safe Solutions – Projetos e Consultoria, Unipessoal, Lda. é uma sociedade comercial com competências reconhecidas na área da arquitetura, segurança contra incêndios em edifícios e coordenação de segurança no trabalho da construção.
Através deste protocolo de cooperação os Associados do NERA beneficiarão de condições mais vantajosas no acesso aos serviços contratualizados, nomeadamente através da aplicação de um desconto de 20%.
Para obter mais informações sobre as vantagens que decorrem da presente parceria, convidamos todos os interessados a entrar em contacto connosco, através dos contactos habituais (nera@nera.pt | 289 41 51 51).
PME LÍDER 2025 | CANDIDATURAS ATÉ 28 DE NOVEMBRO DE 2025
Estão abertas até 28 de novembro as candidaturas ao estatuto PME Líder 2025.
Para candidatar a sua empresa, deve manifestar interesse junto de um dos bancos parceiros desta iniciativa, que efetuará a análise do perfil de risco, formalizando posteriormente a proposta ao IAPMEI.
A comunicação da atribuição do estatuto PME Líder é feita pelo IAPMEI ou pelo Turismo de Portugal, no caso das empresas do setor do Turismo.
As PME Líder, além do prestígio conferido por esta distinção, têm ainda acesso a um conjunto de benefícios, como condições especiais junto da banca e de uma rede de serviços em várias áreas.
TEAM COOKING SOLIDÁRIO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA COM IMPACTO SOCIAL
O Natal é, por excelência, uma época de partilha, união e gratidão. É também o momento ideal para fortalecer laços dentro das equipas e contribuir para a comunidade. Com este espírito, a Tertúlia Algarvia, em parceria com a Refood, convida a sua empresa a viver uma experiência inesquecível: o Team Cooking Solidário.
Esta iniciativa alia o convívio e o trabalho em equipa à responsabilidade social. Ao longo da sessão, os participantes são desafiados a colaborar na confeção de uma receita tradicional, orientados por chefs experientes. Parte das refeições é partilhada num momento de celebração entre colegas, e a outra parte é doada à Refood, apoiando famílias em situação de vulnerabilidade alimentar.
Mais do que um jantar de Natal, o Team Cooking Solidário é uma oportunidade para:
Este Natal, transforme o tradicional jantar da empresa numa experiência com propósito, sabor e impacto.
Partilhe momentos únicos, fortaleça a sua equipa e ajude quem mais precisa.
Clique aqui para ver um vídeo de apresentação
Clique aqui para pedir informações.
TURISMO DE LUXO MUNDIAL REÚNE-SE NO ALGARVE EM 2026
O Algarve foi o destino escolhido para acolher, em 2026, uma das cinco edições anuais do evento internacional Journeys, uma iniciativa de referência dedicada ao turismo de luxo e à promoção de relações comerciais entre compradores e fornecedores do setor especializados neste segmento. O anúncio foi feito no passado dia 9 de outubro, durante a gala de encerramento do Journeys Ibiza 2025.
Com o apoio da Associação Turismo do Algarve (ATA), através do Plano Extraordinário de Promoção Turística, o Journeys Algarve 2026 vai ter lugar entre 19 e 22 de outubro de 2026, sendo esta a primeira vez que o evento se realiza em Portugal.
Esta edição será inteiramente dedicada à região, destacando a autenticidade, a hospitalidade e a qualidade da oferta turística algarvia. Entre os participantes estarão 40 compradores internacionais de viagens de luxo, provenientes de mercados estratégicos como os Estados Unidos e o Canadá, bem como, exclusivamente, 40 empresas associadas da ATA direcionadas a este tipo de turismo.
O formato ímpar dos eventos Journeys – conhecido como Fam-Meet® – é um dos principais elementos diferenciadores desta iniciativa, apostando numa abordagem que alia encontros profissionais e a participação em experiências locais genuínas, como forma de promover relações de confiança entre os presentes e de contribuir para resultados de negócio duradouros.
A organização do evento segue ainda uma filosofia de sustentabilidade e de valorização dos recursos locais, privilegiando produtos e serviços da região em todas as fases da programação e funcionando como uma montra do que melhor se faz no Algarve.
Com esta escolha, o Algarve passa a integrar a exclusiva lista de destinos internacionais que acolhem os eventos Journeys, ao lado de Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos
A NOVA OBRIGAÇÃO DE TRANSPARÊNCIA SALARIAL
Aproxima-se a data de 7 de Junho de 2026, em que terminará o prazo para transposição da Diretiva 2023/970, de 10 de Maio, cujo objetivo é “reforçar a aplicação do princípio da igualdade de remuneração por trabalho igual ou de valor igual entre homens e mulheres através de transparência remuneratória e mecanismos que garantam a sua aplicação”.
Historicamente, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, o Tratado para o Funcionamento da União Europeia, o Tratado da União Europeia, a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e a nossa Constituição, como leis mestras do nosso ordenamento jurídico, afirmam a igualdade entre homens e mulheres.
Diplomas posteriores, como a Diretiva 2006/54, de 5 de Julho e a Lei 60/2018, de 21 de Agosto e, naturalmente, o nosso Código do Trabalho proíbem a diferença salarial homens e mulheres (o “Gender Pay Gap”) e contêm medidas com vista a reduzir a desigualdade entre homens e mulheres.
No entanto, a razão para, com demasiada frequência, sermos informados dos anos que levará a eliminar a diferença remuneratória entre homens e mulheres, é, justamente, o facto de estas normas, muitas delas em vigor há décadas, não serem cumpridas na prática.
A Diretiva 2023/970 tem de ser vista como uma norma de “reforço”, um reconhecimento institucional ao nível europeu, e que se quer transpor para o nível de cada Estado-Membro, de que as normas existentes não têm sido implementadas. Essa falta de aplicação prática é multifatorial, no sentido de que existem razões diferentes para a evidente diferença salarial. Já a falta de exercício dos seus direitos por parte dos trabalhadores afectados está directamente relacionada com a falta de informação sobre os níveis de remuneração das categorias de trabalhadores que executam trabalho igual ou de valor igual.
Assim, para facilitar a implementação das normas e também abrir uma avenida aos trabalhadores que possam querer reclamar das suas condições iníquas, mas não tenham a informação necessária para confirmar a diferença salarial ou a profundidade dessa diferença salarial, a Diretiva vem colocar ao dispor dos trabalhadores novas formas de aceder à informação que lhes seja relevante. Por outro lado, a Diretiva também impõe novos procedimentos para as entidades empregadoras que devem, desde já, começar a rever as suas práticas internas, de modo a poderem cumprir, integralmente, com as novas regras.
O desafio de cumprimento com as novas regras, que se reputam de absolutamente necessárias, será maior em Estados-Membros como Portugal, em que a nossa cultura não aceita, facilmente, as questões de transparência financeira ou salarial.
Também por esse motivo, os esforços de cumprimento devem iniciar-se o mais brevemente possível e será necessário providenciar formação profissional específica aos elementos das equipas de recrutamento e de recursos humanos, que terão de estar preparados para dar resposta às novas exigências.
A situação será mais complexa para as empresas que se encontrem, efetivamente, em incumprimento das regras de igualdade salarial, porquanto, com as novas regras, a falta de conformidade será evidente e potencialmente publicitada, com todas as consequências que daí decorrem, em termos de exposição ao litígio e de danos de imagem, afetando de forma indelével a imagem de marca do empregador. Neste particular, todos os empregadores podem, e devem, verificar o seu Balanço das Diferenças Remuneratórias, disponível na página de submissão do Relatório Único e confirmar, desde já, a situação da empresa no que respeita às diferenças salariais entre homens e mulheres.
Clarificando, as medidas propostas por esta nova Diretiva, e que ainda serão sujeitas a transposição por parte dos Estados-Membros, abrangem várias dimensões, que resumimos de seguida.
Em termos de recrutamento:
Relativamente aos novos direitos do trabalhador, o mesmo tem direito a ser informado sobre a política remuneratória, os critérios utilizados para determinar a remuneração e a progressão dessa remuneração e a solicitar informação sobre o seu nível de remuneração individual e sobre os níveis de remuneração médios, desagregados por sexo, para as categorias de trabalhadores que executem trabalho igual ou de valor igual ao seu – através da estrutura representante dos trabalhadores ou de organismo de promoção da igualdade.
No que respeita às novas obrigações do empregador, há que ter em consideração que:
Por outro lado, a autoridade responsável deve tornar públicos os dados relativos à disparidade remuneratória em função do género, incluindo das componentes complementares ou variáveis, valores medianos, proporção de trabalhadores femininos e masculinos e categorias de trabalhadores desagregadas por salário e componentes complementares ou variáveis.
Por fim, há que ter em conta que sempre que as remunerações reportadas pelo empregador revelem uma diferença, entre os níveis de remuneração médios dos trabalhadores femininos e masculinos de, pelo menos, 5% em qualquer categoria de trabalhadores e o empregador não justifique ou corrija essa diferença no prazo de 6 (seis) meses, terá de conduzir uma avaliação conjunta das remunerações, com os representantes dos trabalhadores, com vista a corrigir as diferenças remuneratórias.
Sendo medidas exigentes e que promovem, efetivamente, a transparência, também terão impacto na realidade social da empresa, na medida em que o nível de informação dos trabalhadores será, potencialmente, o mais elevado de sempre. Em locais de trabalho em que não exista a tradição de transparência salarial ou em que as violações ao princípio da igualdade sejam flagrantes, estas novas regras poderão ter um impacto profundíssimo no ambiente de trabalho. A produtividade e motivação dos trabalhadores, que são o principal ativo da sociedade, deverá ser defendido, preparando, o quanto antes, a elevação a um novo paradigma de transparência no local de trabalho, pois a lei assim o exigirá.
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO (SST): PILAR DA SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL
A promoção da Saúde e Segurança no Trabalho (também referido como, Saúde e Higiene no Trabalho) assume hoje um papel central na estratégia das organizações, refletindo-se não apenas no cumprimento legal, mas também na competitividade, sustentabilidade e valorização do capital humano. Ambientes de trabalho saudáveis contribuem para a prevenção de riscos profissionais, redução do absentismo e melhoria da produtividade.
A PRÉVIA SAFE, com três décadas de experiência ao serviço das empresas e instituições, reafirma o seu compromisso como parceira técnica na implementação de soluções integradas em SST, contribuindo para organizações mais resilientes, seguras e orientadas para o futuro.
PORTUGAL 2030 | SISTEMA DE INCENTIVOS À INTERNACIONALIZAÇÃO DAS PME
Está aberto o Sistema de Incentivos à Internacionalização das PME, no âmbito do Portugal 2030, que visa reforçar a capacidade exportadora e competitiva das empresas portuguesas através da adoção de estratégias de internacionalização e digitalização.
São suscetíveis de apoio as operações de internacionalização dos modelos de negócio das PME que visem a adoção de estratégias de negócio mais avançadas e que aumentem a capacidade de integração em cadeias de valor globais, através de ações no domínio de:
Financiamento:
Candidaturas abertas:
Para mais informações aceder à Ficha Informativa do nosso protocolado RISE Center.
LANÇAMENTO OFICIAL DO PROJETO INTERNACIONALIZAR + ALGARVE 3.0
O projeto, que conta com uma parceria multissetorial de peso, promove a cooperação empresarial regional e a presença do Algarve nos mercados internacionais.
O projeto Internacionalizar + Algarve 3.0 foi apresentado publicamente no dia 30 de outubro de 2025, nas instalações do NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, em Loulé.
A sessão assinalou o lançamento oficial de uma iniciativa estratégica que prevê o desenvolvimento de diversas ações de promoção nos setores agroalimentar, turismo, tecnologia, saúde e mar. O projeto tem como objetivo reforçar a competitividade e a internacionalização do tecido empresarial algarvio, incentivando a cooperação regional e a criação de novas oportunidades de negócio em mercados internacionais.
Embora o projeto já esteja em execução e já disponha de resultados concretos, esta sessão teve como principal objetivo divulgar a sua visão, e principais áreas de atuação, sublinhando o seu papel na valorização das empresas e no posicionamento do Algarve no panorama económico global. A parceria agrega diversas entidades regionais e setoriais, nomeadamente o NERA, a Região de Turismo do Algarve (RTA), a Associação Turismo do Algarve (ATA), a Universidade do Algarve (UAlg), a AlgarOrange e a Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA).
O programa do evento incluiu apresentações temáticas sobre setores estratégicos como turismo, tecnologia, vinhos e citrinos, bem como uma conferência dedicada aos novos desafios da internacionalização das PME num contexto económico em transformação. Entre os oradores convidados estiveram representantes da CCDR Algarve e da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.
O projeto Internacionalizar + Algarve 3.0 – Promoção do Reconhecimento Internacional da Região do Algarve é desenvolvido em copromoção pelo NERA, AlgarOrange, ATA, CVA, RTA e UAlg. A iniciativa beneficia do financiamento do Programa Regional ALGARVE 2030 | Portugal 2030 e da União Europeia.
ALUGUER DE ESPAÇOS:
Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
Atualmente possuímos rede wireless e salas devidamente equipadas, em função dos eventos a realizar, bem como serviço de “catering”. Ao todo, dispomos de 6 salas adequadas ao desenvolvimento de ações de formação ou de reuniões de trabalho, com capacidade entre as 16 e as 30 pessoas sentadas, sendo que duas das mesmas estão equipadas com computadores e vocacionadas para o desenvolvimento de ações de formação de informática. Para além destas salas dispomos também de um auditório indicado para a realização de Seminários, Conferências, Sessões de Informação, Workshops, Fóruns, Tertúlias, com uma capacidade máxima de 140 pessoas sentadas, bem como de uma sala polivalente contígua. Complementarmente, dispomos ainda de um gabinete para pequenas reuniões ou entrevistas com apenas 10 lugares.
Para mais informações entre em contacto connosco ou consulte o nosso Catálogo:
URL: www.nera.pt/aluguer-de-espacos
Telefone: 289 41 51 51 (Chamada para a rede fixa nacional) | Telemóvel: 96 581 76 08 (Chamada para rede móvel nacional)
E-mail: nera@nera.pt
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PARA ALÉM DAS ELEIÇÕES | SEGUIR EM FRENTE
Independentemente dos resultados das eleições autárquicas, uma coisa é certa: o Algarve, a sua economia e empresas, podem ter de enfrentar um quadro bastante mais complexo. Tanto maior quanto mais se acentuarem incertezas resultantes de alterações negativas do quadro político.
Esta eventualidade vai exigir uma forte mobilização de vontades. Temos de nos preparar para uma ação corajosa em defesa dos interesses da nossa região, da nossa economia e das nossas empresas e emprego.
A realidade económica do Algarve é clara. Importa tê-la sempre presente. Reflete desde logo um forte desequilíbrio estrutural.
O Turismo é o setor com maior peso, seja na criação de riqueza, como no número de empresas e de trabalhadores. E vai continuar a ser.
Mas ao mesmo tempo temos um perigoso desequilíbrio estrutural que importa combater utilizando importantes recursos da região, como a agricultura, os setores ligados ao mar, mas também a indústria, o comércio, a construção, a inovação e as novas tecnologias, etc. É fundamental continuar a apostar nestes setores não só para combater o desequilíbrio estrutural e rentabilizar recursos, como para consolidar o próprio turismo e construir o futuro.
Para além das eleições, independentemente do quadro político delas resultante, temos de continuar a percorrer estas duas estradas em simultâneo.
Protagonistas: empresários e suas associações, municípios, instituições públicas regionais, forças políticas empenhadas no futuro económico e social da região.
Numa atitude convergente com os interesses superiores da região.
As linhas de ação são simples
Desde logo, para além do quadro nacional em que nos integramos, devemos lutar para estimular os responsáveis governamentais para apoiar o desenvolvimento dos diferentes setores da economia do Algarve e na superação do seu desequilíbrio estrutural. É do interesse também do país.
Ao mesmo tempo não esquecer algumas áreas de intervenção urgentes no imediato: utilização mais célere dos fundos comunitários, aceleração das medidas relacionadas com os recursos hídricos e energéticos e as políticas de mobilidade, avançamento dos problemas da habitação e acompanhamento da problemática da imigração.
Há muita luta para além das eleições. Não podemos parar. Nem ficarmos pela discussão política.
Seguir em frente.
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
SEMINÁRIO: FUI SELECIOADO PARA UMA INSPEÇÃO TRIBUTÁRIA: E AGORA? | 17 DE SETEMBRO DE 2025
No âmbito da parceria estabelecida entre o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e a TELLES – Sociedade de Advogados, vimos pelo presente informar V. Exa. sobre a realização do Seminário dedicado ao tema “Fui selecionado para uma Inspeção Tributária: e agora? “, que terá lugar no próximo dia 02 de outubro, pelas 14h30m, nas instalações do NERA, em Loulé.
Nos últimos anos, o procedimento de inspeção tributária tem vindo a sofrer algumas alterações de relevo, quer na tramitação, quer na forma como a Autoridade Tributária o encara e dirige. Neste Seminário, essas alterações e forma de atuação irão ser abordadas de forma prática e objetiva pelos advogados especialistas do Departamento de Contencioso Tributário da TELLES – Sociedade de Advogados, assim como explicados os meios de reação contenciosa, caso das inspeções resultem correções e seus efeitos.
Vocacionado para empresários, órgãos de gestão e administração, responsáveis dos Recursos Humanos, trabalhadores, juristas, advogados de empresas e contabilistas, este Seminário será conduzido pelo Dr. José Pedroso de Melo, Dr. Carlos Avelino e Dra. Inês Santos, respetivamente Sócio e Advogados Sénior da TELLES – Sociedade de Advogados.
A participação neste Seminário tem um custo de 20,00€ para os Associados do NERA e de 30,00€ para os não Associados do NERA, sendo a inscrição obrigatória. Neste sentido, a inscrição deverá ser efetuada até ao próximo dia 15 de setembro de 2025, através do preenchimento e submissão do Formulário abaixo indicado:
Programa completo deste Seminário e informações técnicas necessárias AQUI
POR QUE A AVALIAÇÃO PERIÓDICA DO SEU NEGÓCIO É ESSENCIAL PARA CRIAR VALOR E TOMAR MELHORES DECISÕES
No ambiente empresarial atual, caracterizado por elevada competitividade, rápida evolução tecnológica e constantes mudanças regulatórias, conhecer o verdadeiro valor da sua empresa deixou de ser apenas uma questão teórica — tornou-se uma ferramenta estratégica fundamental.
Muitos gestores associam a avaliação empresarial apenas a momentos pontuais, como a venda do negócio, a entrada de investidores ou processos de fusão e aquisição. No entanto, realizar avaliações periódicas oferece benefícios práticos e imediatos para empresas de qualquer dimensão ou setor.
Porque devo fazer uma avaliação da minha empresa periodicamente?
Uma avaliação bem estruturada fornece uma visão objetiva e atualizada sobre a posição da empresa, permitindo que os gestores identifiquem forças, fragilidades e oportunidades de crescimento. Assim, decisões de investimento, expansão ou diversificação passam a estar ancoradas em dados sólidos.
Saber o valor real do negócio serve como base para negociações com bancos, investidores e fornecedores. A avaliação torna-se uma referência credível para acesso a capital, projetar cenários e gerir riscos.
Avaliações periódicas permitem detetar sinais precoces de perda de valor ou ineficiências operacionais. Corrigir estes pontos com antecedência assegura a sustentabilidade do negócio a longo prazo.
A avaliação periódica de empresas não é apenas um exercício contabilístico — é uma prática estratégica que apoia a tomada de decisão, aumenta a confiança no mercado e protege o futuro do negócio.
Seja qual for a dimensão da sua empresa, conhecer o seu valor hoje é a melhor forma de construir o valor de amanhã.
NERA INTEGRA PROJETO NA ÁREA DA AGRO-ROBÓTICA
Está em marcha um novo projeto europeu focado na sustentabilidade e eficiência agrícola, o AGROBOTICS-DITWINS. O objetivo é criar um ecossistema para impulsionar a circularidade e a agro-robótica através de gémeos digitais.
A reunião de lançamento do projeto decorreu nos dias 24 e 25 de setembro nas instalações da Universidad de Málaga – UMA, e contou com a participação dos diferentes parceiros envolvidos, oriundos de Espanha, Portugal e França.
Sob a chancela do programa SUDOE, e através da liderança da UMA, o NERA é um dos parceiros deste projeto que visa a criação de um ecossistema para impulsionar a digitalização e a sustentabilidade no setor agrícola através da integração de robótica e Inteligência Artificial (IA) em living-labs com gémeos digitais. Complementarmente o objetivo é apoiar produtores e empresas agrícolas na transição para o modelo da Agricultura 5.0.
Os próximos passos incluem o mapeamento de empresas para otimização com robótica, o desenvolvimento de um programa piloto de implementação de soluções robóticas e a criação de um ecossistema de partilha de conhecimento. O NERA, em conjunto com Universidade do Algarve, lideram a implementação do projeto-piloto na região do Algarve com ações de capacitação, diagnósticos de maturidade digital, estudos multissectoriais e do setor agrícola, e por fim, na implementação do sistema dos gémeos digitais em empresas regionais do setor.
O projeto AGROBOTICS-DITWINS tem término previsto para maio de 2028, conta com um total de treze parceiros e é cofinanciado pelo Programa Interreg SUDOE 2021-2027, 2.ª Convocatória, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Para mais informação consulte https://www.nera.pt/
PORTUGAL REGISTA EXCEDENTE ORÇAMENTAL DE 1% NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou recentemente as contas nacionais relativas ao primeiro semestre de 2025 e relativas ao ano de 2024.
No 1.º semestre de 2025, o país registou um excedente orçamental, em contas nacionais, de 1% do PIB, mantendo assim o valor registado no período homólogo, que após revisão em alta do PIB de 2024, se fixou igualmente em 1% do PIB.
A contínua manutenção do excedente orçamental, apesar da execução de medidas de alívio fiscal e revisão de carreiras da Administração Pública, é o resultado da política orçamental que Portugal tem seguido, mantendo o Governo a perspetiva de um excedente orçamental neste ano de 0,3% PIB.
De destacar ainda que o crescimento real do PIB foi revisto em alta 0,2 pontos percentuais (p.p) para 2,1%.
O INE reviu também o valor da dívida pública em 2024, que atingiu um valor de 93,6% do PIB. Recorde-se que em 2023 a dívida pública tinha sido de 96,9%, valores também agora revistos em baixa. Desta forma, Portugal reduziu a sua dívida pública em cerca de 3,3 pontos percentuais (p.p.) do PIB, em linha com o objetivo do Governo.
Estes resultados, mérito da capacidade das famílias e das empresas, têm permitido um reforço da confiança na situação orçamental e financeira de Portugal, como as recentes subidas de rating da S&P e da Fitch o atestam.
Contudo, é preciso não interromper este ciclo de equilíbrio orçamental e de redução da dívida pública, de forma que Portugal possa chegar ao fim da década com uma dívida pública abaixo dos 80% PIB, reforçando a confiança dos mercados e dos investidores no nosso país.
ALGARVE É O PRINCIPAL DESTINO DE FÉRIAS NACIONAL DOS PORTUGUESES E ESTRANGEIROS
De acordo com as estimativas rápidas da atividade turística no mês de julho, divulgadas recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Algarve consolidou a sua posição como destino de eleição dos portugueses e principal destino turístico do país.
Em julho, o alojamento turístico no Algarve registou um aumento de 2,3% no número de hóspedes e de 1,9% no número de dormidas, o que se traduz em 30,8% do número total de dormidas (2,8 milhões) registadas no país. As dormidas de residentes aumentaram 2,3%, enquanto as dormidas de não residentes cresceram 1,7% face a 2024.
A estada média na região atingiu as 4,25 noites, o segundo valor mais elevado do país, destacando-se ainda entre os turistas residentes com a estada média mais prolongada a nível nacional (3,99 noites).
Com um valor recorde de 305 milhões de euros em julho, o Algarve foi também a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos, com 34,2% dos proveitos totais e 34,3% dos proveitos de aposento registados no país.
Nota de destaque para o desempenho do mercado norte-americano, com os Estados Unidos a registarem um crescimento superior a 20% em hóspedes (+26%) e dormidas (+26,4%), e o Canadá a apresentar aumentos igualmente significativos em julho (+17,2% em hóspedes e +17,3% em dormidas). Estes resultados confirmam a importância da diversificação de mercados, sustentada numa estratégia orientada para atrair turistas de maior valor e de longa distância.
ALGARVE INVESTE MAIS DE €59 MILHÕES NO CICLO URBANO DA ÁGUA
O Programa Regional Algarve 2030 recebeu até ao passado dia 15 de setembro 19 candidaturas num investimento global superior a 59,3 milhões de euros, traduzindo um novo impulso que a gestão sustentável da água no Algarve está a ganhar.
Com uma taxa média de cofinanciamento de 60% pelo FEDER, os projetos submetidos por Municípios e pela empresa Águas do Algarve no âmbito do Ciclo Urbano da Água reforçam a prioridade dada à eficiência e resiliência hídrica da região. O Governo, através do Ministério do Ambiente e Energia, vai igualmente reforçar o apoio público na contrapartida nacional nos projetos de redução de perdas apresentados pelos Municípios.
Incluindo todas as infraestruturas e serviços que asseguram o fornecimento de água às populações e o seu tratamento, o Ciclo Urbano da Água (CUA) divide-se em dois níveis: em alta e em baixa.
Abrangendo todo o sistema multimunicipal, desde a captação, tratamento e transporte de água até aos municípios, o CUA em alta é robusto e fortemente assegurado pelas Águas do Algarve, que apresentou candidaturas num investimento global superior a 39 milhões de euros.
No âmbito do CUA em baixa, que inclui redes municipais de distribuição de água e recolha de águas residuais, foram apresentadas 15 candidaturas, que representam uma estimativa de investimento total de 18,3 milhões de euros.
Os projetos envolvem municípios, empresas publicas municipais e do estado, na sua qualidade de entidades gestoras de água e saneamento, além da Águas do Algarve, incluem EMARP, TAVIRAVERDE, AMBIOLHÃO, INFRAMOURA e os Municípios de Lagos, Lagoa, Castro Marim, Silves e Monchique e visam intervenções estratégicas como:
Com uma dotação inicial de cerca de 66 milhões de euros de fundos europeus destinados à água, o Programa Regional ALGARVE 2030 estabelece esta política pública como prioridade estratégica. O programa visa promover uma gestão mais eficiente e resiliente dos recursos hídricos, especialmente no Ciclo Urbano da Água, abrangendo desde a captação até à reutilização. O enfoque está na redução de perdas e da intrusão salina nas infraestruturas de distribuição e drenagem, na melhoria da eficiência dos sistemas de abastecimento de água e de saneamento, e no aproveitamento de águas residuais tratadas para usos como a rega de espaços verdes ou de áreas agrícolas. Contempla ainda a implementação de sistemas de monitorização inteligente dos sistemas de abastecimento de água, de saneamento e dos recursos hídricos.
A Comissão Europeia, através da sua comunicação “Estratégia Europeia de Resiliência Hídrica”, de 4 de junho deste ano, considera a água como necessidade básica, um recurso critico e de segurança para a União Europeia, “um recurso finito que deve ser utilizado de forma eficiente”.
Consequentemente é dada prioridade à mobilização dos fundos e ao estabelecimento de indicadores e realização até 2030, “visando aumentar a eficiência hídrica em pelo menos 10% até 2030”.
RENDAS PODEM SUBIR ATÉ 2,24% EM 2026
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou recentemente a estimativa provisória do coeficiente de atualização das rendas para 2026: 2,24%. Este valor resulta da variação média do Índice de Preços no Consumidor (IPC), excluindo habitação, nos últimos 12 meses até agosto de 2025.
O valor definitivo foi conhecido no passado dia 10 de setembro.
O próximo passo será a publicação do coeficiente de atualização, em Diário da República até 30 de outubro de 2025, passando a vigorar a partir de janeiro de 2026.
Como funciona a atualização das rendas?
O coeficiente de atualização anual aplica-se aos contratos celebrados ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) e está regulado pelo artigo 1077.º do Código Civil.
TURISMO DO ALGARVE APOSTA NO MERCADO BRITÂNICO PARA CRESCER NO SEGMENTO NÁUTICO
O Turismo do Algarve marcou presença na 56.ª edição do Southampton International Boat Show, o maior salão náutico do Reino Unido e um dos mais relevantes da Europa, que decorre de 19 a 28 de setembro nessa cidade inglesa.
A participação insere-se no âmbito do Projeto Internacionalizar + Algarve 3.0, desenvolvido em parceria com o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e as Estações Náuticas da Região, beneficiando do cofinanciamento do Programa Regional Algarve 2030 | Portugal 2030 e que tem como principais objetivos reforçar a promoção internacional da oferta náutica de recreio e posicionar o Algarve como destino de referência neste segmento.
Com mais de 100 mil visitantes por edição, este evento representa uma oportunidade única para divulgar junto de operadores, meios de comunicação e do público britânico com elevado poder de compra não só as infraestruturas e equipamentos de topo da região, já premiadas internacionalmente, mas também uma ampla gama de serviços e experiências personalizadas para cada tipo de navegador.
Com cerca de 4 mil postos de amarração, marinas de nível internacional e estações náuticas certificadas, a região oferece uma vasta gama de experiências para diferentes perfis de viajantes: desde atividades de adrenalina como surf, kitesurf ou powerboat, a experiências mais tranquilas como passeios de vela, visitas às grutas, mergulho, pesca desportiva ou observação de vida marinha.
Para além da vertente de lazer, o Algarve tem vindo igualmente a afirmar-se como local de eleição para acolher inúmeros eventos internacionais de alta competição e como base oficial de treino para equipas profissionais de todo o mundo.
Esta diversidade de produtos, aliada a um clima favorável e a ligações aéreas diretas com vários mercados, tem reforçado o papel do turismo náutico como um segmento estratégico no plano de promoção do destino, capaz de reduzir a sazonalidade e de impulsionar a economia costeira da região de forma sustentável.
CITRINOS DO ALGARVE IGP APOSTAM NA INTERNACIONALIZAÇÃO PARA CHEGAR A NOVOS CONSUMIDORES
Até ao final de dezembro de 2026, estão previstas 5 ações de promoção em 4 mercados externos e também 3 iniciativas no Algarve. A participação na Fruit Attraction, em Madrid, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro, marca o arranque desta estratégia.
A AlgarOrange – Associação de Operadores de Citrinos do Algarve, anunciou recentemente o arranque da estratégia de internacionalização dos Citrinos do Algarve IGP (Indicação Geográfica Protegida), que prevê ações de promoção em quatro mercados estratégicos até dezembro de 2026.
Espanha, França, Alemanha e Canadá são os destinos escolhidos, não só por serem mercados com potencial de crescimento para os Citrinos do Algarve IGP, mas também por serem palco das maiores feiras internacionais do setor, reunindo milhares de potenciais clientes de todo o mundo. No total estão previstas 5 ações internacionais nestes países e 3 ações no Algarve, destinadas a promover os Citrinos do Algarve IGP junto dos turistas e visitantes estrangeiros.
Com esta iniciativa, os operadores têm como objetivo aumentar o reconhecimento, notoriedade e visibilidade internacional dos Citrinos do Algarve e fomentar na perceção dos consumidores internacionais a sua qualidade, diferenciação e valor acrescentado. O Algarve é a principal região produtora de citrinos em Portugal.
“Get the taste. Feel the sun”
O slogan escolhido para comunicar esta iniciativa é “Get the taste. Feel the sun”. Convida os consumidores a provar laranjas, tangerinas, clementinas ou limões produzidos no Algarve com condições de excelência: o solo e o clima são únicos da região algarvia onde há 365 dias de sol por ano. Estes citrinos têm o equilíbrio certo entre a doçura e a acidez, casca fina e brilhante e elevado teor de sumo. Com esta mensagem, pretende-se transmitir a experiência sensorial de degustar os Citrinos do Algarve IGP e associar o seu consumo a um estado de espírito positivo, à alegria e ao bem-estar que o sol proporciona.
A primeira ação de promoção acontece já nos próximos dias 30 de setembro, 1 e 2 de outubro, com a participação na Fruit Attraction, em Madrid. É uma das maiores feiras da Europa especializada em frutas, com milhares de visitantes e potenciais clientes.
A estratégia para os Citrinos do Algarve IGP está integrada no projeto INTERNACIONALIZAR + ALGARVE 3.0, que prevê o desenvolvimento, até dezembro de 2026, de várias iniciativas de promoção na área agroalimentar, turismo, tecnologia, saúde e mar.
O projeto Internacionalizar + Algarve 3.0 – Promoção do Reconhecimento Internacional da Região do Algarve, é um projeto desenvolvido em Copromoção pelo NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, pela AlgarOrange, pela Associação de Turismo do Algarve, pela Comissão Vitivinícola do Algarve, pela Região de Turismo do Algarve e pela Universidade do Algarve, beneficiando para o efeito do confinamento do Programa Regional ALGARVE 2030 | Portugal 2030 e da União Europeia.
TEAM COOKING SOLIDÁRIO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA COM IMPACTO SOCIAL
O NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve estabeleceu com a TERTÚLIA ALGARVIA – Centro de Conhecimento em Cultura e Alimentação Tradicional Algarvia, recentemente distinguida pela Região de Turismo do Algarve com a Medalha de Mérito Turístico, uma parceria para a divulgação de uma ação inovadora denominada Team Cooking Solidário: Uma Experiência Formativa com Impacto Social.
No contexto atual, é cada vez mais importante que as ações de formação promovam não só o desenvolvimento de competências, mas também o fortalecimento das equipas e o compromisso social das organizações. Com este objetivo, apresentamos o Team Cooking Solidário, uma iniciativa desenvolvida pela Tertúlia Algarvia em articulação com a Refood.
Esta ação formativa combina momentos de aprendizagem prática com a promoção da coesão de grupo e a contribuição direta para a comunidade. Ao longo da sessão, os participantes são desafiados a trabalhar em equipa na confeção de refeições, sob a orientação de chefs experientes. Todos os materiais, ingredientes e receitas são fornecidos, sendo apenas necessário o envolvimento e a energia da equipa. No final, parte das refeições é partilhada num momento de convívio entre os participantes, enquanto outra parte é doada à Refood, apoiando famílias em situação de insegurança alimentar.
Através desta experiência, é possível:
Se a sua empresa procura uma forma diferenciadora de cumprir os seus objetivos de formação, enquanto promove o espírito de equipa e o impacto social, o Team Cooking Solidário é a proposta ideal.
Clique aqui para ver um vídeo de apresentação
Clique aqui para pedir informações.
ALUGUER DE ESPAÇOS:
Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
Atualmente possuímos rede wireless e salas devidamente equipadas, em função dos eventos a realizar, bem como serviço de “catering”. Ao todo, dispomos de 6 salas adequadas ao desenvolvimento de ações de formação ou de reuniões de trabalho, com capacidade entre as 16 e as 30 pessoas sentadas, sendo que duas das mesmas estão equipadas com computadores e vocacionadas para o desenvolvimento de ações de formação de informática. Para além destas salas dispomos também de um auditório indicado para a realização de Seminários, Conferências, Sessões de Informação, Workshops, Fóruns, Tertúlias, com uma capacidade máxima de 140 pessoas sentadas, bem como de uma sala polivalente contígua. Complementarmente, dispomos ainda de um gabinete para pequenas reuniões ou entrevistas com apenas 10 lugares.
Para mais informações entre em contacto connosco ou consulte o nosso Catálogo:
URL: www.nera.pt/aluguer-de-espacos
Telefone: 289 41 51 51 (Chamada para a rede fixa nacional) | Telemóvel: 96 581 76 08 (Chamada para rede móvel nacional)
E-mail: nera@nera.pt
Descarregue o pdf: Template nerainforma agosto 2025 – Patrocinada
ALGARVE ESTÁ VIVO | VAMOS EM FRENTE!
Têm sido meses difíceis de trabalho duro e preocupações na atividade económica do Algarve, nomeadamente no Turismo e nos setores a ele associados, mas os resultados já conhecidos são animadores e dão razão aos empresários e cidadãos que acreditaram.
O Algarve superou enormes obstáculos, enfrentou campanhas de descredibilização nunca vistas – o abandono de turistas portugueses, preços elevados, insegurança – mas os números conhecidos não revelam que os turistas nacionais tenham decidido afastar-se da região, nem que haja uma diminuição dos turistas estrangeiros e que o turismo tenha sido penalizado.
Vejam-se apenas alguns números sobre o peso do Algarve no turismo nacional referentes ao 2.º trimestre deste ano: o Algarve foi a região que concentrou mais dormidas de residentes e não residentes no país, 27% do total nacional; o Algarve representou 18,2% do total de dormidas só de residentes e 31% do total de dormidas de não residentes (INE, agosto 2025). Trata-se de estatísticas oficiais que não incluem o universo turístico real, como o alojamento local inferior a 10 unidades, que o INE não contabiliza.
Podemos ainda acrescentar os dados do Aeroporto de Faro, com um crescimento acumulado de 7% até junho e de 8% em julho. Ainda não são conhecidos os números de agosto, mas sabe-se que registam um crescimento.
O Algarve tem problemas, enfrenta novos desafios e nós empresários da região somos os primeiros a sabê-lo, mas está vivo, tem força e não vai desistir.
Todos nós conhecemos aspetos menos positivos do Turismo, não só do Algarve, consequência de erros políticos e de gestão cometidos ao longo de décadas e que exigem correção e vontade para impedir que se repitam. Não fugimos a essa realidade, mas temos de enfrentá-la com bom senso, inteligência e sentido de responsabilidade. Assim o exige a preservação da riqueza do Algarve, que é de todos os portugueses e tem um peso importante na economia nacional – empresas, emprego, desenvolvimento regional, progresso social.
O lugar do Turismo na economia
Seria certamente um erro imperdoável pensarmos que o Turismo resolveria todos os problemas do país. E que temos que «apostar» só no Turismo.
Mas seria um erro ainda maior defendermos que podemos prescindir do Turismo num quadro de uma economia que se quer diversificada, moderna e competitiva e do seu contributo para o PIB e para o saldo positivo da Balança Externa. Numa visão do Turismo assente na preservação dos recursos naturais e ambientais, na utilização inteligente do território, sempre numa perspetiva de desenvolvimento sustentável.
É este o nosso desafio. Mas não basta afirmá-lo. É preciso lutar por ele.
O Turismo é um universo complexo, uma verdadeira «constelação de atividades económicas» que exige uma atenção especial.
É urgente avançar com uma reflexão responsável, nacional e regional, sobre a problemática do Turismo, para eliminar mitos, corrigir erros, clarificar ideias e definir uma estratégia nacional inteligente gerida por um instrumento político forte.
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
SEMINÁRIO: MODELOS DE CONTRATAÇÃO DE TRABALHADORES | 17 DE SETEMBRO DE 2025
No âmbito do protocolo de cooperação celebrado entre o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e a TPA – Teresa Patrício & Associados, Sociedade de Advogados, será realizado no próximo dia 17 de setembro, pelas 14h30, nas instalações do NERA, em Loulé, o seminário dedicado ao tema: “Modelos de Contratação de Trabalhadores”.
Neste seminário serão abordadas as diferentes formas de contratação de trabalhadores, nomeadamente as que se encontram previstas no Código do Trabalho, pretendendo-se que as empresas participantes consigam identificar as formas de contratação que melhor se adaptam à sua realidade.
Escolher a forma de contratação adequada à atividade permitirá obter uma maior flexibilidade e rentabilidade da atividade e, também, reduzir o custo suportado com os recursos humanos.
Este seminário, que será conduzido pela Dra. Lídia Silvestre, destina-se a responsáveis de recursos humanos, juristas, advogados de empresas e contabilistas, além de trabalhadores interessados em entender as diferentes formas de contratação.
A participação neste Seminário tem um custo de 20,00€ para os Associados do NERA e de 30,00€ para os não Associados do NERA, sendo a inscrição obrigatória. Neste sentido, a inscrição deverá ser efetuada até ao próximo dia 15 de setembro de 2025 através do preenchimento e submissão do Formulário abaixo indicado:
Programa completo deste Seminário e informações técnicas necessárias AQUI
ALGARVE LIDERA TURISMO NACIONAL EM JUNHO E FECHA SEMESTRE COM CRESCIMENTO CONSOLIDADO NOS PROVEITOS
O Algarve voltou a afirmar-se como destino turístico líder em Portugal no mês de junho, ao concentrar 2,4 milhões de dormidas e 218 milhões de euros em receitas nos estabelecimentos de alojamento turístico, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A região manteve a maior quota nacional, representando 29,4% do total de dormidas e 29% dos proveitos totais registados no país.
O número de hóspedes aumentou 1,5% face ao mesmo mês do ano passado, totalizando 608 mil turistas, com crescimentos tanto no mercado nacional (+0,7%, para 167 mil hóspedes) como no internacional (+1,7%, para 441 mil hóspedes).
As dormidas registaram um crescimento homólogo de 2,3%, impulsionado sobretudo pelos turistas residentes em Portugal (547 mil dormidas, +5,5%) e também pelos não residentes (1,8 milhões de dormidas, +1,4%).
Entre os principais municípios, Albufeira destacou-se como o segundo destino com maior número de dormidas no país (897 mil dormidas, equivalente a 11,1% do total nacional), logo a seguir a Lisboa. Lagos e Portimão registaram os maiores crescimentos do mês, com aumentos expressivos da procura por parte dos residentes.
A estada média no Algarve foi de 3,91 noites, claramente acima da média nacional (2,59 noites), confirmando a atratividade da região para estadias prolongadas.
No plano económico, o Algarve foi também a região com maior contributo para os proveitos gerados pelo turismo, com um crescimento de 7,5% face a junho de 2024. O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 148,73 euros, enquanto o rendimento por quarto disponível (RevPAR) se fixou em 103,54 euros.
Turismo no Algarve com crescimento consolidado no primeiro semestre
No acumulado do 1.º semestre de 2025, o setor do alojamento turístico no Algarve registou 2,3 milhões de hóspedes (+1,7% face ao período homólogo), 8,7 milhões de dormidas (+0,3%) e cerca de 650 milhões de euros em proveitos totais, traduzindo um crescimento expressivo de 5,5%.
Estes resultados confirmam a evolução positiva do destino, com destaque para o crescimento em valor, que se revelou significativamente superior ao crescimento em volume. A subida dos proveitos reflete uma maior capacidade de gerar receita por parte do setor, sinalizando um reforço da qualificação da oferta e da rentabilidade do turismo regional.
O desempenho da região foi igualmente impulsionado pela boa performance do Aeroporto Internacional de Faro, que movimentou mais 7% de passageiros no primeiro semestre, tendo registado o maior crescimento entre os aeroportos do continente.
ALGARVE 2030 LANÇA CONCURSO COM 11 MILHÕES DE EUROS PARA APOIAR EMPRESAS EM TERRITÓRIOS DE BAIXA DENSIDADE DA REGIÃO
O Programa Regional ALGARVE 2030 lançou um novo aviso de concurso destinado a apoiar o investimento empresarial nos territórios de baixa densidade da região, com uma dotação de 11 milhões de euros provenientes de fundos europeus.
O aviso, denominado SICE – Inovação Produtiva – Territórios de Baixa Densidade, tem como objetivo estimular projetos inovadores promovidos por micro, pequenas e médias empresas, visando a transformação do perfil económico da região e o reforço da sua competitividade externa, através da inovação e diversificação.
Além da dotação atribuída pelo ALGARVE 2030, as empresas da região podem ainda beneficiar de uma dotação adicional de 70 milhões de euros, disponibilizada no âmbito do Programa Inovação e Transição Digital (COMPETE 2030).
O apoio financeiro destina-se a projetos que visem:
A taxa máxima de cofinanciamento é de 50%.
O concurso está organizado em duas fases:
PME LÍDER 2025 | NOVO REGULAMENTO JÁ DISPONÍVEL
Já está disponível para consulta o Regulamento PME Líder e PME Excelência 2025.
O prazo para submissão de candidaturas ao estatuto PME Líder 2025 decorre de 15 de outubro a 28 de novembro.
Para candidatar a sua empresa, deve manifestar interesse junto de um dos bancos parceiros desta iniciativa, que efetuará a análise do perfil de risco, formalizando posteriormente a proposta ao IAPMEI.
A comunicação da atribuição do estatuto PME Líder é feita pelo IAPMEI ou pelo Turismo de Portugal, no caso das empresas do setor do Turismo.
As PME Líder, além do prestígio conferido por esta distinção, têm ainda acesso a um conjunto de benefícios, como condições especiais junto da banca e de uma rede de serviços em várias áreas.
AGÊNCIA NACIONAL DE INOVAÇÃO PUBLICA RELATÓRIO NACIONAL DE INOVAÇÃO 2024
A ANI publicou o Relatório Nacional de Inovação 2024 (RNI 2024), uma edição dedicada às áreas da Segurança e Defesa. Coordenado pela ANI, o relatório resulta de um processo de cocriação com entidades públicas e privadas, entre as quais o IAPMEI, e analisa a evolução da inovação em Portugal nos anos de 2023 e 2024.
Entre os dados em destaque, a despesa total em I&D aumentou 40% entre 2020 e 2023, ultrapassando os 4,5 mil milhões de euros. O número de diplomados em áreas de proteção, segurança e defesa cresceu 77,4% desde o ano letivo de 2019/20. O relatório evidencia ainda o papel de Portugal na cibersegurança empresarial, com indicadores acima da média europeia.
O RNI 2024 salienta também o crescimento da inovação nas empresas portuguesas: 44,7% registaram atividades inovadoras entre 2020 e 2022, valor que sobe para 79,1% entre as grandes empresas. A inovação de processo superou a de produto, refletindo uma modernização das práticas produtivas. No European Innovation Scoreboard 2024, Portugal continua a aparecer como inovador moderado.
A infraestrutura científica e digital também evoluiu. A plataforma NAU registou um aumento de 25% no número de utilizadores com a rede RCTS100 a cobrir já 90% das instituições de ensino superior e a plataforma POLEN a ultrapassar os 10 petabytes de dados armazenados.
Apesar dos avanços, o relatório aponta desafios como a valorização da propriedade intelectual, a retenção de talento e a aposta em tecnologias emergentes.
ALGARVE: REGIÃO MODERADA EM INOVAÇÃO NO EXIGENTE CAMINHO DA INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
O Algarve registou progresso no Índice Regional da Inovação da União Europeia, referente ao ano de 2025, passando de “inovador emergente” para “região inovadora moderada”, ou seja, integrando doravante o grupo de regiões europeias que apresentam um índice de inovação entre 70 % e 100 % da média da UE, de acordo com o mais recente relatório da Comissão Europeia.
Este índice é coordenado e revisto de dois em dois anos pela Direção-Geral da Investigação e Inovação da Comissão Europeia e é composto por 23 indicadores.
Na mobilização de fundos europeus geridos através do Programa Regional ALGARVE 2030 a competitividade do ecossistema de inovação é justamente um dos propósitos da política de coesão.
Neste relatório da Comissão Europeia (CE), com os resultados dos últimos dois anos, a região algarvia encontra-se assim mais bem posicionada no ecossistema de inovação, com destaque para a formação ao longo da vida, as despesas em inovação não diretamente ligadas à I&D e a penetração digital no território. Num período temporal mais longo, verificou-se ainda uma melhoria significativa do indicador referente à venda de produtos inovadores para o mercado e/ou para a própria empresa. No reverso da medalha, o Algarve obtém resultados negativos no que concerne a PME que introduzam inovação de produto e, em geral, na proteção da propriedade intelectual a nível europeu, seja em patentes, marcas ou desenho industrial.
Contudo, o relatório destaca a inovação de processo nas PME como sinal positivo e em crescimento no investimento das microempresas e das PME, bem como o aumento de recursos humanos especializados em TIC e o emprego em empresas tecnológicas e inovadoras.
No que respeita à produção científica, o índice regional de inovação também integra indicadores da publicação de artigos e obras de teor científico a nível internacional, vetor em que a região está bem posicionada. Este facto é igualmente destacado na recente análise “Produção Científica Portuguesa 2014-2023 – Ensino Superior Público Universitário”, da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), na qual se assinala que a Universidade do Algarve (UAlg) é a que tem a maior percentagem de publicações em coautoria com instituições estrangeiras, do total publicado entre 2019-2023, na ordem dos 67,7%.
Em termos do impacto das publicações, analisado pela percentagem de publicações entre as 10% mais citadas a nível mundial, a UAlg segue em 2.º lugar entre as universidades públicas nacionais, com um índice de 12,9%. Por tópicos de citação, as publicações de Biologia Marinha da UAlg são mesmo das mais citadas no período entre 2014 e 2023.
Segundo a DGEEC, “a colaboração internacional constitui uma via relevante para integrar redes globais de investigação” e a citação de artigos científicos “atesta não só a qualidade intrínseca da investigação produzida, mas também a sua relevância e visibilidade no panorama científico internacional”.
UNIVERSIDADE DO ALGARVE VAI TER NOVO EDIFÍCIO DIGITAL COM APOIO DE FUNDOS EUROPEUS
O Conselho de Ministros aprovou, no passado dia 7 de agosto de 2025, a realização de um investimento de 7,26 milhões de euros para a construção do Edifício Digital no Campus de Gambelas, em Faro, da Universidade do Algarve (UAlg), uma decisão estratégica de reforço das infraestruturas para cursos técnicos de ensino superior de curta duração.
Este investimento, financiado pelo Programa Regional ALGARVE 2030 no âmbito dos Fundos Europeus da Política de Coesão, irá diversificar e reforçar a oferta formativa de Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) nas áreas da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (EREI) do Algarve, respondendo aos desafios da transição digital.
A nova infraestrutura disporá de espaços para ensino híbrido, laboratório de informática avançado e equipamentos tecnológicos sustentáveis, reforçando a oferta de cursos ligados às áreas digitais e tecnológicas, com destaque para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e para os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) e forte componente prática nas áreas STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
O investimento integra a estratégia de reforço da rede de infraestruturas do ensino superior no Algarve, que inclui também, na segunda fase, a construção de um novo edifício no futuro Campus de Portimão, igualmente apoiado pelo ALGARVE 2030, contribuindo para aumentar a atratividade da região, promover a coesão territorial e qualificar o capital humano.
“PASSE ALGARVE” NA REDE VAMUS AVANÇA JÁ EM SETEMBRO
A partir do próximo mês de setembro já será possível viajar, no Algarve, com um único título de transporte rodoviário. O “Passe Algarve” tem um preço de 40€ e é válido para todas as carreiras de todas as linhas da rede VAMUS, à exceção do Serviço AeroBus.
A sua concretização foi aprovada pelos presidentes de câmara na reunião, que decorreu este mês de agosto, do Conselho Intermunicipal da AMAL e avança no contexto do financiamento possível através do Programa de Incentivo ao Transporte Público Coletivos de Passageiros (Incentiva +TP).
O “Passe Algarve” terá um preço de venda ao público de 40€ mensais, válido para todas as carreiras de todas as linhas da rede VAMUS (independentemente da linha que se utilize, dos quilómetros percorridos em cada viagem e fazendo os transbordos necessários), à exceção do Serviço AeroBus.
Sublinhe-se que os passes já existentes, e que têm um preço inferior a 40€, irão manter o preço que tem vindo a ser praticado desde 2022, de modo a não prejudicar os passageiros que efetivamente não necessitam de um passe para toda a região.
Será igualmente mantida a atribuição dos passes gratuitos, já em vigor, para todos os jovens.
A necessidade de facilitar a vida aos utentes tornando, gradualmente, o serviço de transportes público rodoviário mais moderno, mais económico, mais cómodo e mais adequado às necessidades efetivas de deslocação das pessoas pelo território do Algarve, e ainda proporcionar um preço atrativo que estimule a utilização do transporte público em detrimento do transporte individual, foram algumas das razões pela qual a AMAL, enquanto Autoridade de Transportes nesta área e a VAMUS decidiram avançar com este novo título.
MEDIDA +EMPREGO – ABERTURA DO 2.º PERÍODO DE CANDIDATURAS
As entidades podem a partir de 15 de setembro de 2025 candidatar-se ao apoio à contratação +Emprego.
A Medida +Emprego criada pela Portaria n.º 220/2024/1, de 23 de setembro, consiste na concessão de um apoio financeiro, no valor de 12 vezes o Indexante dos Apoios Sociais, às entidades empregadoras que celebrem contratos de trabalho sem termo, a tempo completo, com desempregados inscritos no IEFP. O valor do apoio pode ser majorado em 35%, em determinadas condições.
O 2.º período para apresentação de candidaturas à medida +Emprego decorre entre as 9 horas do dia 15 de setembro de 2025 e as 18 horas do dia 15 de abril de 2026, nos termos do aviso de abertura de candidaturas, aprovado pelo Conselho Diretivo do IEFP em 7 de agosto de 2025. A data de encerramento poderá ser antecipada, caso, entretanto, seja atingida a dotação orçamental.
As candidaturas são efetuadas pela entidade promotora no portal iefponline, na sua área de gestão.
Antes de se candidatar, consulte o regulamento da medida disponível na página da Medida +Emprego e verifique as regras de acesso à medida.
PRR: PORTUGAL RECEBE 1,34 MIL MILHÕES DE DESEMBOLSO DO 6.º PEDIDO DE PAGAMENTO
Portugal recebeu no presente mês de agosto de 2025 uma nova transferência da Comissão Europeia no montante de 1,34 mil milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Este montante, que inclui 851 milhões de euros em subvenções e 485 milhões de euros em empréstimos, foi desbloqueado com base em resultados concretos: 32 marcos e metas cumpridos em diversas áreas estratégicas, como a saúde, educação, transição digital, clima, floresta e apoio às empresas.
Com este novo pagamento, que na verdade trata-se já do sexto desembolso. Portugal já recebeu 57% da dotação global do PRR.
No passado dia 26 de junho foi submetido o 7.º pedido de pagamento à Comissão, continuando Portugal a cumprir o calendário acordado com Bruxelas.
O 7.º pedido de pagamento do PRR contempla marcos e metas ligadas a 21 investimentos e 5 reformas associadas a áreas estruturantes como saúde, habitação, respostas sociais, capitalização e inovação empresarial, qualificações e competências, infraestruturas, florestas, hidrogénio e renováveis, mar, independência energética e transição ecológica, qualidade e sustentabilidade das finanças públicas, administração pública mais eficiente e escola digital.
Com a realização destes 27 marcos e metas referentes ao 7.º pedido de pagamento, a taxa de execução do PRR subiu para 47%.
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal é financiado por 22,2 mil milhões de euros em subvenções e empréstimos, sendo que os fundos pagos até à data totalizam 11,4 mil milhões de euros, representando 57% do total atribuído.
CONCURSO ANJE – STARTUPS ALGARVE NA WEB SUMMIT LISBOA 2025
A ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários está a promover um concurso para selecionar 24 startups do Algarve que irão integrar a Web Summit Lisboa 2025, um dos maiores eventos mundiais de tecnologia e inovação.
Cada startup vencedora receberá 2 bilhetes de três dias, gratuitos para o evento.
As candidaturas decorrem até ao dia 5 de setembro de 2025, através do LINK
Para mais informação consulte o Regulamento disponível AQUI
Esta iniciativa integra o projeto Algarve Empreende 2026, desenvolvido em parceria com UAlg, AMAL, Algarve Evolution, Algarve STP e NERA, e cofinanciado pelo ALGARVE 2030, Portugal 2030 e União Europeia.
ALUGUER DE ESPAÇOS:
Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
Atualmente possuímos rede wireless e salas devidamente equipadas, em função dos eventos a realizar, bem como serviço de “catering”. Ao todo, dispomos de 6 salas adequadas ao desenvolvimento de ações de formação ou de reuniões de trabalho, com capacidade entre as 16 e as 30 pessoas sentadas, sendo que duas das mesmas estão equipadas com computadores e vocacionadas para o desenvolvimento de ações de formação de informática. Para além destas salas dispomos também de um auditório indicado para a realização de Seminários, Conferências, Sessões de Informação, Workshops, Fóruns, Tertúlias, com uma capacidade máxima de 140 pessoas sentadas, bem como de uma sala polivalente contígua. Complementarmente, dispomos ainda de um gabinete para pequenas reuniões ou entrevistas com apenas 10 lugares.
Para mais informações entre em contacto connosco ou consulte o nosso Catálogo:
URL: www.nera.pt/aluguer-de-espacos
Telefone: 289 41 51 51 (Chamada para a rede fixa nacional) | Telemóvel: 96 581 76 08 (Chamada para rede móvel nacional)
E-mail: nera@nera.pt
Descarregue o pdf: Template nerainforma julho 2025 – Patrocinada
MUITO TRABALHO!
Sim, é disso que precisamos nestes meses de verão, numa região como o Algarve, em que o turismo não só é o setor mais importante da economia, como pelo impacto que tem em muitos outros setores.
Sim, muito trabalho, que é essencial para impulsionar as nossas empresas e acumular energias para os meses difíceis que, sem surpresa, se seguem.
Nós, empresários do Algarve, conhecemos bem as dificuldades que as nossas empresas tiveram de enfrentar nestes últimos anos, mas soubemos resistir, tendo em particular o turismo já ultrapassado os valores pré-covid. Nos dados do primeiro semestre de 2025, os principais índices, são animadores e apontam para bons resultados até ao final do ano. Mas é evidente que não caem do céu, e temos de ter plena consciência de que vão exigir um grande esforço e muita coragem, pois não faltarão momentos difíceis, que já não constituirão surpresa.
A principal preocupação reside na incerteza da evolução do quadro internacional em consequência das medidas e da ação errática e imprevisível do Sr. Trump, medidas económicas e geopolíticas no quadro da evolução da guerra na Ucrânia e do conflito no Médio Oriente, com impacto em todos os continentes, tendo como pano de fundo a disputa da hegemonia mundial entre EUA e China, com a Rússia à espreita e uma Europa frágil e hesitante.
Temos vindo a referir, nas nossas Newsletter, a evolução do universo internacional e alertado para os riscos e incertezas que geram. Vamos continuar a fazê-lo pois é importante seguir a sua evolução.
Perante um quadro político-partidário instável e numa atuação política sem uma maioria estável e transparente, ignorando o que se passa no mundo, os empresários devem fazer sentir com determinação a sua voz junto do Governo e das forças partidárias, no sentido de as mobilizar para uma atuação responsável em defesa da economia e do interesse nacional.
A atual instabilidade política é um perigo para a Democracia, para a Economia e para o País.
Perante este quadro, para além do esforço de muito trabalho nas suas atividades, os empresários e os cidadãos da nossa região, não podem ser meros espectadores da realidade nacional, devem procurar influenciar através do diálogo, as forças políticas interessadas no futuro do país, para uma estratégia e uma ação patriótica conjunta que permita atingir esse objetivo.
O NERA, dentro da sua esfera de atuação e dos recursos que dispõe, tem procurado estar à altura destes desafios. Temos marcado presença ativa nos organismos regionais do Algarve e nas estruturas associativas de âmbito nacional (AIP e CIP-CEP), com o objetivo claro de defender os interesses das empresas da região, dar voz às suas preocupações e contribuir para a construção de soluções que respondam às reais necessidades do tecido empresarial algarvio.
Continuaremos empenhados em ser um elo entre os empresários e os decisores políticos, assumindo o nosso papel com responsabilidade e espírito construtivo, focados no desenvolvimento sustentável da nossa região.
Mãos ao trabalho!
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
EMPREENDEDORISMO EM DESTAQUE NO ALGARVE: «IDEIAS EM CAIXA» ANUNCIOU VENCEDORES
O talento empreendedor do Algarve destacou-se no passado dia 17 de julho, no UAlg Tec Campus, no Campus da Penha (Faro), com a cerimónia de entrega de prémios da 8.ª edição do concurso «Ideias em Caixa». A iniciativa, promovida pela Universidade do Algarve, através do CRIA – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia, distinguiu as ideias de negócio mais inovadoras do concurso.
O concurso «Ideias em Caixa» tem vindo a afirmar-se como uma das mais importantes iniciativas de estímulo ao empreendedorismo no Algarve. Nesta 8.ª edição, foram recebidas centenas de candidaturas, abrangendo áreas estratégicas como Turismo, Economia do Mar, TICE, Saúde, Bem‑Estar e Longevidade, Indústrias Culturais e Criativas, Sustentabilidade Ambiental, Recursos Endógenos Terrestres, assim como o prémio Caixa Geral de Depósitos associada à categoria I&DT.
No total, foram atribuídos oito prémios de 5.000 euros, num total de 40 mil euros em prémios monetários, além de apoio técnico e consultoria especializada, através de coaching empresarial, que permitirá a implementação das ideias de negócio.
A cerimónia contou com a apresentação pública dos projetos vencedores e a entrega dos prémios, num ambiente de celebração e inspiração, representando também uma oportunidade única para conhecer o dinamismo do ecossistema empreendedor regional, num momento de networking aberto à comunidade.
Destaque para os vencedores das diferentes categorias a concurso:
Vencedor Prémio Caixa Geral de Depósitos – «Categoria I&DT»: PhycoFerm.
Um projeto que visa a produção de ingredientes saudáveis e sustentáveis para as indústrias alimentar, nutricional e nutracêutica, utilizam subprodutos agroindustriais como meios de crescimento regenerativos, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade. Impulsionados pelos princípios da economia circular, transformam os resíduos em produtos de alto valor através do cultivo sustentável de microalgas.
Vencedor na Categoria «Sustentabilidade Ambiental»: NaturMaris.
NaturMaris surge como uma solução inovadora, unindo sustentabilidade e saúde animal através de uma linha de suplementos premium desenvolvidos a partir do desperdício da indústria pesqueira, seguindo o conceito zero waste. O projeto valoriza resíduos provenientes da transformação de, por exemplo, salmão, sardinha e atum, como cabeças, espinhas, peles e vísceras, extraindo deles compostos bioativos de elevado valor nutricional.
Vencedor na Categoria «Saúde, Bem-estar e Longevidade»: A.R.G.U.S.
O ARGUS é um sistema inovador baseado em Inteligência Artificial (IA) para automação da codificação médica, relatórios clínicos e agrupamento de diagnósticos, reduzindo a carga burocrática dos profissionais de saúde e aumentando a precisão dos relatórios clínicos.
Vencedor na Categoria «Recursos Endógenos e Terrestres»: Mini Mealz.
A Mini Mealz é um projeto de refeições ultracongeladas especialmente desenvolvidas para bebés e crianças, desde a fase de introdução alimentar até aos 3 anos de idade. O portfólio de produtos inclui uma variedade de opções como sopas, purés, pratos principais, lanches e sobremesas.
Vencedor na Categoria «Digitalização e TIC»: Simplifyer.
O Simplifyer é uma solução digital que transforma recibos em dados financeiros inteligentes, permitindo que consumidores e empresas organizem, analisem e utilizem a informação gerada em cada transação. Utilizando inteligência artificial, a plataforma categoriza automaticamente as despesas, fornece análises em tempo real e ajuda a planear orçamentos e obrigações fiscais.
Vencedor na Categoria «Economia do Mar»: BIO1OneHealth.
Este projeto pretende melhorar a saúde e o bem-estar dos peixes em aquacultura, com base em abordagens baseadas no conhecimento, permitindo a análise de dados para a tomada de decisões, consultoria em bem-estar animal e planos de biossegurança, assim como prevenção de doenças.
Vencedor na Categoria «Turismo»: Viver Tavira.
Este projeto consiste numa plataforma digital que agrega, de forma inovadora, as diversas ofertas de um município, potenciando a interação entre visitantes, residentes e entidades locais. Na sua vertente principal, a aplicação móvel inclui um guia turístico personalizado, que recorre a algoritmos de Inteligência Artificial para sugerir itinerários ajustados aos interesses de cada utilizador, complementados por recomendações de restaurantes, eventos e experiências únicas.
Vencedor na Categoria «Indústrias Culturais e Criativas»: UNICORE.
A UNICORE será um estúdio de animação especializado em realidade virtual (VR), combinando narrativa interativa, design estilizado e tecnologia de ponta na criação de experiências imersivas inovadoras. Ao mesmo tempo, que se dedicará à produção de curtas-metragens, experiências interativas para eventos e exposições, bem como projetos de storytelling imersivo.
Esta iniciativa é promovida pela Universidade do Algarve, através do CRIA, em parceria com o NERA, ANJE, AMAL, Algarve STP e Algarve Evolution, constituindo uma das atividades nucleares do projeto ALGARVE EMPREENDE 2026: Promoção do Empreendedorismo Qualificado na Região do Algarve, um projeto cofinanciado pelo SIAC – Empreendedorismo Qualificado associado ao Conhecimento, do Programa Regional do Algarve 2030 (Algarve 2030).
ALOJAMENTO LOCAL – ALTERAÇÕES AO REGIME ESPECIAL DE ISENÇÃO DE IVA
Desde o dia 1 de julho de 2025, entraram em vigor alterações relevantes ao Regime Especial de Isenção de IVA previsto no artigo 53.º do Código do IVA (CIVA), conforme o Decreto-Lei n.º 35/2025, de 24 de março. Estas mudanças têm impacto direto em todos os titulares de Alojamento Local (AL) que operam como Empresário em Nome Individual (ENI), com especial destaque para os proprietários não residentes em Portugal.
Fim da isenção de IVA para não residentes
Com esta nova legislação, os proprietários de Alojamento Local não residentes deixam de poder beneficiar da isenção de IVA, independentemente do volume de negócios. A partir desta data, será obrigatório:
Já para os residentes em território nacional, a isenção de IVA pode ser mantida, desde que se verifiquem as seguintes condições:
Para além das novas obrigações fiscais, é importante que os proprietários de Alojamento Local façam uma revisão cuidada da forma como emitem faturas e gerem os seus preços nas plataformas digitais, como o Airbnb ou o Booking. O IVA deve estar corretamente refletido nas reservas e comunicado de forma clara aos hóspedes. Estes ajustes são essenciais para evitar penalizações e garantir o cumprimento da nova legislação.
AUTOMATIZAÇÃO E INTELIGÊNCIA DE PROCESSOS: O FUTURO DA COMPETITIVIDADE NAS PME
Num contexto económico em que os desafios da gestão empresarial se intensificam – escassez de recursos humanos, aumento da concorrência, complexidade operacional e necessidade constante de adaptação – muitas PME enfrentam o dilema entre manter estruturas enxutas e, simultaneamente, responder com agilidade às exigências do mercado.
Neste cenário, a transformação digital já não é uma tendência, mas uma ferramenta essencial para a sustentabilidade dos negócios. Automatizar processos não significa apenas reduzir custos ou eliminar tarefas repetitivas, mas sim libertar o capital humano para funções estratégicas, garantindo maior foco na experiência do cliente, inovação e diferenciação no mercado.
A introdução de sistemas inteligentes – como fluxos de trabalho automatizados, dashboards de apoio à decisão, e integração de dados entre departamentos – permite às empresas locais otimizar tempo, garantir consistência nos processos e ter acesso, em tempo real, a indicadores que suportam decisões mais informadas.
Na prática, PME que investem em automatização inteligente registam melhorias significativas em áreas como atendimento ao cliente, marketing, faturação, gestão de leads, recursos humanos e reporting. Esta transição tecnológica, quando bem orientada e alinhada com a estratégia da empresa, contribui não só para aumentar a produtividade, mas também para valorizar os colaboradores, que passam a desempenhar funções com maior valor acrescentado.
Para a realidade do Algarve – marcada por uma forte sazonalidade em setores como o turismo, serviços e comércio – a capacidade de antecipar picos de procura, responder rapidamente a solicitações dos clientes e manter a eficiência operacional ao longo do ano é uma vantagem competitiva determinante.
Num mundo em que tempo e dados são ativos valiosos, a automatização deixa de ser um custo tecnológico e passa a ser um investimento estratégico.
Apostar na eficiência dos processos é, hoje, uma das formas mais eficazes de reforçar a competitividade e a resiliência das PME na região.
REGIME ESPECIAL PARA RESIDENTES NOUTROS ESTADOS-MEMBROS DA EU
A nova lei prevê também um regime especial de isenção em Portugal para sujeitos passivos estabelecidos noutros países da União Europeia. Nestes casos, será possível manter a isenção de IVA em Portugal, desde que o volume de negócios na UE não ultrapasse os 100.000 euros por ano.
Para beneficiar desta exceção, é necessário:
Harmonização fiscal a nível europeu
Estas alterações fazem parte de uma estratégia europeia de harmonização fiscal, promovendo maior transparência na tributação de pequenas empresas e atividades transfronteiriças, especialmente no setor de alojamento de curta duração. Dada a sua aplicação imediata, recomendamos que todos os titulares de AL, em especial os não residentes em Portugal, procurem aconselhamento junto do seu contabilista ou representante fiscal o quanto antes, para garantir o cumprimento atempado e correto da nova legislação.
ALOJAMENTO LOCAL (AL) – FALTA DE SUBMISSÃO DO SEGURO IMPLICA CANCELAMENTO DO REGISTO
Os alojamentos locais (AL), mesmo que tenham o seguro de responsabilidade civil de alojamento local em dia, podem ser encerrados se não submeterem esse documento na respetiva plataforma de entrega do Estado, no portal gov.pt (www.gov.pt).
A nova lei entrou em vigor em 2024 e definiu alterações para os proprietários, obrigando-os a submeter online os documentos relativos ao seguro.
As câmaras municipais vão começar a notificar os proprietários do cancelamento dos registos de AL que não confirmarem o seguro em dia.
O seguro de responsabilidade civil do AL sempre foi obrigatório, mas agora é preciso comprovar que o seguro está em dia através da sua submissão na plataforma Gov.pt. Este processo permite que a validade do mesmo fique visível publicamente no site do RNAL (Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local), permitindo às câmaras municipais controlar o cumprimento desta obrigação.
No fundo, com a última alteração ao Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto (efetuada pelo Decreto-Lei n.º 76/2024, de 23 de outubro), o seguro passou a ser a forma das câmaras municipais identificarem os AL ativos e inativos.
Não submeter o seguro pode levar à perda do registo do AL, mesmo que o titular tenha contratado o seguro.
Qual o seguro que deve ser submetido na plataforma gov.pt?
Só é preciso submeter o seguro de responsabilidade civil do AL que cobre danos patrimoniais e não patrimoniais causados aos hóspedes e aos vizinhos decorrentes da atividade de prestação de serviços de alojamento.
O que acontece se não submeter o seguro de responsabilidade civil na plataforma gov.pt atempadamente?
Caso seja identificado que um alojamento local não possui o seguro submetido na Plataforma Gov.pt ou que o mesmo não está dentro da validade, a câmara municipal procede à notificação do titular desta falta e o mesmo terá um prazo de poucos dias para submeter o seguro na plataforma. Caso não o faça no prazo que consta na notificação da Câmara, o registo será tacitamente cancelado.
Este risco é particularmente grave nos municípios onde há áreas de contenção e suspensão em vigor (exs.: Lisboa, Porto, Mafra, Nazaré), pois pode-se não conseguir registar novamente o AL caso o mesmo seja cancelado.
Até quando é que se tem que submeter o seguro na plataforma do Governo?
O processo de submissão já está a funcionar desde março do ano corrente.
Mas, as câmaras municipais deram alguma tolerância nesta fase de arranque da obrigação antes de começar a notificar os alojamentos locais em falta.
O período de tolerância já está a chegar ao fim e em breve algumas Câmaras devem começar a enviar notificação de intenção de cancelamento para quem ainda não tiver submetido o seguro.
Após enviada a notificação, o titular de AL dispões apenas de alguns dias para submeter o seguro na plataforma gov.pt. Se não fizer no prazo indicado na notificação, o registo é cancelamento automaticamente.
De acordo com a lei, deve-se ter sempre o seguro válido. Isto significa que sempre que a data de validade do seguro submetido estiver a acabar deve renovar-se o seguro e ser submetido novamente na plataforma.
Quem pode submeter o seguro?
A submissão pode ser feita pelo próprio titular se for um particular (escolher opção “próprio”) ou um sócio-gerente responsável da empresa se for um titular empresarial (escolher opção “próprio”).
Em alternativa, a submissão pode ser feita por um terceiro que não seja o titular (escolher opção “representante”), mas para tal tem de ter na sua posse e fazer o upload na plataforma de uma procuração a dar poderes para o ato, devidamente emitida pelo titular do AL.
APOIO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS PME
Foi publicado um Aviso de Concurso, no âmbito do Sistema de Incentivos à Competitividade Empresarial (SICE), dedicado à Internacionalização das Pequenas e Médias Empresas (PME), através de operações em conjunto.
Esta iniciativa tem como objetivo reforçar a presença internacional das PME portuguesas, promovendo o acesso a novos mercados e incentivando abordagens colaborativas de promoção externa.
Visa apoiar operações que envolvam a internacionalização de PME de forma conjunta, através de ações que permitam:
Podem apresentar candidatura entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, de natureza associativa, que desenvolvam atividades orientadas para as PME, designadamente:
Este aviso abrange as regiões NUTS II do continente: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve. A localização do investimento deverá corresponder à região onde se encontra o estabelecimento das PME participantes.
As candidaturas podem ser submetidas, no Balcão dos Fundos, até 30 de junho de 2026 (até às 17h00), em três fases distintas:
ALGARVE É “DESTINO NACIONAL CONVIDADO” DA BTL 2026
O Algarve marcará presença na edição de 2026 da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market, como Destino Nacional Convidado, voltando a desempenhar um papel central naquela que é a maior feira de turismo em Portugal.
A última vez que o Algarve assumiu este lugar foi em 2016 e, dez anos depois, regressará à BTL com uma presença reforçada e com o objetivo claro de valorizar a oferta turística da região.
A presença do Algarve na BTL 2026 será marcada por um novo stand promocional com localização privilegiada no pavilhão 1 da feira, num espaço moderno e atrativo, onde estarão representados municípios, empresas e operadores turísticos, que em conjunto irão promover as várias dimensões da região: do sol e mar ao turismo de natureza, da cultura e património à gastronomia e vinhos, entre outras propostas que valorizam a diversidade do destino.
A 36.ª edição da BTL irá decorrer entre os dias 25 de fevereiro e 1 de março de 2026, na FIL – Feira Internacional de Lisboa. Na última edição, a feira recebeu mais de 82 mil visitantes, o número mais alto de sempre, e contou com 1.500 expositores, ocupando uma área total de 50.000 m². O evento destacou-se ainda pela forte presença internacional, com mais de 100 destinos representados. Em 2026, prevê-se novamente um forte impacto na dinamização da atividade económica, no networking profissional e na promoção turística nacional e internacional.
NOVO BAIRRO COMERCIAL DIGITAL NASCE EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Já está online o VRSA Digital, o novo marketplace de Vila Real de Santo António, desenvolvido no âmbito da iniciativa Bairros Comerciais Digitais, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Esta plataforma marca mais um passo na modernização do comércio tradicional e na transformação digital da economia local.
A medida Bairros Comerciais Digitais insere-se no investimento Transição Digital das Empresas da Componente C16 – Empresas 4.0, do PRR. A iniciativa visa acelerar a transição digital do setor do comércio e serviços, apoiando projetos que integrem soluções tecnológicas para modernizar a relação entre comerciantes, consumidores e territórios. O objetivo é dotar as zonas comerciais de ferramentas digitais que promovam a competitividade, inovação e sustentabilidade dos negócios locais.
O projeto de Vila Real de Santo António representa um investimento global de 895 mil euros e foi aprovado em agosto de 2023. Com o lançamento do VRSA Digital, acessível em bairrodigital.vrsa.pt, os consumidores podem agora descobrir, consultar e adquirir produtos e serviços locais de forma fácil e centralizada, independentemente da sua localização geográfica.
Na apresentação pública do projeto, o presidente da Câmara Municipal, Álvaro Araújo, destacou a importância do novo marketplace enquanto ferramenta de valorização económica e social, indicando que é “um convite à colaboração, à união e à valorização do nosso tecido económico local”, tratando-se de “um espaço onde cada loja tem voz, cada produto tem lugar e cada cliente tem acesso direto à qualidade do nosso comércio”.
A plataforma arranca com 90 estabelecimentos, situados na zona pedonal do centro histórico de Vila Real de Santo António – o chamado Centro Comercial a Céu Aberto – e prevê-se que o projeto se estenda a todo o concelho até setembro de 2025.
MOBILIDADE FUNCIONAL NÃO PODE IMPLICAR DIMINUIÇÃO DA RETRIBUIÇÃO
O trabalhador e a entidade patronal estipulam por acordo a atividade do trabalhador, isto é, quais as funções concretas a desempenhar por este na organização da empresa, o que pode ser feito por remissão para categoria descrita em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou para regulamento interno da empresa.
O trabalhador deve, em princípio, exercer as funções correspondentes à atividade para a qual se encontra contratado, devendo a entidade patronal atribuir-lhe as funções mais adequadas às suas aptidões e qualificação profissional, aqui se compreendendo as que lhe sejam afins ou funcionalmente ligadas, para as quais o trabalhador tenha qualificação adequada e que não impliquem desvalorização profissional.
Sempre que o exercício de funções acessórias exigir especial qualificação, o trabalhador tem direito a formação profissional não inferior a 10 horas anuais.
Mobilidade funcional
No entanto, e quando o interesse da empresa o exija, a entidade patronal pode impor ao trabalhador a realização temporária de tarefas não compreendidas na atividade para que foi contratado – mobilidade funcional.
Assim, estas funções atribuídas ao trabalhador são transitórias e não poderão acarretar uma modificação substancial da sua posição, colocando-o numa situação hierárquica injustamente penosa, e na qual não se verifique qualquer tipo de afinidade entre as tarefas temporariamente cometidas e as que definem a categoria profissional do trabalhador. O recurso à mobilidade funcional não pode implicar para aquele sacrifício que se apresentem, ao nível social, funcional e humano, incomportáveis, designadamente sujeitando-o a situações humilhantes e desadequadas ao seu estatuto profissional, devendo o empregador provar todos estes requisitos da mobilidade funcional.
A mobilidade funcional não pode implicar diminuição da retribuição, tendo o trabalhador direito às condições de trabalho mais favoráveis referentes às funções exercidas.
CONTRATOS A TERMO SÓ PARA NECESSIDADES TEMPORÁRIAS E ATÉ DOIS ANOS
Os contratos a termo, certo ou incerto, só podem ser celebrados para colmatar necessidades temporárias e objetivamente definidas pela entidade empregadora pelo período estritamente necessário.
O art. 140.º do Código do Trabalho prevê exemplos em que tal pode ocorrer:
É ainda possível contratar a termo certo nos seguintes casos:
A duração máxima dos contratos a termo certo é de dois anos, já incluindo um máximo de três renovações, que não podem, em conjunto, durar mais do que o período inicial. Por seu lado, os contratos a termo incerto cessam quando termina a tarefa em causa ou no momento do regresso do trabalhador substituído. Estes contratos não podem durar mais de quatro anos. O trabalho temporário e a prestação de serviços na mesma função são considerados para a contagem dos prazos, tanto nos contratos a termo certo, como a termo incerto.
ALUGUER DE ESPAÇOS:
Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
Atualmente possuímos rede wireless e salas devidamente equipadas, em função dos eventos a realizar, bem como serviço de “catering”. Ao todo, dispomos de 6 salas adequadas ao desenvolvimento de ações de formação ou de reuniões de trabalho, com capacidade entre as 16 e as 30 pessoas sentadas, sendo que duas das mesmas estão equipadas com computadores e vocacionadas para o desenvolvimento de ações de formação de informática. Para além destas salas dispomos também de um auditório indicado para a realização de Seminários, Conferências, Sessões de Informação, Workshops, Fóruns, Tertúlias, com uma capacidade máxima de 140 pessoas sentadas, bem como de uma sala polivalente contígua. Complementarmente, dispomos ainda de um gabinete para pequenas reuniões ou entrevistas com apenas 10 lugares.
Para mais informações entre em contacto connosco ou consulte o nosso Catálogo:
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ALGARVE | VERÃO | NÃO PODEMOS PARAR
O Turismo tem muito que se lhe diga.
Há quem tenha dificuldade em reconhecê-lo, mas é indiscutível que o Turismo é um dos principais setores da economia nacional, desde logo na criação de riqueza (PIB) e no contributo, com as receitas externas que gera, para o saldo positivo da Balança Externa de Portugal. Como é indiscutível que no Algarve, o Turismo, para além de ser a principal atividade económica, é não só a região que mais contribui para esse resultado nacional, como tem um efeito dinamizador de todos as outras atividades.
Para além das empresas mais diretamente ligadas às atividades associadas ao Turismo – alojamento, restauração, atividades de animação, etc. – o comércio, a agricultura, os serviços e outros setores participam com o maior empenho empresarial, no dinamismo económico da região. Sendo que os meses entre junho e outubro têm um peso decisivo.
Os dados oficiais (INE) sobre o balanço da evolução do Turismo no país nos primeiros meses do ano (hóspedes, dormidas, proveitos) são moderadamente positivos, com relevo para o mês de abril, em consequência da Páscoa, induzindo a que as perspetivas para o verão e meses seguintes possam ser animadoras. É importante referir que no contexto internacional a OMT (Organização Mundial do Turismo – Barómetro/maio) aponta uma perspetiva de crescimento a nível global, entre os 2% e os 5%.
É evidente que não devemos ignorar os fatores políticos que derivam do perigoso quadro internacional que todos acompanhamos diariamente e as incertezas que geram em toda a economia mundial e também no Turismo. Esses fatores, ainda que com novas variantes, continuam todos aí.
Mas é precisamente por isso, que o Algarve e as suas empresas, associações e instituições, devem intensificar os seus esforços para que este verão seja consistente para o setor do Turismo, o que significaria dar um contributo não só importante para o conjunto da economia de região, como também do país.
Vamos em frente!
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
ALGARVE LANÇA PLATAFORMA COLABORATIVA DE INOVAÇÃO PARA A ECONOMIA DO MAR
A região do Algarve já tem aprovados cerca de 14,5 milhões de euros de fundos ao abrigo do Programa MAR 2030, destinados sobretudo à promoção dos setores da pesca, aquacultura e transformação de produtos do mar.
Estes primeiros dados reportam-se às aprovações iniciais do MAR 2030 e foram divulgadas na sessão pública dedicada ao desenvolvimento da inovação na economia azul, realizada no passado dia 18 de junho, no auditório dos serviços regionais de agricultura e pescas, no Patacão, numa ação conjunta da CCDR Algarve, I.P. e do NERA.
Esta iniciativa marcou o lançamento oficial da Plataforma de Inovação Colaborativa da Economia do Mar, um dos domínios prioritários da estratégia regional de especialização inteligente (EREI ALGARVE), dinamizada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P.
Durante a sessão, foram apresentadas tendências emergentes e oportunidades estratégicas no domínio do mar, com destaque para o Hub Azul Olhão, uma infraestrutura de inovação financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em 4,7 milhões de euros, centrada na capacitação em biotecnologia azul, aquacultura e robótica.
A intervenção de enquadramento esteve a cargo de Carlos Pinho, da equipa executiva do Fórum Oceano, entidade responsável pelo cluster nacional da economia do mar.
Decorreu de seguida uma mesa-redonda sobre o potencial transformativo regional nas diferentes áreas temáticas (recursos endógenos, conhecimento científico e tecido produtivo inovador) dinamizada pelo CRIA (Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia) da Universidade do Algarve, com a participação do Centro de Ciências do Mar (CCMAR), Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), os Laboratórios Colaborativos S2AquaColab e GreenColab e a empresa Nautiber – Estaleiros Navais do Guadiana.
Os cerca de 50 participantes foram ainda envolvidos numa dinâmica de grupo, organizado pelo NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, no âmbito do Projeto INOVA ALGARVE 3.0, com o objetivo de sinalizar necessidades de investimento e capacitação na fileira do mar, bem como projetos concretos a desenvolver no futuro próximo.
Com este exercício concluiu-se que, na parte dos setores mais tradicionais do domínio (pesca, aquacultura e transformação de produtos do mar), existe uma maior atenção em assegurar melhores condições na governação, licenciamentos e apoios, enquanto nos setores emergentes, como a biotecnologia azul, as prioridades centram-se na transferência do conhecimento científico para as empresas.
As atividades da plataforma irão prosseguir com o objetivo de reunir as entidades e empresas interessadas em lançar e participar em desafios de inovação no setor, iniciando as bases de ações colaborativas, conducentes a projetos integrados com financiamento nacional ou europeu.
No final houve ainda oportunidade para uma visita breve às obras de requalificação em curso visando transformar as instalações do antigo laboratório de sanidade animal num dos mais modernos centros de competitividade em algas, e seus usos, designadamente na produção agrícola e na aquicultura.
PROJETO EUROPEU AGROBOTICS – DITWINS APROVADO
O NERA viu aprovado o projeto europeu AGROBOTICS-DITWINS, financiado pelo programa Interreg SUDOE.
Liderado pela Universidad de Málaga, este projeto visa a criação de um ecossistema para impulsionar a digitalização e a sustentabilidade no setor agrícola através da integração de robótica e Inteligência Artificial (IA) em living-labs com gémeos digitais, bem como apoiar produtores e empresas agrícolas na transição para o modelo da Agricultura 5.0.
As atividades principais incluem o mapeamento de empresas para otimização com robótica, o desenvolvimento de um programa piloto de implementação de soluções robóticas e a criação de um ecossistema de partilha de conhecimento.
O NERA lidera a implementação do projeto-piloto na região do Algarve, contando com o apoio da Universidade do Algarve e da Algar Orange (parceira associada).
O projeto conta com um total de doze parceiros de Portugal, Espanha e França, sendo financiado a 75% pelo programa Interreg SUDOE (2.ª Convocatória).
GARANTIR A SEGURANÇA ALIMENTAR É GARANTIR O SUCESSO DO SEU NEGÓCIO
Na restauração, a confiança dos clientes é conquistada todos os dias.
Manter elevados padrões de higiene e segurança alimentar não é apenas uma obrigação legal, é uma demonstração de respeito pela saúde pública e um fator decisivo para o sucesso do seu estabelecimento.
A implementação de um sistema de segurança alimentar baseado no HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos) permite identificar riscos, prevenir contaminações e assegurar alimentos seguros, protegendo clientes e colaboradores.
Procedimentos simples — como o controlo de temperaturas, higienização rigorosa de utensílios e superfícies, correta manipulação dos alimentos e formação contínua da equipa — devem ser rotina diária.
Invista na segurança alimentar. Além de prevenir problemas, fortalece a reputação do seu restaurante e fideliza quem mais importa: o cliente. A saúde pública começa na sua cozinha.
ESG: O IMPACTO DESTA SIGLA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ALGARVE
Nos dias de hoje, as empresas têm um objetivo maior do que gerar lucro e criar empregos. Esse foi substituído, ou ampliado, por um papel mais abrangente, responsável e estratégico na sociedade, um papel ativo no bem-estar dos seus colaboradores e das comunidades em que se inserem, no equilíbrio ambiental e no seu crescimento sustentável.
Este é o conceito ESG, uma sigla para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), e que tem ganho relevo, devido, sobretudo, aos recorrentes desastres naturais e à mais recente pandemia, que comprovaram que a sustentabilidade financeira de uma empresa deve andar de mãos dadas com a sua sustentabilidade ambiental e social. No fundo, uma nova forma de avaliar a saúde de uma empresa além de lucros ou crescimento, ajudando a compreender quão sustentável é uma organização no longo prazo. Investidores e instituições financeiras já usam este conceito para avaliar o risco e o potencial de retorno de um investimento das empresas antes de conceder crédito ou investimento.
Apesar de o conceito ter nascido em grandes empresas, ele faz igualmente sentido para micro e pequenas empresas, sobretudo no Algarve, cujo tecido empresarial está centrado nos setores do turismo, da agricultura e da construção, o que a torna numa região sensível ao ambiente e dependente do capital humano. Adotar práticas ESG pode ajudar a suavizar as desigualdades sociais, criar empregos de qualidade e garantir práticas de trabalho justas, bem como contrariar os desafios ambientais que a região enfrenta, como a escassez de água e a pressão sobre a costa.
Ainda que, de pequena dimensão e consequente menor capacidade para cumprir as exigências regulatórias, as micro e pequenas empresas podem começar com pequenas ações, cujos impactos são visíveis num curto espaço de tempo.
Ações como práticas de economia de energia e de água, aposta na reciclagem e uso eficiente de recursos reduzem custos operacionais e melhoram a reputação da empresa. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a comunicação ética e o respeito pelas condições laborais, potenciam a atração e retenção de talentos, especialmente os mais jovens, que preferem trabalhar em empresas com propósito e responsabilidade social.
A valorização da marca e reputação e o consequente acesso a novos mercados e clientes, são potenciados pela conquista da confiança junto dos consumidores, parceiros e investidores, sendo mais bem vistas por grandes empresas e instituições públicas que exigem responsabilidade ambiental e social nas cadeias de fornecimento.
A melhoria no acesso a financiamento bancário, através de linhas de crédito verdes e sociais com condições vantajosas para empresas que procuram alinhar-se com os critérios ESG. Também a União Europeia prioriza empresas com práticas ESG no acesso a fundos e incentivos (como PRR, Portugal2030 e Turismo de Portugal), incluindo já despesas relacionadas com ESG nas suas linhas de financiamento. Ser reconhecido com selos ESG, aumenta a pontuação em candidaturas e concursos públicos. Além disso, exige que grandes empresas apresentem um relatório anual ESG, o que afeta diretamente as micro e pequenas empresas suas fornecedoras, forçando-as a apresentar os seus próprios critérios ESG sob pena de “perderem o cliente”.
Para micro e pequenas empresas, adotar critérios ESG pode ser o fator decisivo para o seu crescimento e sustentabilidade do destino. O Algarve não se devia conformar em atender unicamente às expectativas regulatórias pois tem condições para liderar a adoção e execução de estratégias ESG em Portugal. A nível internacional, o destino Algarve terá muito a ganhar em se diferenciar enquanto destino líder em matéria de ESG e cabe às empresas da região garantir este marco.
A AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E OS JUROS A FAVOR DOS CONTRIBUINTES
Sempre que se verifique ter existido pagamento de dívida tributária em montante superior ao devido, a Lei Geral Tributária prevê que a Autoridade Tributária (AT) suporte dois tipos distintos de juros, calculados sobre o capital a restituir.
Em primeiro lugar, os denominados juros indemnizatórios, que a AT é obrigada a pagar, à taxa de 4%/ano, nas seguintes situações:
a) Existência de erro imputável aos serviços;
b) Quando não seja cumprido o prazo legal de restituição oficiosa dos tributos;
c) Em caso de anulação do acto tributário por iniciativa da AT, a partir do 30.º dia posterior à decisão;
d) Quando a revisão do acto tributário por iniciativa do contribuinte se efectuar mais de um ano após o pedido deste (salvo se o atraso não for imputável à AT);
e) Em caso de decisão judicial definitiva, que declare ou julgue a inconstitucionalidade ou ilegalidade da norma legislativa ou regulamentar em que se fundou a liquidação da prestação tributária e que determine a respetiva devolução.
Em segundo lugar, a AT suporta juros de mora agravados, numa taxa actualmente fixada em 16,618%/ano, sempre que:
a) Seja proferida decisão judicial definitiva a determinar a restituição do imposto pago em excesso; e, cumulativamente,
b) Seja ultrapassado o prazo de execução espontânea de decisão judicial transitada em julgado.
Em recente Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, foi abordada a questão de saber se os juros de mora agravados são devidos sempre que exista qualquer atraso na devolução, ou se só devem ter aplicação quando também haja lugar a juros indemnizatórios.
Este tema gerou duas correntes interpretativas opostas:
De um lado, defendia-se que os juros moratórios agravados são devidos sempre que haja atraso na devolução dos valores, independentemente de a administração tributária ter cometido ou não um erro.
A ênfase desta posição está no propósito da norma, que é o de garantir a celeridade na execução das decisões judiciais, penalizando o atraso da administração tributária com uma sanção pelo incumprimento dos prazos a que se encontra adstrita.
A corrente oposta sustenta que os juros agravados só devem ser aplicados quando a administração tributária tenha cometido um erro ou tenha agido de forma ilícita na cobrança dos tributos.
Para esta visão, os juros agravados funcionariam como uma compensação adicional do contribuinte, pelos danos decorrentes da actuação ilegal da administração, e não como uma simples penalização pelo atraso.
Dada a aparente divergência de interpretações entre os tribunais inferiores, o Supremo Tribunal Administrativo (STA) veio terminar a querela e uniformizar a jurisprudência sobre este tema.
No Acórdão n.º 1/2025, o STA decidiu que os juros agravados, previstos no n.º 5 do artigo 43.º da LGT são sempre devidos, quando a administração tributária ultrapassa o prazo estabelecido para devolver o valor indevidamente pago mesmo que não haja erro da parte da administração tributária, nem se verifique qualquer outro fundamento para aplicação de juros indemnizatórios.
A decisão uniformizadora do STA deixou claro que os juros agravados têm uma função puramente sancionatória, ou seja, são uma medida compulsória, que visa pressionar a administração tributária a cumprir as suas obrigações dentro do prazo, independentemente de ter ocorrido ou não um erro administrativo. Isso implica que, mesmo que a administração tributária tenha agido sem dolo ou negligência, será, ainda assim, penalizada pelo atraso na execução das decisões judiciais.
Portanto, mesmo que ao caso concreto não haja de contabilizar juros indemnizatórios, a AT pode, não obstante, ser forçada a pagar juros de mora agravados.
Este entendimento fortalece os direitos dos contribuintes e impõe uma maior responsabilidade à administração tributária no cumprimento das suas obrigações, instando-a a praticar o princípio da boa administração.
PREÇOS DA HABITAÇÃO ACELERARAM PARA 16,3% E O NÚMERO DE TRANSAÇÕES AUMENTOU 25,0% – 1. TRIMESTRE DE 2025
No 1.º trimestre de 2025, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) cresceu 16,3% em termos homólogos, mais 4,7 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior. No trimestre de referência, a taxa de variação dos preços das habitações existentes foi 17,0%, acima da observada nas habitações novas (14,5 %).
Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 4,8% (3,0% no trimestre precedente). A categoria das habitações existentes registou um crescimento dos preços superior ao das habitações novas, com variações de 5,3% e 3,7%, respetivamente.
Entre janeiro e março de 2025, transacionaram-se 41 358 habitações correspondendo a um crescimento homólogo de 25,0% (variação de 32,5% no trimestre anterior) e a uma redução em cadeia de 8,5%. Em valor, as transações registadas ascenderam a 9,6 mil milhões de euros, mais 42,9% face a idêntico período de 2024.
No trimestre de referência, as habitações adquiridas por compradores pertencentes ao setor institucional das Famílias corresponderam a 35 967 unidades (87,0% do total), totalizando 8,3 mil milhões de euros (86,2% do total). Neste período, 5,1% do número total de transações (2 098 habitações) envolveram compradores com um domicílio fiscal fora do Território Nacional, percentagem que sobe para 8,2% se se considerar o valor transacionado.
GOVERNO REFORÇA EXIGÊNCIA NAS LEIS DE NACIONALIDADE E RESIDÊNCIA
O Conselho de Ministros do passado dia 23 de junho aprovou quatro diplomas relativos à nacionalidade, estrangeiros, criação de uma unidade de estrangeiros e fronteiras e autorizações de residência.
Nacionalidade
Altera-se a atribuição da nacionalidade aos descentes de estrangeiros que residam em território nacional, passando a exigir que os pais tenham residência legal há três anos, e só se a vontade de que o filho seja português for manifestada.
Altera-se a atribuição da nacionalidade aos estrangeiros que residam em território nacional, passando a haver um prazo de sete anos para os cidadãos dos países lusófonos e dez anos para os de outros países; este prazo começa a contar com a obtenção do título de residência.
Exige-se conhecimento da língua e da cultura portuguesa.
Exige-se conhecimento suficiente dos deveres e direitos dos cidadãos portugueses e da organização política do País, comprovado através de testes.
Exige-se que, no pedido de naturalização, seja feita declaração solene de adesão aos princípios fundamentais do Estado de direito democrático.
Inviabiliza-se a naturalização dos que foram condenados a penas efetivas de prisão.
Extingue-se o regime extraordinário de naturalização dos judeus sefarditas portugueses.
Restringe-se a naturalização por ascendência portuguesa, limitando-a até aos bisnetos dos portugueses.
Determina-se a perda de nacionalidade a cidadãos naturalizados há menos tempo como sanção acessória, sempre decretada por um juiz, para crimes de elevada gravidade em que tenha ido decretada prisão efetiva igual ou superior a cinco anos.
Estrangeiros
Altera-se a Lei de Estrangeiros no que respeita a entradas de cidadãos da CPLP, reagrupamento familiar e vistos de procura de trabalho.
Os vistos para entrada sem contrato ou promessa de trabalho subsistem apenas para pessoas altamente qualificadas. O Governo encetará negociações com as instituições do ensino superior para criar um regime para atrair talento, criando também um canal próprio na AIMA.
As regras do reagrupamento familiar são apertadas:
Exige-se dois anos de residência legal para que este direito possa ser exercido.
Restringe-se o pedido de reagrupamento de pessoas que estejam em território nacional a menores; os maiores terão de o pedir fora do território nacional e ser sujeitos a deferimento pelas autoridades portuguesas.
Obriga-se a que o alojamento seja adequado e que os meios de subsistência sejam adequados, sem incluir prestações sociais.
Obriga-se a que sejam previstas medidas de integração para a família, designadamente, aprendizagem da língua, e frequência do ensino obrigatório, para os menores.
Os pedidos podem ser indeferidos por razões de ordem pública, segurança e saúde pública.
Elimina-se o regime atual de deferimento tácito.
Portugal está vinculado ao acordo da CPLP, pelo que se mantém a dispensa de parecer da AIMA para os vistos CPLP, mas passa a ser exigido um parecer da unidade de fronteiras do Sistema de Segurança Interna na atribuição destes vistos.
O pedido de autorização de residência CPLP fica limitado a quem disponha de visto de residência, deixando de ser possível pedi-lo em território nacional com vistos de turismo ou com isenção de visto.
UNEF
O referido Conselho de Ministros aprovou ainda a Proposta de Lei de criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras na PSP.
Finalmente, aprovou um diploma que prorroga até 15 de outubro as autorizações de residência que têm vindo a ser prorrogadas automaticamente, algumas desde a pandemia, e que terminam até 30 de junho, e determinar que serão renovadas, caso o pedido seja feito, até àquela data.
PEPAC – PRÉMIO INSTALAÇÃO JOVENS AGRICULTORES (1.º CONCURSO | 3.º PERÍODO)
O 3.º período de apresentação de candidaturas aos apoios aos Jovens Agricultores abriu no passado dia 4 de junho e decorre até ao próximo dia 4 de setembro.
Recorde-se que a 26 de novembro, foi publicada a Portaria n.º 303-A/2024/1, que estabelece o regime de aplicação dos apoios destinados aos Jovens Agricultores, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal (PEPAC Portugal).
O principal objetivo é fomentar a instalação de jovens agricultores e promover o rejuvenescimento do setor agrícola em Portugal, integrando práticas sustentáveis e inovadoras.
Podem beneficiar dos apoios previstos na referida portaria:
Pessoas singulares: Jovens agricultores entre os 18 e 40 anos, que se instalem pela primeira vez e dediquem a sua atividade em exclusividade à agricultura;
Pessoas coletivas: Sociedades por quotas onde os sócios-gerentes sejam jovens agricultores, com maioria no capital social e uma participação individual superior a 25%.
Critérios de seleção das candidaturas
Para efeito de seleção de candidaturas aos apoios previstos no âmbito da tipologia C.2.2.1, ‘Prémio instalação Jovens Agricultores’, são considerados, designadamente, os seguintes critérios:
a) Apresentem formação agrícola adequada;
b) Apresentem acompanhamento técnico especializado;
c) Promovam o emprego em zonas rurais;
d) Apresentem investimentos em zonas desfavorecidas, em regiões menos desenvolvidas ou outras;
e) Promovam a igualdade de género, através da discriminação positiva das mulheres.
Para efeito de seleção de candidaturas aos apoios previstos no âmbito da tipologia C.2.2.2, ‘Investimento produtivo Jovens Agricultores’, são considerados, designadamente, os seguintes critérios:
a) Apresentem investimentos em zonas desfavorecidas, em regiões menos desenvolvidas ou outras;
b) Apresentem investimentos em soluções digitais;
c) Apresentem investimentos em tecnologias do uso eficiente da água;
d) Apresentem investimentos para a utilização de energias renováveis;
e) Apresentem acompanhamento técnico especializado.
Poderá candidatar-se num dos seguintes períodos para apresentação de candidaturas:
– 1.º Período: 28 de novembro de 2024 a 28 de fevereiro de 2025 (prorrogado até 5 de março);
– 2.º Período: 5 de março a 3 de junho de 2025;
– 3.º Período: 4 de junho a 4 de setembro de 2025;
– 4.º Período: 5 de setembro a 30 de dezembro de 2025.
SELO SAVE WATER REGISTA POUPANÇA ANUAL DE 13% NO CONSUMO DE ÁGUA NO SETOR TURÍSTICO DO ALGARVE
O Turismo do Algarve, o Turismo de Portugal e a ADENE – Agência para a Energia revelam o 6.º Relatório de Monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve, que assinala o primeiro ano completo de implementação da iniciativa associada ao selo “Save Water”.
Os dados recolhidos entre março de 2024 e março de 2025 evidenciam um balanço claramente positivo: os empreendimentos turísticos aderentes atingiram uma redução de 13% no consumo absoluto de água e de 10% no consumo específico (por dormida) relativamente aos consumos registados em 2023.
Este desempenho traduz uma poupança superior a 348 mil metros cúbicos de água, equivalente a cerca de 2% da capacidade útil armazenada nas albufeiras do Algarve. Esta redução traduz-se também numa poupança média anual superior a 6.700 euros por empreendimento, com benefícios simultaneamente ambientais e económicos.
À data de 31 de março de 2025, 105 empreendimentos turísticos – representando mais de 30% da capacidade de alojamento instalada – aderiram voluntariamente ao Compromisso. Foram identificadas e planeadas mais de 3100 medidas de eficiência hídrica, das quais 73% já estão implementadas. No que respeita ao Alojamento Local, a adesão encontra-se ainda numa fase inicial e de registo na plataforma.
A par da consolidação dos resultados alcançados, as três entidades continuam a trabalhar com as associações representativas do setor no alargamento do âmbito de aplicação do selo Save Water, incluindo outras atividades como o rent-a-car, a animação turística e a restauração. Está igualmente em curso a avaliação de novos apoios financeiros e o reforço das ações de sensibilização e apoio técnico com vista a incentivar a adesão por parte de um maior número de empreendimentos turísticos e unidades de Alojamento Local. Em paralelo, está assegurada a continuidade da monitorização durante 2025, ano em que muitas das medidas estruturantes já implementadas continuarão a produzir efeitos concretos.
O selo Save Water continuará a constituir um eixo prioritário das campanhas de sensibilização ambiental promovidas pelo Turismo do Algarve, com o apoio do Turismo de Portugal. O objetivo é reforçar a resiliência, a eficiência e a sustentabilidade do setor turístico da região.
SENHORIOS TÊM 30 DIAS PARA COMUNICAR O CONTRATO DE ARRENDAMENTO
A comunicação de contratos de arrendamento às Finanças é uma obrigação essencial para os senhorios em Portugal, prevista no artigo 60.º do CIRS e regulamentada pela Portaria n.º 98-A/2015. Esta medida assegura a transparência fiscal e o correto apuramento dos rendimentos prediais (categoria F do IRS).
Estão obrigados a comunicar os contratos os proprietários que celebrem arrendamentos, subarrendamentos, cessões de exploração, contratos de alojamento local ou rendas vitalícias, aplicando-se a pessoas singulares e coletivas. A obrigatoriedade mantém-se mesmo quando o imóvel se destina a habitação permanente, independentemente da emissão de recibos eletrónicos.
O contrato deve ser comunicado eletronicamente no Portal das Finanças até 30 dias após o início, alteração ou cessação. Não é necessário comunicar renovações automáticas sem alterações. Sempre que haja mudança de renda, prazos ou intervenientes, é obrigatória nova comunicação.
O incumprimento constitui infração tributária, com coimas que variam entre 150€ e 3.750€, agravadas em caso de reincidência. A omissão pode levar à correção dos rendimentos, cobrança de juros e até inspeção fiscal.
Além disso, impede a emissão de recibos eletrónicos e pode comprometer a dedução de despesas. Recomenda-se que o senhorio guarde cópia do contrato e verifique no Portal o cumprimento das obrigações, evitando sanções e garantindo o cumprimento da lei.
A declaração fiscal a entregar para comunicar um contrato de arrendamento às Finanças é o Modelo 2 de Arrendamento, previsto no artigo 60.º do CIRS e regulado pela Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março.
PERÍODO DE DESCONTOS MÍNIMO DE SEIS MESES PARA ATRIBUIÇÃO DO SUBSÍDIO DE DOENÇA
O trabalhador (por conta de outrem ou independente) pode beneficiar de subsídio de doença, no dia em que deixa de trabalhar por doença. Para isso, tem de ter trabalhado e descontado durante seis meses (seguidos ou não) para a Segurança Social ou outro sistema de proteção social que assegura um subsídio em caso de doença.
Para completar este prazo de 6 meses é considerado, se necessário, o mês em que a baixa tem início desde que tenha trabalhado e descontado, pelo menos, um dia nesse mesmo mês.
Se o beneficiário tiver 6 meses seguidos sem descontos ou se tiver esgotado o período máximo de atribuição do subsídio de doença, é necessário que cumpra novo prazo de garantia (descontar novamente durante 6 meses, seguidos ou não) para voltar a ter direito ao subsídio de doença.
Relativamente ao índice de profissionalidade previsto na lei, para usufruir de subsídio de doença o beneficiário tem de ter trabalhado pelo menos 12 dias nos primeiros quatro meses dos últimos seis. Estes seis meses incluem o mês em que deixa de trabalhar por doença.
Se o titular tiver uma nova incapacidade e se não tiverem decorrido 60 dias desde o fim da baixa anterior, não precisa de trabalhar 12 dias para ter direito a novo subsídio de doença. Para o índice de profissionalidade são contados: os dias de trabalho; dias de baixa (se esta tiver começado nos 60 dias a seguir ao final da baixa anterior); dias em que esteve a receber subsídio por proteção na parentalidade.
Os trabalhadores independentes ou empresários em nome individual e os beneficiários do seguro social voluntário devem ter a situação contributiva regularizada até ao fim do terceiro mês imediatamente anterior àquele em que teve início a incapacidade. A situação contributiva irregular implica a suspensão do pagamento do subsídio de doença a partir da data em que o mesmo é devido. Porém, o beneficiário readquire o direito ao subsídio desde que regularize a situação contributiva nos 3 meses posteriores ao mês em que tenha ocorrido a suspensão.
Assim, para receber subsídio de doença, o trabalhador terá de:
Para o índice de profissionalidade contam:
Montante a receber
Está dependente da duração da doença:
ALUGUER DE ESPAÇOS:
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Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
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POR ONDE ANDA, PARA ONDE VAI, ESTE NOSSO PAÍS?
Tivemos um Governo sem maioria durante quase um ano, a que se seguiram umas semanas de dura disputa eleitoral de que resultou um novo executivo, também ele minoritário, que não vai ter uma vida fácil.
Estamos já na batalha eleitoral para as eleições autárquicas, que só se realizarão em outubro.
As eleições para a Presidência da República só se realizarão no início de 2026, mas os candidatos já estão no terreno em campanha.
Este quadro, de uma forma ou de outra, tem consequências incalculáveis na economia, na atividade das empresas, na vida dos portugueses. Temos de agir.
Só nos resta um caminho a nós cidadãos e em particular aos empresários: independentemente das avaliações políticas que cada um de nós possa fazer, e a Democracia dá-nos essa liberdade, temos de unir esforços para contribuir de forma responsável para a definição de um rumo certo para o nosso país. Tendo sempre em conta as incertezas e riscos que resultam do quadro internacional.
O discurso do Primeiro-Ministro na tomada de posse aponta algumas linhas de ação que despertam interesse, apesar de algumas delas já terem sido prometidas no anterior Governo e terem ficado pelo caminho. Por exemplo: reforma do estado; valorização dos recursos humanos; uma economia dinâmica; crescimento económico; aumento da criação de riqueza e melhoria das condições de vida; justiça fiscal; contas públicas equilibradas; política migratória responsável; segurança, etc.
É evidente que não são objetivos fáceis. Mas devemos agir para que sejam postos em execução e dispormo-nos para contribuir para o seu sucesso.
Impõe-se, desde já, começar por sensibilizar os empresários, as suas associações, as comunidades locais, a nossa região, para essa ação.
O NERA dispõe-se a participar nesta batalha no Algarve, ao lado de outras associações e entidades regionais, tendo em conta a especificidade da nossa estrutura económica.
O NERA está já a colaborar com a CIP – Confederação Empresarial de Portugal, como membro da sua Direção, com o objetivo de sensibilizar o Governo em torno dos objetivos referidos.
O rumo e o futuro do nosso país, da nossa região, vai depender em larga medida da ação dos cidadãos e em particular dos empresários.
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
PARCERIA DIBEST REÚNE EM FARO PARA IMPULSIONAR A ECONOMIA AZUL
O NERA, em parceria com o CRIA da Universidade do Algarve, foram as entidades anfitriãs da quarta reunião presencial do projeto DIBEST. Entre 27 e 29 de maio, a cidade de Faro recebeu uma comitiva de cerca de 25 participantes de Espanha, França, Irlanda e Portugal. A meta central do encontro foi dar continuidade à capacitação e digitalização de microempresas da economia azul do espaço atlântico.
O projeto DIBEST – Inovação Digital para a Economia Azul e Turismo Social – é uma iniciativa cofinanciada pelo programa Interreg Espaço Atlântico. O seu principal objetivo é capacitar e digitalizar microempresas (com menos de 10 colaboradores) que atuam no setor da Economia Azul e do Turismo Social, abrangendo áreas como alojamento, restauração, agências de viagem, lazer, animação e turismo marítimo.
Desde janeiro de 2025 que o projeto tem vindo a implementar um programa de capacitação digital gratuito, que já contabiliza sete sessões e retomará para mais seis após a estação estival. Paralelamente, têm sido realizados vários workshops, sessões de networking e está em curso um processo de mentoria personalizada em áreas cruciais como marketing digital, comunicação, design, tecnologias e economia circular e inclusiva.
O NERA recrutou um total de 15 microempresas algarvias para este programa. A base do programa oferece capacitação digital estratégica, mentoria liderada por especialistas, planos de ação para a digitalização e oportunidades de networking com microempresas de toda a Europa. Esta iniciativa visa não só melhorar o desempenho digital das empresas, mas também permitir que beneficiem das potenciais oportunidades de redução de custos que a transição digital pode gerar. As capacitações abordam temas como storytelling, comércio online, plataformas de reservas, mecanismos de financiamento, processamento de dados, cibersegurança e inteligência artificial.
O próximo encontro presencial da parceria está agendado para outubro, em Espanha (Galiza), com o objetivo de organizar os workshops transnacionais do projeto.
A destacar que esta iniciativa surge no âmbito do projeto internacional DIBEST – Inovação Digital para a Economia Azul e Turismo Social, é cofinanciado pelo programa Interreg Espaço Atlântico, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, e opera nas regiões costeiras de Espanha, França, Irlanda e Portugal. O projeto tem término previsto para julho de 2026.
Para mais informação consulte: https://dibestinterreg.com | http://www.nera.pt/|
SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO DESCARBONIZAR + ALGARVE
No passado dia 11 de abril teve lugar, na sede da Região de Turismo do Algarve, em Faro, a sessão de apresentação do Projeto Descarbonizar + Algarve. O evento reuniu cerca de três dezenas de empresários da região e contou com a participação dos parceiros envolvidos no Projeto.
Durante a sessão, o Professor Jânio Monteiro, do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, apresentou casos de boas práticas, promovendo uma reflexão sobre estratégias sustentáveis e de descarbonização no setor empresarial, com especial enfoque no turismo.
O Projeto Descarbonizar + Algarve tem como objetivo reforçar a capacidade competitiva das PME da região, promovendo processos de descarbonização, incentivando a cooperação empresarial e sensibilizando as empresas para a melhoria do seu desempenho ambiental e energético.
Liderado pelo NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, o projeto conta com a parceria da Região de Turismo do Algarve e da AREAL – Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve.
Com uma duração prevista até dezembro de 2026, o Projeto é cofinanciado pelo Programa Regional Algarve 2030, no âmbito do Portugal 2030.
OBRIGAÇÕES FISCAIS DE IVA COM NOVAS DATAS
A Secretária de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) decidiu, uma vez mais, prorrogar vários prazos limite associados a obrigações declarativas e de pagamento no âmbito do IVA, tendo em conta as perturbações persistentes no funcionamento do Portal das Finanças.
De acordo com o Despacho SEAF n.º 78/2025 – XXIV, de 6 de maio de 2025, os seguintes prazos foram alargados:
Durante a sessão, o Professor Jânio Monteiro, do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, apresentou casos de boas práticas, promovendo uma reflexão sobre estratégias sustentáveis e de descarbonização no setor empresarial, com especial enfoque no turismo.
PRAZO PARA PAGAMENTO DO IMI ALARGADO ATÉ 30 DE JUNHO
O Governo decidiu estender o prazo para pagamento da primeira prestação ou prestação única do IMI até 30 de junho e alargou até 16 de junho o prazo limite de submissão da declaração modelo 22 para o período de tributação de 2024.
Também no IVA, foi prorrogado o prazo de entrega das declarações, tanto para os contribuintes do regime mensal como para os do regime trimestral, até 26 de maio, permitindo o pagamento do IVA até 30 de maio, sem acréscimos ou penalidades.
Nas notas de cobrança do IMI emitidas e enviadas aos contribuintes, a AT divulgou no seu portal eletrónico que o respetivo pagamento pode ser efetuado durante o mês de junho, “sem quaisquer acréscimos ou penalidades”.
O apagão do dia 28 de abril afetou gravemente os sistemas informáticos da Autoridade Tributária, comprometeu o normal funcionamento dos portais fiscais e dificultou o cumprimento de várias obrigações fiscais. Além do IMI, outras obrigações fiscais, como a entrega das declarações de IVA e IRC, também foram afetadas, levando à necessidade de prorrogação de prazos para garantir a normalidade no cumprimento fiscal.
ALGARVE COM FORTE CRESCIMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA EM ABRIL
Impulsionada pelas férias da Páscoa, a atividade turística do Algarve registou resultados muito positivos em abril, com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a revelarem que os estabelecimentos de alojamento turístico da região acolheram cerca de 492 mil hóspedes — um aumento de 10,1% face ao mesmo mês do ano anterior. Destaque para os hóspedes não residentes, com um crescimento de 10,6%, enquanto os residentes subiram 8,6%. No acumulado entre janeiro e abril de 2025, a região registou um crescimento de 2,7% no número total de hóspedes.
No que respeita às dormidas, a região contabilizou um total de 1,86 milhões em abril, representando um aumento de 11,3% em termos homólogos. As dormidas de residentes cresceram 11,6%, enquanto as dos turistas não residentes aumentaram 11,2%. No acumulado desde o início do ano, o Algarve apresenta um crescimento de 0,9% neste indicador.
Em termos económicos, abril destacou-se igualmente pelos resultados positivos, com os proveitos totais a atingirem cerca de 129 milhões de euros, traduzindo-se num aumento expressivo de 16,1% face ao mesmo mês de 2024. No acumulado de janeiro a abril, o crescimento nos proveitos é de 4,7%.
A estada média no Algarve continua a ser uma das mais elevadas do país, com 3,77 noites em abril, valor claramente superior à média nacional de 2,50 noites.
Entre os municípios algarvios em destaque, Albufeira liderou com 678 mil dormidas em abril, registando um crescimento global de 4,8%, impulsionado pelas dormidas de não residentes (+7,6%). Outros municípios também apresentaram desempenhos notáveis, nomeadamente Portimão (+26,2%), Lagoa (+15,7%), Lagos (+15,5%) e Loulé (+8,7%).
O Aeroporto Internacional de Faro registou igualmente uma evolução muito positiva, com um total de 1 milhão de passageiros em abril, o que corresponde a um aumento de 13,6% face ao mesmo mês de 2024. Nos primeiros quatro meses do ano, o crescimento acumulado é de 8,1%.
PRIMEIRO VOO DIRETO EUA-FARO:NOVO CAPITULO DE OPORTUNIDADES PARA O ALGARVE
No passado dia 17 de maio, o Aeroporto de Faro recebeu o voo inaugural da nova ligação direta entre Nova Iorque/Newark e a capital algarvia, operado pela United Airlines. Este momento assinalou não apenas o início de uma nova rota transatlântica, mas representa também um passo estratégico na aproximação do Algarve a um dos mercados internacionais com maior potencial de crescimento na região.
De recordar que os EUA são já o sétimo mercado externo mais relevante para o Algarve, registando uma procura crescente sustentada desde a pandemia. No ano passado, embora ainda sem ligações diretas, os turistas norte-americanos ultrapassaram as 500 mil dormidas na região, alcançaram um crescimento de 13% face a 2023. O número de hóspedes também teve uma evolução positiva, alcançando quase os 200 mil visitantes – um aumento de 10,5% comparativamente ao ano anterior.
A concretização desta ligação direta é fruto de um trabalho contínuo e estruturado levado a cabo pelo Turismo do Algarve, em articulação com diversos parceiros institucionais, e insere-se num plano de promoção externa mais alargado que tem vindo a ser intensificado nos mercados dos Estados Unidos e Canadá desde o início de 2024, como forma de capitalizar este aumento de procura.
Este ano foram já realizadas cerca de uma dezena de ações especificamente dirigidas ao mercado norte-americano, com o objetivo de reforçar a notoriedade e a atratividade do Algarve, estimular a procura pelo destino e fomentar a sustentabilidade das atuais e outras futuras ligações aéreas entre os EUA e o Algarve.
MAIS DE 3 MIL€ VÃO SER LANÇADOS A CONCURSO NOS PRÓXIMOS 12 MESES NO PORTUGAL 2030
A Comissão Interministerial do Portugal 2030 aprovou a atualização do Plano Anual de Avisos do Portugal 2030.
O Plano Anual de Avisos do Portugal 2030 e do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI) permite conhecer quais os próximos avisos que serão lançados, sendo, assim, possível planear atividades e investimentos, reforçando a previsibilidade para as diferentes operações e projetos.
Mais de 3 mil M€ de Fundos Europeus para apoiar Projetos
De acordo com a mais recente atualização, está prevista a publicação de 220 Avisos de concurso, incluindo multi regiões, com uma dotação de Fundo associada de 3.159.690.532€, distribuídos pelas várias regiões do país e pelos diversos objetivos de política do Portugal 2030, nas áreas sociais, da economia, do ambiente, do mar e do território.
No que diz respeito aos programas regionais do continente, o somatório dos montantes já a concurso com a projeção desta atualização do Plano Anual de Avisos, remete-nos para uma estimativa de dotação a concurso, a 31 de dezembro de 2025, de 74% da dotação destes programas do Portugal 2030.
Pretende-se com estes investimentos promover a investigação e inovação, a competitividade e internacionalização das empresas, bem como o empreendedorismo e a inclusão social.
Planeie os seus investimentos
O Plano Anual de Avisos constitui um relevante instrumento de planeamento para todos os atores do ecossistema dos fundos.
Assume particular relevância para os beneficiários pela perspetiva que fornece a médio prazo sobre oportunidades de financiamento, num modelo que valoriza transparência.
O Plano Anual de Avisos é atualizado todos os quadrimestres, sendo, em cada um, publicada uma versão atualizada do Plano para os 12 meses subsequentes, com maior detalhe de informação para o 1.º quadrimestre de cada atualização.
Na página do Plano Anual de Avisos (https://algarve.portugal2030.pt/plano-anual-de-avisos/) poderá encontrar informação sobre todos estes avisos e saber quando serão lançados, quem se pode candidatar e quais as ações elegíveis em cada um.
TAXA DE RETENÇÃO NA FONTE NOS RECIBOS VERDES BAIXOU PARA 23%
Em 2025, os trabalhadores independentes em Portugal enfrentam várias alterações significativas no regime dos recibos verdes. Estas mudanças visam simplificar processos e proporcionar maior flexibilidade fiscal.
Principais alterações nos recibos verdes em 2025
A taxa de retenção na fonte para trabalhadores foi reduzida de 25% para 23%, aplicando-se às atividades profissionais listadas na tabela do artigo 151.º do Código do IRS.
Os pagamentos por conta foram ajustados, passando de 76,5% para 65% do montante calculado com base nos rendimentos do antepenúltimo ano.
O limite de rendimento anual para dispensa de retenção na fonte foi aumentando para 15 mil euros.
O sistema de emissão de recibos verdes foi reformulado. Agora, é necessário criar uma ficha de cliente antes de emitir o primeiro recibo para cada entidade.
Os prazos para entrega das declarações trimestrais à Segurança Social foram estendidos, permitindo a entrega até dois meses após o final do trimestre correspondente.
PORTUGAL MANTÉM POSIÇÃO DE DESTAQUE NO TOP 10 DO RANKING MUNDIAL DOS DESTINOS DE CONGRESSOS DA ICCA
Portugal continua a ser um dos destinos preferidos para congressos e convenções, ao manter a posição de 2023, posicionando-se na 9.ª posição do ranking mundial e na 7.ª no ranking europeu, de acordo com a última edição apresentada neste mês de maio.
Quanto à performance das cidades, Lisboa recupera a 2.ª posição que havia perdido em 2023, no ranking mundial, mantendo a 2.ª posição no ranking europeu e alcançada desde 2019. O Porto que, de 9 a 12 de novembro de 2025, irá acolher o 64.º Congresso da ICCA, alcançou a 34.ª posição no ranking mundial e a 22.ª posição no ranking europeu.
O ranking é da Associação de Congressos e Convenções Internacionais (International Congress and Convention Association), de acordo com a última edição do ICCA Business Analytics 2024 Country & City Rankings.
O relatório da ICCA centra-se principalmente em reuniões presenciais, em virtude de estas representarem o motor fulcral da indústria de eventos, assentes na partilha de conhecimentos, interação humana e impacte económico.
Estas posições cimeiras refletem o empenho do país e do Turismo de Portugal em criar atratividade para a captação de eventos, destacando-se o Programa Portugal Events, em vigor desde abril de 2023, que se destina a promover a captação e realização de eventos associativos e corporativos para o nosso país.
Em 2024, no eixo relativo a eventos associativos e corporativos, foram submetidas 238 candidaturas a esta linha de apoio, acrescendo 63 em relação ao ano anterior, e que, à data, corresponde aproximadamente a um total de 800 mil euros de incentivo atribuído.
Este mecanismo de apoio financeiro do Turismo de Portugal, cujo sucesso esteve patente na forte procura por parte das empresas, privilegiou o apoio à realização de eventos que, pelo seu posicionamento, notoriedade e imagem internacional, contribuiu para a qualificação da experiência turística ou para o desenvolvimento da economia, tendo demonstrado serem relevantes para a sustentabilidade do setor do turismo.
PERFIL DAS PME LÍDER 2024 – REGIÕES DO ALENTEJO, ALGARVE E ILHAS
Na edição de 2024, as PME Líder das regiões do Alentejo, do Algarve e das Ilhas representam 13% (1 742 empresas) do total das empresas distinguidas. Estas empresas tiveram um volume de negócios superior a 6,6 mil milhões de euros, exportações superiores a 503 milhões de euros e são responsáveis por cerca de 11,9% (51 327) dos postos de trabalho em 2023.
Distribuição Setorial
A distribuição setorial foi liderada pelo setor do Comércio (35,3%), seguindo-se o Turismo (26,3%), a Construção (13,7%), a Indústria (extrativa e transformadora) (9,7%), e os Serviços (8,2%).
Distribuição por Dimensão
Nestas regiões predominam as pequenas empresas, com uma relevância de 74,9%, seguidas das médias empresas, com 18,3%, e das microempresas, com 6,8%.
Distribuição Geográfica
No que se refere à localização geográfica destas empresas nestas regiões, o Algarve (distrito de Faro) agrega 43,3% das empresas PME Líder 2024, seguida das Regiões Autónomas da Madeira e Açores, com 19,9% e 16,6% das empresas sediadas, respetivamente. No Alentejo, as PME Líder 2024 distribuem-se pelos distritos da região da seguinte forma: Évora (8,1%), Beja (7,4%) e Portalegre (4,6%).
As PME Líder 2024 do Alentejo, Algarve, Madeira e Açores evidenciam taxas de crescimento das vendas e das exportações de 9,3% e 1,3%, respetivamente.
No que se refere ao desempenho económico, o EBITDA atinge mais de 1,03 mil milhões de euros (+11,6%) e os resultados líquidos superam os 637 milhões de euros (+8,1%). A Autonomia Financeira média destas empresas é de 60,9%.
CONCURSO PARA PROJETOS DE CIRCULARIDADE DA ÁGUA NAS EMPRESAS DO ALGARVE
O Programa Regional Algarve 2030 tem candidaturas abertas para projetos de circularidade da água nas empresas, visando a otimização da utilização de recursos e sua circularidade, através da reconversão de processos produtivos.
O Aviso ALGARVE-2025-18 vai apoiar ações de promoção das melhores técnicas disponíveis e implementação de boas práticas para a reutilização eficiente da água nos seus processos produtivos, como por exemplo através da reutilização de águas residuais para efeitos de lavagens, sanitários, otimização dos sistemas de rega dos espaços verdes e de uso comum, entre outros.
Não serão apoiados projetos associados à rega de campos de golfe.
Podem candidatar-se as PME do Algarve, sendo ainda beneficiárias, na qualidade de copromotoras, as Entidades não empresariais do sistema de investigação e inovação (ENESII).
As operações apresentadas em copromoção envolvem obrigatoriamente uma colaboração efetiva entre empresas e ENESII, ou apenas empresas, sendo a entidade líder obrigatoriamente uma empresa.
A localização da operação corresponde à região onde se localizam os estabelecimentos dos beneficiários, nos quais irá ser realizado o investimento.
O período de candidaturas decorrerá, por fases, até às 18h00 de 30 de janeiro de 2026.
Fase 1 – até 30 de julho 2025
Fase 2 – até 30 de setembro de 2025
Fase 3 – até 28 de novembro 2025
Fase 4 – até 30 de janeiro 2026
ALUGUER DE ESPAÇOS:
Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
Atualmente possuímos rede wireless e salas devidamente equipadas, em função dos eventos a realizar, bem como serviço de “catering”. Ao todo, dispomos de 6 salas adequadas ao desenvolvimento de ações de formação ou de reuniões de trabalho, com capacidade entre as 16 e as 30 pessoas sentadas, sendo que duas das mesmas estão equipadas com computadores e vocacionadas para o desenvolvimento de ações de formação de informática. Para além destas salas dispomos também de um auditório indicado para a realização de Seminários, Conferências, Sessões de Informação, Workshops, Fóruns, Tertúlias, com uma capacidade máxima de 140 pessoas sentadas, bem como de uma sala polivalente contígua. Complementarmente, dispomos ainda de um gabinete para pequenas reuniões ou entrevistas com apenas 10 lugares.
Para mais informações entre em contacto connosco ou consulte o nosso Catálogo:
URL: www.nera.pt/aluguer-de-espacos
Telefone: 289 41 51 51 (Chamada para a rede fixa nacional) | Telemóvel: 96 581 76 08 (Chamada para rede móvel nacional)
E-mail: nera@nera.pt
Descarregue o pdf: Template nerainforma abril 2025 – Patrocinada
O TRUMP | ALGUÉM AINDA TEM DÚVIDAS?
O anúncio das tarifas sobre as importações americanas provenientes de países de diferentes continentes, veio provar, para quem ainda tivesse dúvidas, que o Sr. Trump falava mesmo a sério.
O objetivo é claro: travar a entrada de produtos estrangeiros nos Estados Unidos e afirmar-se no domínio do comércio e do quadro político mundial, sacrificando sem escrúpulos velhos aliados (NATO, UE) e criando ao mesmo tempo novos parceiros (Putin).
De pouco vale pensar-se que este quadro acabará por prejudicar os próprios americanos. O que é certo é que este mecanismo, mesmo com avanços e recuos pontuais, já está em curso e não vai parar.
A situação política do nosso país, em que não sabemos quando vamos ter um governo estável, não facilita uma atitude que permita que Portugal defina uma estratégia e uma linha de ação para enfrentar uma batalha complexa que se vai desenrolar em vários planos, não se sabe por quanto tempo e as forças políticas não podem fugir às suas responsabilidades.
Portugal tem de ter consciência dos seus fatores estruturantes específicos: dimensão e localização geográfica, estrutura e grau de desenvolvimento económico, diferenças regionais, membro de instituições internacionais relevantes (União Europeia, NATO).
Este quadro exige que Portugal defina um Plano de Ação global que contemple desde logo respostas para os vários setores atingidos direta ou indiretamente pelas atitudes de Trump.
Por exemplo, o «Programa Reforçar», recentemente lançado pelo Governo e gerido pelo Banco de Fomento, envolvendo 10 mil milhões de euros, de apoio às empresas exportadoras, é uma iniciativa positiva e oportuna. Pode ajudar as empresas de importantes setores exportadores (têxtil, calçado, produtos farmacêuticos, produtos alimentares e agrícolas, vinhos, metalurgia, etc.). Programa que as empresas do Algarve, devem procurar utilizar.
Mas temos também de nos preparar para enfrentar eventuais surpresas que a dinâmica provocada pelas políticas de Trump possam trazer-nos.
Apenas uma hipótese: temos de ter consciência de que os impactos das tarifas têm também consequências indiretas na economia portuguesa, concretamente em setores como o Turismo, que não é possível avaliar ainda, mas que temos de ter presentes, até porque partimos de uma perspetiva positiva para os resultados de 2025.
Por essa razão, por exemplo, não podemos ignorar que efeito pode vir a ter em Portugal, uma eventual diminuição da riqueza produzida em países como a França, a Alemanha, o Reino Unido, em consequência de uma quebra das suas exportações para os EUA (indústria automóvel).
Que efeito poderá ter essa situação no emprego, nos salários, na capacidade de consumo de milhões de trabalhadores e suas famílias desses países? E, já agora, na disponibilidade para viajar e fazer Turismo?
Concretamente: que consequências poderia ter na procura do destino turístico Portugal e em particular o Algarve, que tem estes países entre os seus principais mercados emissores?
É apenas uma hipótese, que esperamos não se confirme, mas que temos de acompanhar com atenção e perspetivar medidas de atuação adequadas à sua contenção (políticas comerciais, promoção, etc.).
Esta simulação tem um objetivo: alertar para a complexidade e incerteza de um quadro económico e político internacional, que nos impõe que não sejamos meros espetadores pensando que não é nada connosco e que tudo «vai passar».
Não tenhamos dúvidas: temos de estar atentos e prepararmo-nos para enfrentar e responder às surpresas que possam surgir.
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
CANDIDATURAS ABERTAS AO COACHING 4.0 – APOIO A MODELOS DE NEGÓCIO PARA A TRANSIÇÃO DIGITAL
No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi lançado o AVISO N.º 22/C16-i02/2025, enquadrado na medida Coaching 4.0 – Apoio a Modelos de Negócio para a Transição Digital. Esta iniciativa oferece serviços de coaching e consultoria especializada para ajudar as empresas a identificar oportunidades de negócio na era digital e a desenvolver modelos de negócio inovadores que sejam adaptados às novas tecnologias. O objetivo é apoiar as empresas a melhorar a sua competitividade, aumentar a sua eficiência e reduzir custos, bem como a aproveitar as oportunidades oferecidas pela transformação digital.
Este sistema de incentivos consistirá na atribuição de um vale de valor fixo correspondente a 10.000 euros por PME beneficiária.
Tipologia das operações:
Beneficiários:
São beneficiários as PME de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica. A Área geográfica abrange as regiões de Portugal Continental, incluindo regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
São exigíveis aos beneficiários, os seguintes critérios:
Despesas Elegíveis:
Formas de apoio e taxa de financiamento:
O apoio a conceder no âmbito deste Aviso reveste a forma de incentivo não reembolsável, através de atribuição de um Vale correspondente a serviços no valor de 10.000 euros (sem IVA) a utilizar em exclusivo no Catálogo de Serviços de Transição Digital, consubstanciando-se na forma do recebimento de uma prestação de serviços a título gratuito, sendo o seu pagamento efetuado diretamente a fornecedores previamente selecionados de forma concorrencial no âmbito do referido catálogo.
Período de candidaturas:
O período de candidaturas decorre entre 28 de Abril e 22 de Maio de 2025, até às 19h. As candidaturas serão analisadas por ordem de entrada, até esgotar a dotação orçamental prevista.
Para obter mais informações, convidamos a vossa entidade em entrar em contacto connosco através dos contactos habituais (nera@nera.pt | 289 41 51 51).
SESSÃO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO DESCARBONIZAR + ALGARVE
No passado dia 11 de abril teve lugar, na sede da Região de Turismo do Algarve, em Faro, a sessão de apresentação do Projeto Descarbonizar + Algarve. O evento reuniu cerca de três dezenas de empresários da região e contou com a participação dos parceiros envolvidos no Projeto.
Durante a sessão, o Professor Jânio Monteiro, do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, apresentou casos de boas práticas, promovendo uma reflexão sobre estratégias sustentáveis e de descarbonização no setor empresarial, com especial enfoque no turismo.
O Projeto Descarbonizar + Algarve tem como objetivo reforçar a capacidade competitiva das PME da região, promovendo processos de descarbonização, incentivando a cooperação empresarial e sensibilizando as empresas para a melhoria do seu desempenho ambiental e energético.
Liderado pelo NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, o projeto conta com a parceria da Região de Turismo do Algarve e da AREAL – Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve.
Com uma duração prevista até dezembro de 2026, o Projeto é cofinanciado pelo Programa Regional Algarve 2030, no âmbito do Portugal 2030.
ALGARVE LIDERA NOVAMENTE COM 91 BANDEIRAS AZUIS EM 2025
O Algarve mantém o seu estatuto de excelência balnear ao ser, mais uma vez, a região portuguesa com o maior número de galardões atribuídos pelo Programa Bandeira Azul. Em 2025, o Algarve hasteará 91 Bandeiras Azuis, distribuídas por 85 praias, quatro marinas e duas embarcações ecoturísticas.
Albufeira destaca-se novamente como o município português com mais galardões, contabilizando um total de 26 Bandeiras Azuis, repartidas por 25 praias e pela marina local. Este resultado confirma a importância do Algarve como destino de sol e mar, reconhecido recentemente pelos World Travel Awards, pela terceira vez, como o “Melhor Destino de Praia do Mundo”.
Além disso, a Praia da Falésia, em Albufeira, recebeu o prémio de “Melhor Praia do Mundo” pelo TripAdvisor em 2024, reforçando o prestígio internacional das praias algarvias.
O Programa Bandeira Azul é coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), que atribuiu este ano, a nível nacional, 444 galardões, dos quais 404 a praias, 18 a marinas e 22 a embarcações ecoturísticas, posicionando Portugal em sexto lugar entre os 51 países participantes e reforçando o reconhecimento internacional da excelência das praias nacionais.
A cerimónia oficial de hastear da primeira Bandeira Azul numa marina nacional terá lugar precisamente no Algarve, na Marina de Vilamoura, no dia 20 de junho.
CONTRATAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ALTAMENTE QUALIFICADOS POR EMPRESAS DO ALGARVE
O Programa Regional Algarve 2030 lançou um Avisos de concurso para a contratação de recursos humanos altamente qualificados (RHAQ) por micro, pequenas e médias empresas.
O Aviso ALGARVE-2025-15 vai apoiar a Contratação de Recursos Humanos Altamente Qualificados, por micro, pequenas e médias empresas, com nível 8 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (Doutoramento ou equivalente).
São elegíveis as contratações de RHAQ nas PME cuja estratégia de inovação está alinhada com a Estratégia de Especialização Inteligente do Algarve (RIS3).
Os recursos humanos a contratar devem ter um grau académico com nível de qualificação igual a 8 (doutorados e pós-doutorados), com forma de aquisição de massa crítica e de suporte ao desenvolvimento de processos que promovam a inovação empresarial.
Podem aceder aos apoios concedidos as PME de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, com contabilidade organizada, na região do Algarve.
O período de candidaturas, no Balcão dos Fundos, decorre até às 18h00 de 30 de setembro.
ALGARVE INAUGURA ROTA REIQUIAVIQUE-FARO
A nova ligação aérea, operada pela companhia aérea PLAY Airlines, cujo voo inaugural ocorreu no passado dia 12 de abril, surge como uma oportunidade estratégica para o turismo da região e permite ao Algarve dar mais um passo na diversificação dos seus mercados emissores.
A nova ligação direta entre a Islândia e o Algarve representa mais do que apenas a entrada num novo mercado. Posicionando-se como uma companhia aérea low cost que opera ligações entre a Europa e a América do Norte, tendo a capital islandesa como hub, a PLAY Airlines traz oportunidades adicionais à região, proporcionando ao Algarve novas conexões com mercados-chave como os EUA e o Canadá. Atualmente, a PLAY Airlines opera a partir de Baltimore, Boston, Nova Iorque, Washington D.C. e Toronto, o que irá facilitar o acesso de mais turistas norte-americanos à região algarvia.
Embora a Islândia seja ainda um mercado pouco explorado pelo Algarve em termos promocionais, os indicadores observados revelam um potencial significativo no interesse deste mercado pelo destino. É neste contexto que surge a aposta da PLAY Airlines no desenvolvimento de uma ligação aérea regular para a região, havendo a perspetiva de a poder alargar a todo o ano.
O perfil do turista islandês está alinhado com a oferta do Algarve, um destino que lhe proporciona experiências distintas do seu ambiente natural e onde o clima ameno, a riqueza cultural e gastronómica e a ampla oferta de atividades ao ar livre surgem como alguns dos elementos mais valorizados.
Com a inauguração desta ligação, o Algarve dá mais um passo na diversificação dos seus mercados emissores, garantindo uma maior sustentabilidade e equilíbrio da atividade turística ao longo do ano.
CONCURSO PARA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO ALGARVE
O Programa Regional Algarve 2030 tem um novo Aviso de concurso que dará apoio à Gestão de Recursos Hídricos na região, com candidaturas em contínuo até 2026.
O Aviso ALGARVE-2025-17 vai apoiar intervenções de proteção dos recursos hídricos e gestão dos riscos associados à água, que contribuam para aumentar a resiliência e reduzir as vulnerabilidades do território às alterações climáticas.
Pretende-se aprofundar o conhecimento e disseminar a informação sobre os efeitos das alterações climáticas e seus impactes no território algarvio, nas pessoas e nos diversos setores de atividade.
Ações abrangidas por este Aviso:
– Reabilitação e valorização da rede hidrográfica, através da aplicação de soluções técnicas de engenharia natural;
– Desassoreamento, desobstrução e remoção de material dos cursos de água e de albufeiras e criação de espaços de inundação natural para a minimização do impacto de cheias e inundações;
– Reabilitação e construção de infraestruturas e implementação de medidas de minimização de cheias e inundações;
– Redução e contenção de espécies invasoras nos recursos hídricos, tendo em consideração os Planos de Gestão de Riscos (e.g. Planos de Gestão de Riscos de Inundação e Planos de Gestão de Região Hidrográfica);
– Melhoria e reforço do conhecimento das linhas de água e das disponibilidades atuais e futuras de água em contexto de alteração climáticas, bem como das massas de água e sua qualidade;
– Monitorização dos recursos hídricos e sistemas de informação e apoio à gestão de eventos de cheias e inundações e à decisão;
– Estudos de segurança e análise do comportamento de barragens.
Podem candidatar-se as entidades abaixo mencionadas:
O período de candidaturas, no Balcão dos Fundos, decorrerá até às 18h00 do dia 22 de abril de 2026.
EMPRESAS TERÃO MAIS TEMPO PARA SE ADAPTAR ÀS NOVAS REGRAS DE SUSTENTABILIDADE DA UNIÃO EUROPEIA
O Parlamento Europeu aprovou o adiamento do calendário legal das diretivas europeias sobre o reporte de sustentabilidade (CSRD) e o dever de diligência das empresas (CSDDD). Este adiamento, de um ou dois anos, faz parte dos esforços de simplificação da União Europeia (UE).
A diretiva de relato de sustentabilidade (CSRD) tem como objetivo aumentar a transparência e facilitar a avaliação do desempenho sustentável das empresas.
O dever de diligência (CSDDD) refere-se à responsabilidade das empresas de lidar com os impactos prejudiciais das suas atividades nos direitos humanos e no ambiente.
Quais as alterações no calendário da diretiva de relato de sustentabilidade (CSRD)
A União Europeia adiou em dois anos o início do reporte obrigatório para os seguintes tipos de empresas que ainda não reportavam segundo as normas europeias:
– Grandes empresas (com mais de 250 trabalhadores) – passam a reportar a partir de 2028, com base nos dados do exercício anterior
– PME cotadas (pequenas e médias empresas em bolsa) – passam a reportar a partir de 2029.
Estes dois grupos de empresas têm agora mais dois anos para se prepararem para o reporte obrigatório.
Quais as alterações à diretiva sobre o dever de diligência (CSDDD)
A UE decidiu adiar por um ano a transposição e aplicação da primeira fase desta diretiva.
As novas datas são:
– Os Estados-Membros têm agora até 26 de julho de 2027 para aplicar esta diretiva na legislação nacional.
– O primeiro grupo de empresas (com mais de 5 mil trabalhadores e volume de negócios superior a 1,5 mil milhões de euros) têm de aplicar as regras a partir de 2028 (em vez de 2027).
O segundo grupo de empresas (com mais de 3 mil trabalhadores e volume de negócios superior a 900 milhões de euros) continuam a ter de aplicar as regras em 2028.
NOVO SERVIÇO DA SEGURANÇA SOCIAL PERMITE A ALTERAÇÃO DE ENQUADRAMENTO CONTRIBUTIVO DE TRABALHADOR
A Segurança Social Direta tem disponível um novo serviço que permite às entidades empregadoras pedirem, de forma simples, a alteração do regime de enquadramento contributivo de trabalhadores. Esta alteração aplica-se aos seguintes regimes:
Para alterar o enquadramento contributivo de trabalhador, as entidades empregadoras devem entrar à Segurança Social Direta, na área de empregador, e aceder ao menu “emprego”. Depois devem seguir os seguintes passos:
As entidades empregadoras também podem consultar o estado de cada pedido na Segurança Social Direta. Para isso têm de seguir os seguintes passos:
ALGARVE 2030 ABRE AVISO NA ÁREA DO EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO ASSOCIADO AO CONHECIMENTO
Está aberto o Aviso de candidatura ao SI Empreendedorismo Qualificado Associado ao Conhecimento.
O objetivo deste aviso é apoiar a criação de novas empresas e novos negócios que resultem de projetos de I&D, ou que detenham uma componente forte de valorização do conhecimento, incluindo em áreas intensivas em tecnologia e criatividade.
As entidades que se podem candidatar são as micro e pequenas empresas em fase de arranque, ou seja com idade máxima até aos 5 anos após início de atividade.
Este aviso iniciou o período de candidatura a 30/04/2025 e termina em 18/12/2025, sendo a análise e decisão efetuada de acordo com as seguintes fases:
REGRAS SOBRE A MARCAÇÃO DO PERÍODO DE FÉRIAS
As férias são marcadas por acordo entre empregador e trabalhador. Não havendo acordo, conforme dispõe o art. 241.º do Código do Trabalho, as férias devem ser marcadas pelo empregador, não podendo ter início em dia de descanso semanal do trabalhador, ouvindo para o efeito a comissão de trabalhadores ou, na sua falta, a comissão intersindical ou a comissão sindical representativa do trabalhador interessado.
Em pequena, média ou grande empresa, o empregador só pode marcar o período de férias entre 1 de maio e 31 de outubro, salvo se o instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou o parecer dos representantes dos trabalhadores admitir época diferente.
Na falta de acordo, o empregador que exerça atividade ligada ao turismo está obrigado a marcar 25% do período de férias a que os trabalhadores têm direito, ou percentagem superior que resulte de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, entre 1 de maio e 31 de outubro, que é gozado de forma consecutiva.
Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando, alternadamente, os trabalhadores em função dos períodos gozados nos dois anos anteriores.
Os cônjuges que trabalhem na mesma empresa ou estabelecimento, assim como as pessoas que vivam em união de facto ou economia comum, devem gozar férias em idêntico período, salvo verificando-se prejuízo grave para o empregador.
O gozo de férias pode ser interpolado, desde que haja acordo entre empregador e trabalhador e desde que gozados, no mínimo, 10 dias úteis consecutivos.
O empregador deve elaborar o mapa de férias, com indicação do início e do termo dos períodos de férias de cada trabalhador, até 15 de abril de cada ano, e mantê-lo afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31 de outubro.
Encerramento para férias
Conforme dispõe o art.º. 242º do Código do Trabalho, sempre que seja compatível com a natureza da atividade, o empregador pode encerrar a empresa ou o estabelecimento, total ou parcialmente, para férias dos trabalhadores:
O empregador pode encerrar a empresa ou o estabelecimento, total ou parcialmente, para férias dos trabalhadores:
ENVIO DO FICHEIRO SAF-T PRECEDERÁ A SUBMISSÃO DOS ANEXOS A OU I AS IES
Já se encontra disponível a aplicação de submissão da IES/DA (Informação Empresarial Simplificada/Declaração Anual de Informação Contabilística e Fiscal) do período de 2025. Esta informação foi divulgada a 14 de março no Portal das Finanças.
O envio da Declaração IES para os períodos de tributação de 2023 e 2024 segue os procedimentos habituais, com o preenchimento da Folha de Rosto e Anexos nos formulários em vigor.
Para o período de tributação de 2025 e seguintes, com entrega a partir de 2026, a submissão dos anexos A ou I da IES passa a ter que ser precedido pelo envio do ficheiro SAF-T relativo à contabilidade à Autoridade Tributária.
Esta alteração inicialmente aplicável às IES referentes aos períodos de 2019 e seguintes tem vindo a sofrer sucessivos adiamentos, o último dos quais previsto na Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2024.
A partir dos dados extraídos do ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade e com a informação facultada pelas entidades aquando da sua submissão, os campos da Folha de Rosto e do Anexo A ou I da IES serão pré-preenchidos.
Estes campos pré-preenchidos não são editáveis, podendo apenas ser corrigidos mediante nova submissão do ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade, seja esta realizada dentro ou fora do prazo legal da submissão desse ficheiro.
ALUGUER DE ESPAÇOS:
Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
Atualmente possuímos rede wireless e salas devidamente equipadas, em função dos eventos a realizar, bem como serviço de “catering”. Ao todo, dispomos de 6 salas adequadas ao desenvolvimento de ações de formação ou de reuniões de trabalho, com capacidade entre as 16 e as 30 pessoas sentadas, sendo que duas das mesmas estão equipadas com computadores e vocacionadas para o desenvolvimento de ações de formação de informática. Para além destas salas dispomos também de um auditório indicado para a realização de Seminários, Conferências, Sessões de Informação, Workshops, Fóruns, Tertúlias, com uma capacidade máxima de 140 pessoas sentadas, bem como de uma sala polivalente contígua. Complementarmente, dispomos ainda de um gabinete para pequenas reuniões ou entrevistas com apenas 10 lugares.
Para mais informações entre em contacto connosco ou consulte o nosso Catálogo:
URL: www.nera.pt/aluguer-de-espacos
Telefone: 289 41 51 51 (Chamada para a rede fixa nacional) | Telemóvel: 96 581 76 08 (Chamada para rede móvel nacional)
E-mail: nera@nera.pt
Descarregue o pdf: Template nerainforma março 2025 – Patrocinada
O MUNDO ESTÁ A MUDAR. PORTUGAL TEM DE SE PREPARAR E AGIR
O quadro político e económico internacional saído da 2.ª Guerra Mundial está em mudança acelerada.
O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, não só anuncia tarifas extraordinárias sobre as importações americanas da Europa e de países de outros continentes, como quebra alianças e acordos comerciais e políticos com décadas de existência e ameaça Estados soberanos como o Canadá e territórios autónomos como a Gronelândia, e estabelece pactos com antigas potencias inimigas.
Um processo de evolução imprevisível e preocupante.
Portugal não pode limitar-se a ser um mero espectador deste processo.
As forças políticas e sociais responsáveis não podem continuar a gastar as suas energias em guerras de poder, ignorando os prolemas de fundo do país, como tem acontecido nos últimos meses e com o risco de continuarem até ao próximo ano: queda do atual Governo, eleições gerais em maio, eleições autárquicas em setembro, provável confronto político no orçamento de estado no outono, eleições presidenciais em janeiro de 2026. Um ano de batalha eleitoral e de guerrilha política, que retiram tempo para discutir e resolver os problemas reais do país.
Entretanto o Mundo vai mudando. E não espera por nós.
Credibilidade da governação
É evidente que este quadro reduz a capacidade política da governação, diminui a credibilidade das nossas opiniões e propostas e o peso político de Portugal na União Europeia e noutras instâncias internacionais, na defesa dos nossos interesses.
É urgente alterar esta situação sem pôr em causa os valores da democracia, a discussão livre e digna, num contexto de respeito pelas diferentes opiniões. Mas ao mesmo tempo, todos os cidadãos, em particular os empresários e os trabalhadores, pela função que têm de produtores de riqueza para o país e de melhores condições de vida e justiça social para os portugueses, têm a obrigação de lutar pela defesa do interesse nacional.
Portugal, vive um quadro político complexo, mas não pode pôr em causa os valores de liberdade e democracia, gastar as suas energias em disputas de poder, ainda por cima com níveis de atuação que muitas vezes afastam os cidadãos da participação no debate político e social. reforço do desenvolvimento económico e à criação de riqueza, no apoio às empresas e na criação de emprego.
Consequências das medidas
Portugal está atrasado na análise de possíveis consequências na economia portuguesa das medidas já anunciadas.
Alguns setores exportadores têm realizado algumas análises, mas falta uma reflexão mais global.
Por exemplo, para além das consequências diretas de quebras no volume de exportações para os Estados Unidos da América, em resultado de eventuais aumentos de preços provocados pelo aumento de tarifas, falta uma análise das consequências indiretas das exportações portuguesas para outros países, que por sua vez as integram nas suas exportações para os Estados Unidos da América, pois se exportarem menos também importam menos de Portugal.
Ou a consequência das quebras de rendimento, poder de compra em importantes países europeus que tenham pesadas quebras nas suas exportações para os Estados Unidos da América, o que pode ter como consequência a diminuição do poder de compra e do consumo de largos estratos da população, facto que pode atingir também as viagens turísticas com reflexos em Portugal. Importa refletir.
Não faltam matérias para analisar com objetividade e bom senso.
Apelo aos senhores governastes e responsáveis políticos interessados no desenvolvimento de Portugal: o Mundo está a mudar, não temos tempo a perder, separemos as guerras político-partidárias e as batalhas eleitorais, dos interesses de fundo que possam garantir o bem-estar dos portugueses e o futuro do nosso País.
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
SEMINÁRIO “IGUALDADE REMUNERATÓRIA E TRANSPARÊNCIA SALARIAL” – 22 ABRIL
14H30 – 17H30 | Auditório NERA, em Loulé
No âmbito do protocolo de cooperação estabelecido entre o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e a TPA – Teresa Patrício & Associados, Sociedade de Advogados, terá lugar no próximo dia 22 de abril, pelas 14h30m, nas instalações do NERA, em Loulé, um Seminário dedicado ao tema “Igualdade Remuneratória e Transparência Salarial”.
Este Seminário começará por abordar as temáticas relacionadas com o princípio constitucional do “trabalho igual, salário igual”, do princípio da igualdade e da não discriminação, abordando especialmente a igualdade remuneratória, incluindo no que respeita ao Gender Pay Gap.
Pretende, ainda dar a conhecer direitos e deveres no âmbito da tendência europeia de transparência salarial, que a breve trecho se tornará nacional, com a transposição da diretiva europeia nesta matéria.
Por fim, também serão abordados a recente atuação da ACT no sentido de notificar as empresas para apresentação do plano de avaliação das diferenças remuneratórias e as consequências para as empresas.
Vocacionado para empresários, órgãos de gestão e administração, responsáveis dos Recursos Humanos, trabalhadores, juristas, advogados de empresas e contabilistas, este Seminário será conduzido pela Dra. Lídia Silvestre.
A participação neste Seminário tem um custo de 20,00€ para os Associados do NERA e de 30,00€ para os não Associados do NERA. A inscrição é obrigatória e deverá ser realizada através do preenchimento e submissão do formulário, que estará disponível no site do NERA assim que possível.
CURSO “MANOBRADOR DE EMPILHADORES”
É responsabilidade da entidade empregadora assegurar que quem utiliza qualquer máquina automotora como sejam porta paletes elétricos, empilhadores, pontes rolantes, retroescavadoras, etc., recebeu formação adequada para operar essas máquinas em segurança.
O artigo 32.º do Decreto-Lei N.º 50/2005, de 25 de fevereiro determina que:
“Os equipamentos de trabalho automotores só podem ser conduzidos por trabalhadores devidamente habilitados”
O artigo 43.º, n.º 2, do referido Decreto-Lei adverte ainda que:
“…constitui contraordenação grave a violação do disposto nos artigos 4.º a 7.º e 10.º a 42.º”.
Neste sentido e no âmbito da parceria estabelecida entre o NERA e a Empresa Futurbrain – Centro de Formação, Lda., irá realizar a ação de formação Operadores de Máquinas de Elevação e de Transporte (Empilhadores), com o objetivo de colmatar uma falha existente na região do Algarve ao nível deste tipo de oferta formativa.
A ação de formação Operadores de Máquinas de Elevação e de Transporte (Empilhadores), com uma duração de 8 horas, destina-se a manobradores de empilhadores, motoristas e operadores de armazém e pretende dotar os(as) formandos(as) de competências para a prevenção dos riscos associados ao uso e ao manuseamento seguro dos equipamentos e cargas na operação de máquinas de elevação e de transporte.
O plano curricular desta ação engloba as seguintes matérias:
– Regras gerais de Higiene e Segurança e Movimentação Manual;
– Empilhadores e outros Equipamentos;
– Tipos e Componentes;
– Física da Máquina;
– Estiva e Operação;
– Manipulação sem Riscos.
Esta ação de formação Operadores de Máquinas de Elevação e de Transporte (Empilhadores), irá decorrer no dia 04 de abril de 2025, das 09h00 às 18h00, nas instalações do NERA, em Loulé, e terá um custo de 120 Euros (Valor isento de IVA).
INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ AO DIA 02 DE ABRIL DE 2025.
PRÉ-INSCRIÇÃO AQUI
PORTUGAL 2030 COM 1 435 M€ DE FUNDO EXECUTADO
O Portugal 2030 já tem 1 435 M€ de fundo executado, ou seja, cerca de um quarto do fundo aprovado.
Até final de fevereiro, foram aprovados 6 252 M€ de fundos europeus, o que corresponde a 27,2% dos 22 995 M€ de fundos programados para 2021-2027.
O fundo executado atingiu os 1 435 M€, o que corresponde a 6,2% do programado e os pagamentos aos beneficiários ascendem a 1 587 M€, incluindo os adiantamentos.
Dos 22 995 M€ do fundo programado, 12 725 M€ foram colocados a concurso. Destes, 45% pertencem ao FEDER, 34% ao Fundo Social Europeu+ e 17% ao Fundo de Coesão.
Os 619 avisos já encerrados lançaram a concurso mais de 7,7 mil M€ de fundo, sendo que o FTJ – Fundo de Transição Justa e o FEAMPA – Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura, já colocaram a concurso mais de dois terços do respetivo fundo.
Até dezembro de 2025 estão programados 282 avisos para apresentação de candidaturas ao Portugal 2030 e ao FAMI, que pode consultar no Plano Anual de Avisos, disponível no site: https://portugal2030.pt/
Neste período prevê-se mobilizar mais de 3 mil milhões de euros de fundos europeus nas várias regiões do país e em diversos objetivos de política, nas áreas sociais, da economia, ambiente, mar e território.
APROVADAS OITO NOVAS MEDIDAS DE SIMPLIFICAÇÃO FISCAL
Oito novas medidas de simplificação fiscal foram aprovadas no Conselho de Ministros do passado dia 10 de março, somando-se às 30 medidas consagradas na Agenda para a Simplificação Fiscal, apresentada em janeiro deste ano.
As 8 medidas adicionais que são agora incluídas na referida agenda vêm simplificar alguns procedimentos e obrigações declarativas, nomeadamente:
Além das oito novas medidas, foi ainda aprovada a implementação de 13 medidas que já constavam da Agenda e que visam reduzir os custos de contexto, designadamente através da eliminação de obrigações declarativas, procedendo-se, desde já:
Adicionalmente, foram também introduzidas diversas medidas para assegurar maior transparência e compreensão das obrigações tributárias, procedendo-se à harmonização de diversos prazos para cumprimento de obrigações declarativas, em particular no âmbito do IRS, bem como à harmonização dos prazos de validade das certidões de situação contributiva e tributária regularizada.
O diploma agora aprovado elimina, ainda, as obrigações declarativas previstas no Decreto-Lei n.º 62/2005, de 11 de março, as quais se tornaram obsoletas na sequência da revogação da Diretiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de junho (Diretiva da Poupança) que foi transposta através daquele diploma.
TURISMO DO ALGARVE PROMOVE LIGAÇÕES AÉREAS AOS EUA, COM EVENTOS EXCLUSIVOS EM BOSTON E NOVA IORQUE
O Turismo do Algarve intensificou este mês de março a promoção do destino no mercado norte-americano com a organização de dois eventos estratégicos, em Boston e Nova Iorque.
Realizadas em parceria com as companhias aéreas SATA Azores Airlines e United Airlines, estas iniciativas visaram promover as ligações aéreas entre os EUA e o Algarve e impulsionar o crescimento do fluxo turístico deste mercado para a região. Esta aposta acompanha o aumento da procura dos viajantes norte-americanos pelo destino que tem sido registado nos últimos anos.
Apesar da atual conjuntura internacional e das incertezas em torno das políticas económicas dos EUA, o Turismo do Algarve mantém-se confiante no potencial de crescimento deste mercado. A corroborar esta posição está um estudo divulgado em dezembro pela United States Tour Operators Association, que aponta Portugal como o segundo país no mundo que os turistas norte-americanos mais querem visitar em 2025., reforçando a importância de continuar a investir na captação deste público.
A primeira ação aconteceu a 25 de março, em Boston, com um workshop organizado em parceria com a SATA Azores Airlines. A iniciativa foi dedicada à promoção das rotas que ligam os aeroportos Logan (Boston) e JFK (Nova Iorque) a Faro, via Ponta Delgada, uma conexão vista como estratégica para aproximar o Algarve do mercado norte-americano.
A 27 de março, em Nova Iorque, realizou-se a segunda ação promocional, desta vez em colaboração com a United Airlines e o Turismo da Madeira, para destacar as recentes ligações diretas desta companhia aérea para Faro e Funchal.
Ambos os eventos contaram com a participação de 16 empresas associadas do Turismo do Algarve, que tiveram a oportunidade de estabelecer contactos com agentes de viagens, operadores turísticos e meios de comunicação social dos EUA.
A aposta do Turismo do Algarve nos Estados Unidos é sustentada pelo contínuo interesse demonstrado por este mercado. Em 2024, embora ainda sem ligações diretas, os turistas norte-americanos ultrapassaram as 500 mil dormidas na região, representando um crescimento de 12,98% face a 2023. O número de hóspedes também registou uma evolução positiva, alcançando muito perto dos 200 mil visitantes – um aumento de 10,38% comparativamente ao ano anterior.
Além destes dois eventos focados na promoção das ligações aéreas, o Turismo do Algarve mantém uma estratégia de promoção contínua nos EUA, investindo em ações diversificadas para consolidar a presença da região neste mercado. Ainda em março, participou no evento SMU International, em Nova Iorque, dedicado ao turismo de negócios, e organizou uma visita de imprensa para um fotógrafo e redator especializado em viagens de golfe, que veio ao Algarve para preparar um artigo sobre o destino para uma revista do setor – a Met Golfer -, distribuída a mais de 100 mil praticantes da modalidade na área de Nova Iorque.
SEGURANÇA SOCIAL | NOVO SERVIÇO SIMPLIFICA ATRIBUIÇÃO DE NÚMEROS DE IDENTIFICAÇÃO A IMIGRANTES
Está em vigor a medida Simplex “Números de identificação para cidadãos estrangeiros de uma só vez”, integrada no Plano de Ação para as Migrações. Esta iniciativa representa um passo importante na simplificação dos processos administrativos para cidadãos imigrantes que residem em Portugal.
Nesta primeira fase, os imigrantes já podem pedir o Número de Identificação Fiscal, o Número de Identificação da Segurança Social e o Número Nacional de Utente num único lugar, desde que reúnam uma das seguintes condições:
O serviço pode ser pedido nos Espaços Cidadão dos Municípios de: Braga, Lagos, Loures (LoureShopping), Oeiras (Oeiras Parque), Olhão e Porto (União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória). Está ainda disponível nos Espaços Cidadão das Lojas de Cidadão de Cascais, Saldanha, Laranjeiras e Setúbal.
No momento do pedido, o cidadão identifica-se com o seu passaporte e ativa a respetiva Chave Móvel Digital para a realização do serviço. Posteriormente, receberá os seus números de identificação por correio eletrónico, área reservada do Portal Único de Serviços Digitais – gov.pt e via aplicação eletrónica gov.pt.
Para além do atendimento presencial, os cidadãos podem obter esclarecimentos através da Linha Cidadão – 210 489 010 (dias úteis, das 9h às 18h) ou no Portal Único de Serviços Digitais.
No futuro, este serviço vai abranger um maior número de imigrantes e uma rede mais alargada de Espaços Cidadão.
MAP – MECANISMO DE ALERTA PRECOCE | EDIÇÃO DE 2024 DISPONÍVEL
Encontra-se disponível a 4ª edição do MAP, que tem como referência dados integrantes da Informação Empresarial Simplificada (IES) relativas ao exercício de 2023.
Este instrumento disponibiliza às empresas um conjunto de indicadores de natureza económica e financeira, refletindo também a sua evolução.
Ao identificar no dashboard disponível a ocorrência de eventuais fragilidades, o MAP possibilita às empresas uma reflexão sobre a sua situação económica e financeira e a respetiva evolução, tendo como referência um conjunto de indicadores e tendo em conta o setor de atividade e a dimensão da empresa em causa.
A ferramenta disponibiliza ainda alguns indicadores específicos, que permitem entender a eficácia operacional, capacidade para suportar gastos financeiros, o equilíbrio financeiro e o nível de autonomia financeira da empresa, tendo por referência a dimensão da empresa.
Mais informação e acesso ao dashboard MAP em MAP – Mecanismo de Alerta Precoce
ECONOMIA AUMENTOU PARA 2,9% DO PIB – 4.º TRIMESTRE DE 2024
A economia portuguesa registou uma capacidade de financiamento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no 4.º trimestre de 2024, traduzindo um aumento de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior. O Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram 2,1% e 1,9%, respetivamente (no trimestre anterior, os dois indicadores registaram um crescimento idêntico de 1,8%). O aumento do saldo externo da economia refletiu sobretudo a melhoria do saldo das Famílias em 0,8 p.p. do PIB.
O RDB das Famílias aumentou 3,1% face ao trimestre anterior, verificando-se crescimentos de 2,2% e 1,7% das remunerações recebidas e do Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente. A despesa de consumo final cresceu 1,9% (1,5% no trimestre precedente), determinando o aumento da taxa de poupança para 12,2% (11,1% no trimestre anterior), o que conduziu a uma capacidade de financiamento de 4,7% do PIB (3,9% no 3º trimestre). Em termos reais, o RDB ajustado per capita das Famílias aumentou 2,0% no 4.º trimestre de 2024 (crescimento de 1,3% no 3º trimestre).
O saldo das Sociedades Não Financeiras agravou-se em 0,5 p.p. no 4.º trimestre de 2024, fixando-se em -4,4% do PIB. O VAB e as remunerações pagas aumentaram 2,0% e 2,3%, respetivamente, enquanto a Formação Bruta de Capital cresceu 0,7%. Por sua vez, o saldo das Sociedades Financeiras fixou-se em 1,9% do PIB (menos 0,1 p.p. que no trimestre anterior).
O saldo positivo do setor das Administrações Públicas (AP), em percentagem do PIB, fixou-se em 0,7% no ano terminado no 4.º trimestre de 2024, igual ao observado no trimestre anterior (1,2% em 2023). Considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no 4º trimestre de 2024 atingiu -3 235 milhões de euros, correspondendo a -4,3% do PIB, o que compara com -4,6% no período homólogo. Face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 3,3% da receita e de 3,1% da despesa.
PREÇOS DA HABITAÇÃO AUMENTARAM 9,1% E O NÚMERO DE TRANSAÇÕES AUMENTOU 14,5% EM 2024 – 4.º TRIMESTRE DE 2024
Em 2024, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 9,1%, mais 0,9 pontos percentuais (p.p.) que em 2023, tendo os preços das habitações existentes aumentado 9,7% e das novas 7,5%.
No 4.º trimestre de 2024, a variação homóloga do IPHab fixou-se em 11,6%, taxa 1,8 p.p. superior ao trimestre anterior. O aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (12,4%) que nas habitações novas (9,6%).
No ano de 2024 transacionaram-se 156 325 habitações, o que representa um aumento de 14,5% face a 2023. Em valor, o conjunto das transações totalizou 33,8 mil milhões de euros, mais 20,8% que no ano anterior. As habitações existentes aumentaram 14,8% e 21,1%, respetivamente, em número e valor transacionado. Relativamente às habitações novas, os crescimentos foram 13,4% em número e 20,0% em valor.
Entre outubro e dezembro de 2024, transacionaram-se 45 214 habitações correspondendo a um aumento homólogo de 32,5% e a uma taxa de variação em cadeia de 10,5% (10,2% no 3.º trimestre de 2024). No 4.º trimestre de 2024, o valor das habitações transacionadas ascendeu a 10,2 mil milhões de euros, mais 41,8% face a idêntico período de 2023.
Em 2024, as vendas de alojamentos ao setor institucional das Famílias aumentaram 15,2% face ao ano precedente, fixando-se em 134 540 unidades e totalizando 28,7 mil milhões de euros.
No último ano, 9 774 habitações foram adquiridas por compradores com domicílio fiscal fora do Território Nacional, correspondendo a uma redução de 5,9% relativamente a 2023.
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Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
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JÁ VIMOS ONDE ESTAMOS? COMO ATUAR?

Temos vindo a alertar para os riscos das incertezas no plano económico, que poderiam ter consequências na nossa região, e para a necessidade de juntarmos esforços para as enfrentar.
Infelizmente, tínhamos razão para estarmos seriamente preocupados.
Nestas últimas semanas, para além dos problemas que já enfrentávamos, surgiram duas novas situações negativas, que nos obrigam a uma atitude forte, ativa e rápida. Não podemos ser meros espectadores.
Refiro-me em primeiro lugar à atuação, já com medidas concretas, do governo da principal potência mundial – os Estados Unidas da América – que desarticulou o quadro de equilíbrio das relações internacionais, nomeadamente com os países europeus e a União Europeia. Passando por cima de tratados, acordos económicos e políticos. E o presidente dos EUA já demonstrou que é a sério.
Por outro lado, em Portugal, as forças políticas – governo e oposições – em vez de se concentrarem na procura e concretização de políticas para ultrapassar as fraquezas e os desequilíbrios da nossa economia e responderem às brutais alterações internacionais em curso, deram vida a uma crise política que ninguém sabe onde nos conduzirá. Tendo «todos» razão, claro!
E dos portugueses, da economia, das regiões, das empresas, do futuro deste país, quem se preocupa?
Uma crise política desta natureza paralisa não só o governo, mas o próprio Estado, adia decisões, conduz à perda de oportunidades, põe em risco o uso dos fundos comunitários. E diminui o peso do país no quadro internacional, sobretudo na União Europeia, onde hoje se decidem medidas não só económicas, mas também políticas e militares e emergem novos equilíbrios entre países e no seu conjunto. E onde tem estado Portugal nestas batalhas?
Estamos perante um quadro preocupante que nós cidadãos e sobretudo nós empresários, temos de enfrentar, mesmo sabendo que muitos dos «responsáveis políticos» vivem num mundo que tem uma lógica própria.
Que fazer?
Não vejo outro caminho que mobilizar as nossas forças para sensibilizar os órgãos de poder, as instituições públicas, os responsáveis políticos, para a necessidade de concentrar as nossas energias na exigência do reforço do desenvolvimento económico e à criação de riqueza, no apoio às empresas e na criação de emprego.
Amigos e colegas empresários, temos de refletir rapidamente sobre estas questões vitais para o nosso país e definir linhas de ação conjuntas.
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
NERA PREPARA PROGRAMA DE FORMAÇÃO-AÇÃO DIRIGIDO ÀS PME DO ALGARVE
Depois dos bons resultados alcançados nas edições anteriores, o NERA encontra-se a preparar o lançamento de um novo Programa de Formação-Ação dirigido às PME do Algarve, reafirmando-se como um parceiro privilegiado para apoiar as empresas no reforço da sua qualificação e competitividade.
A Formação-Ação é uma metodologia prática e orientada para o contexto organizacional, destinada a desenvolver competências essenciais para a implementação de estratégias de melhoria e inovação nas empresas.
Destinado às Micro, Pequenas e Médias Empresas da região do Algarve este Programa de Formação-Ação tem como objetivo promover a adaptação dos trabalhadores, empresas e empresários à mudança, reforçando as competências, incluindo as competências verdes e digitais, bem como a modernização e investimento empresarial.
Este Programa de Formação-Ação será financiado no âmbito do Programa Regional Algarve 2030.
Neste sentido, este Programa será totalmente gratuito para as empresas participantes e combinará momentos de formação em sala, com ações de consultoria à medida, no local de trabalho, permitindo realizar um diagnóstico inicial e implementar um plano de ação adaptado às necessidades específicas de cada PME.
Estão definidas para este Programa de Formação-Ação as seguintes Áreas Temáticas:
• Inovação
• Digitalização e Transição Digital
• Eficiência Energética/Descarbonização
• Internacionalização
• Competitividade
• Critérios ESG (Environment, Social, and Governance)
Invista no futuro da sua empresa, sem qualquer custo associado!
Para obter mais informações sobre este Programa de Formação-Ação, entre em contacto connosco, através dos meios habituais.
NERA CELEBRA PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO COM A EMPRESA TPA – ADVOGADOS, SOCIEDADE DE ADVOGADOS, SP, RL
O NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e a Empresa TPA – Advogados, Sociedade de Advogados, SP, RL, celebraram recentemente um protocolo de cooperação, com vantagens para ambas as entidades.
A TPA Advogados é uma sociedade de advogados com competências reconhecidas em diversas áreas do direito, dotada de um conjunto de meios humanos e técnicos vocacionados para a prestação de serviços jurídicos.
Através deste protocolo de cooperação os Associados do NERA beneficiarão de condições mais vantajosas no acesso a serviços jurídicos, incluindo:
Para obter mais informações sobre as vantagens que decorrem da presente parceria, convidamos todos os interessados a entrar em contacto connosco, através dos contactos habituais (nera@nera.pt | 289 41 51 51).
CENTRO DE COMPETÊNCIAS EM CIBERSEGURANÇADO ALGARVE – ATIVIDADES E SERVIÇOS GRATUITOS
O Centro de Competência em Cibersegurança do Algarve (CCCAlgarve) resulta de um consórcio composto pela Universidade do Algarve, pelo NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e pela AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve e está integrado no Projeto C-Network, que é promovido pelo GNS\CNCS (Gabinete Nacional de Segurança\Centro Nacional de Cibersegurança).
Beneficiando do financiamento PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, o CCCAlgarve tem como principal missão desenvolver e dinamizar a capacidade de resposta e resiliência às ameaças de cibersegurança no Algarve, através do apoio às entidades públicas e privadas da região na adoção de boas práticas nesta matéria.
O CCCAlgarve oferece serviços gratuitos destinados às empresas da região do Algarve, com especial destaque para a realização de um Diagnóstico de Maturidade em Cibersegurança. Este diagnóstico permite avaliar o estado atual da organização em termos de proteção digital, culminando na elaboração de um Relatório de Sugestões para a Melhoria da Maturidade em Cibersegurança, visando aumentar o nível de segurança contra as ameaças digitais.
Para obter mais informações sobre o CCCAlgarve, convidamos todos os interessados a entrar em contacto connosco, através dos contactos habituais (nera@nera.pt | 289 41 51 51).
PROJETO AGROPYME AVANZA AAA: INOVAÇÃO, DIGITALIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
O Projeto AGROPYME AVANZA AAA é um projeto transfronteiriço, cofinanciado pelo Programa de Cooperação Interreg VI para Espanha – Portugal (POCTEP) 2021-2027, desenvolvido em parceria pelo NERA – Associação empresarial da Região do Algarve, pela Universidade do Algarve, pela ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, pelo NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora, pela Fundación Andanatura para el Desarrollo Socioeconómico Sostenible e pela Fundación Pública Andaluza Andalucía Emprende.
Este Projeto tem como missão contribuir para melhorar a competitividade das PME Agroalimentares da Eurorregião AAA (Alentejo, Algarve e Andaluzia), apoiando nas áreas estratégicas da inovação, digitalização e sustentabilidade:
Assim, este Projeto tem prevista a implementação de novos serviços de apoio à competitividade empresarial, nos referidos domínios da inovação, digitalização e sustentabilidade através do desenvolvimento de ações de capacitação, planos de competitividade, bem como de serviços de consultoria e acompanhamento destinados às empresas agroalimentares da Região do Algarve.
Para obter mais informações sobre este Projeto, convidamos todos os interessados a entrar em contacto connosco, através dos contactos habituais (nera@nera.pt | 289 41 51 51).
EUROPEAN ENTERPRISE PROMOTION AWARDS
Está oficialmente aberta a fase nacional dos European Enterprise Promotion Awards 2025, um prestigiado concurso europeu que reconhece e distingue as melhores iniciativas de promoção do empreendedorismo e do desenvolvimento empresarial.
Os European Enterprise Promotion Awards (EEPA) são uma iniciativa da Comissão Europeia alinhada com as prioridades da estratégia Europa 2030 e coordenada em Portugal pelo IAPMEI, que distinguem iniciativas identificadas como boas práticas de promoção empresarial em várias áreas, em função da especificidade do seu contributo para o desenvolvimento económico e o emprego das regiões.
Se faz parte de um projeto inovador que apoia o empreendedorismo, a internacionalização, a transição digital e sustentável ou a inclusão social no mundo dos negócios, esta é a sua oportunidade de ver o seu trabalho reconhecido a nível nacional e europeu!
As candidaturas estão abertas até 20 de maio de 2025.
ECONOMIA DO ALGARVE COM CRESCIMENTO REAL DE 3,3 % NO ANO DE 2023, SEGUNDO O INE
Apesar das contingências associadas aos efeitos da pandemia terem estado ainda presentes em 2022, a economia do Algarve evidenciou uma significativa recuperação, visível na taxa de variação homóloga do Produto Interno Bruto (PIB), que alcançou 20,7%, depois da forte contração observada nos anos anteriores.
Este crescimento, superior à média nacional, pode ser explicado pela retoma de uma certa “normalidade”, após o período da pandemia, que condicionou fortemente a circulação de pessoas e afetou a principal atividade económica da região de forma muito intensa.
Os dados preliminares de 2023 apontam para um crescimento real de 3,3% face a 2022, superior à média nacional (2,5%), o que permitiu um reforço do contributo do Algarve para o PIB nacional, que passou a 4,92%. O aumento do PIB deveu-se principalmente ao desempenho positivo observado no ramo do “comércio, transportes e armazenagem e alojamento e restauração”, que representa 41% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) gerado pela economia algarvia, o qual ascendeu a 11.434 milhões de euros em 2023, correspondendo a uma taxa de variação de 10,3%, igual à registada no país.
Uma recente publicação do Eurostat destaca mesmo que a subida de 3,3% no crescimento real apenas foi igualmente registada na Grande Lisboa. Na vizinha Andaluzia o crescimento real foi de 2,4%.
O PIB per capita da região do Algarve evoluiu de 25,3 mil euros, em 2022, para 27,3 mil euros em 2023, apresentando-se como o terceiro mais elevado das novas NUTS II, depois da “Grande Lisboa” e da “Região Autónoma da Madeira”. O índice de disparidade do PIB per capita fixou-se em 108% da média nacional. Em relação à média europeia, o PIB per capita, em Paridades do Poder de Compra (PPC), considerando a nova série das contas regionais, base 2021, foi de 87%.
Relativamente ao emprego e produtividade, se tínhamos assistido em 2022 a um aumento significativo do emprego total, sobretudo como resultado da retoma económica pós-Covid, em 2023 a evolução foi pouco expressiva. De acordo com os dados agora publicados, contabilizavam-se 255,8 mil indivíduos empregados no Algarve, mais mil do que em período homólogo, traduzindo um crescimento de 0,4%, inferior ao registado no país (1%).
A produtividade aparente do trabalho, que relaciona o VAB e o emprego total, fixou-se em 44,7 mil euros, valor próximo da média nacional (44,8 mil euros), posicionando o Algarve na 3ª posição, abaixo da Grande Lisboa e da Região Autónoma da Madeira. A produtividade regional aumentou 9,9% em relação ao ano anterior, um desempenho ligeiramente superior ao de Portugal (9,1%).
ALGARVE REGISTA O MAIOR NÚMERO DE HÓSPEDES DE SEMPRE E SUPERA 9,8 MILHÕES DE PASSAGEIROS NO AEROPORTO DE FARO
Depois de ter alcançado resultados inéditos no último ano, o Turismo do Algarve volta a bater recordes, consolidando a sua posição como principal destino turístico de Portugal. Em 2024, o número de hóspedes nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiu os 5,2 milhões, ultrapassando pela primeira vez a marca dos 5,1 milhões registados em 2023. Este crescimento de 2,6% reflete a forte atratividade da região, impulsionada pelo aumento de hóspedes tanto residentes (+1,3%) como não residentes (+3%).
No que diz respeito às dormidas, de acordo com os resultados preliminares da atividade turística nacional em 2024, divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Algarve registou um aumento de 1,9% face ao ano anterior, totalizando 20,7 milhões de dormidas. Embora ainda ligeiramente abaixo do recorde pré-pandemia de 20,9 milhões, a região mantém-se como o principal destino turístico nacional, registando o maior número de dormidas no país.
A taxa de ocupação-quarto no alojamento turístico também evoluiu positivamente, aumentando 0,5 pontos percentuais face ao ano anterior, para 58,6%. Já na estada média, o Algarve manteve-se como a segunda região com maior duração das estadias, com 3,95 noites, apenas atrás da Região Autónoma da Madeira.
Outro destaque do ano foi o movimento de passageiros no Aeroporto Internacional Gago Coutinho, em Faro. Em 2024, o aeroporto recebeu 9,8 milhões de passageiros comerciais, o maior registo da sua história e um crescimento de 2% face a 2023. O Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor, com 4,4 milhões de passageiros (+0,3%), seguido da Alemanha, com 1,13 milhões (+9,7%), e da Irlanda, com 967 mil passageiros (+7,9%).
No segmento do golfe, o Algarve voltou a alcançar um recorde, totalizando 1,46 milhões de voltas jogadas ao longo do ano, um crescimento de 5% face a 2023. Outubro (179 mil voltas), abril (162 mil) e março (153 mil) foram os meses de maior procura, consolidando a região como o principal destino de golfe do país. Destaca-se ainda que este desempenho histórico foi alcançado apesar do encerramento total do Victoria Golf Course para requalificação.
GOVERNO CRIA GRUPO DE TRABALHO PARA PROPOR NOVO MODELO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
O Governo criou um grupo de trabalho para propor a reformulação do modelo de formação profissional. O grupo deverá apresentar uma proposta até 30 de setembro, segundo Despacho do Secretário de Estado do Trabalho.
Entre as suas missões inclui-se o diagnóstico ao sistema e do quadro legislativo, as lacunas e ineficiências, a análise comparada com outros países, a definição de indicadores de avaliação e a elaboração de uma proposta de regime jurídico.
O investimento na formação profissional é uma prioridade do Programa de Governo, que refere que a sua «limitada qualidade» atual leva o Governo a «reestruturar o sistema de formação profissional», ajustando a oferta às necessidades do crescimento da economia.
O grupo de trabalho inclui representantes da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, do programa temático Demografia, Qualificações e Inclusão – Pessoas 2030, do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do gabinete do Secretário de Estado do Trabalho, podendo ainda pedir a colaboração ou auscultar parceiros sociais, associações setoriais e empresarias, instituições de ensino superior, entidades reguladoras e autoridades de gestão de fundos europeus temáticos e regionais.
A formação profissional «é um instrumento crucial» para preparar os jovens para a entrada no mercado de trabalho e de «melhoria do desempenho dos trabalhadores, contribuindo para o aumento da produtividade das empresas», mas está «frequentemente desajustada às necessidades», pelo que «carece de um alinhamento estratégico», refere o Despacho.
TURISMO DO ALGARVE ESTREIA-SE NA FINE #WINETOURISM MARKETPLACE
O Turismo do Algarve vai marcar presença, pela primeira vez, na FINE #WineTourism Marketplace, cuja 6.ª edição decorrerá a 5 e 6 de março de 2025, na Feria de Valladolid, em Espanha.
Este evento internacional é uma referência para profissionais do enoturismo, promovendo destinos vinícolas e impulsionando novas oportunidades de negócio no setor.
O Algarve contará com um espaço próprio para reuniões e apresentação da sua oferta ao nível do segmento do enoturismo, incluindo disponibilização de materiais promocionais como os guias de vinhos e gastronomia do Turismo do Algarve. No espaço Algarve, a Comissão Vitivinícola do Algarve, responsável pela rota Algarve Wine Tourism, promoverá ainda provas de vinhos, destacando a diversidade e qualidade da produção regional.
Após o evento, de 7 a 11 de março, um grupo de operadores internacionais terá a oportunidade de participar numa viagem de familiarização ao Algarve, organizada pelo Algarve Golden Terroir – território algarvio candidato a Cidade Europeia do Vinho 2026 – em parceria com o Turismo do Algarve. Esta iniciativa oferece aos participantes a oportunidade de descobrir, em primeira mão, as experiências enoturísticas da região.
Desde a sua primeira edição, em 2020, a FINE #WineTourism Marketplace tem registado um crescimento significativo. Em 2024, contou com 140 expositores de Espanha, Portugal e Itália e atraiu 84 operadores turísticos de 23 países. A organização estima que o enoturismo tenha gerado 7 mil milhões de dólares em 2021, com projeções para atingir 13 mil milhões até 2026.
A participação do Turismo do Algarve insere-se no âmbito do Projeto INTERNACIONALIZAR + ALGARVE 3.0, cofinanciado pelo Programa Regional Algarve 2030 | Portugal 2030 e contará com a presença da Comissão Vitivinícola do Algarve e do Algarve Golden Terroir, reforçando a valorização e promoção do enoturismo algarvio.
ALUGUER DE ESPAÇOS:
Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
Atualmente possuímos rede wireless e salas devidamente equipadas, em função dos eventos a realizar, bem como serviço de “catering”. Ao todo, dispomos de 6 salas adequadas ao desenvolvimento de ações de formação ou de reuniões de trabalho, com capacidade entre as 16 e as 30 pessoas sentadas, sendo que duas das mesmas estão equipadas com computadores e vocacionadas para o desenvolvimento de ações de formação de informática. Para além destas salas dispomos também de um auditório indicado para a realização de Seminários, Conferências, Sessões de Informação, Workshops, Fóruns, Tertúlias, com uma capacidade máxima de 140 pessoas sentadas, bem como de uma sala polivalente contígua. Complementarmente, dispomos ainda de um gabinete para pequenas reuniões ou entrevistas com apenas 10 lugares.
Para mais informações entre em contacto connosco ou consulte o nosso Catálogo:
URL: www.nera.pt/aluguer-de-espacos
Telefone: 289 41 51 51 (Chamada para a rede fixa nacional) | Telemóvel: 96 581 76 08 (Chamada para rede móvel nacional)
E-mail: nera@nera.pt
Descarregue o pdf: Nerainforma janeiro 2025 – Patrocinada
APROFUNDAR DIÁLOGO. DEFINIR AÇÕES.

Os sinais de incerteza no quadro económico e político para os quais, vínhamos alertando há meses, acabaram por conhecer, em poucas semanas, um forte impulso provocado pela eleição do novo Presidente dos Estados Unidos da América.
Estamos a falar da estratégia política e económica, já em movimento, da maior potência mundial, que se vem juntar às crises económicas, políticas e sociais de importantes países europeus (Alemanha, França e Reino Unido), às divisões e falta de liderança da União Europeia, ao impacto das guerras na Ucrânia e no Médio Oriente.
Os empresários do Algarve e de todo o país não podem cometer a ingenuidade de pensar que irão ficar fora das consequências da evolução global desse processo.
Perante os riscos que já se pressentiam nos últimos tempos, tenho sugerido que nos preparemos para um eventual agravamento das dificuldades, nomeadamente através do reforço das nossas empresas, dos seus negócios, da sua saúde financeira, de forma a prepararmo-nos, com serenidade e confiança, para um duro e imprevisível quadro cheio de obstáculos.
Hoje essa linha de ação é não só necessária, como inadiável.
É obrigatório ter em conta que o Algarve tem uma especificidade económica e estrutural muito diferente de outras regiões e que os empresários devem por isso fazer um esforço para encontrar formas de atuação adequadas e sensibilizar as entidades oficiais para que as tenham em devida conta.
Considero que os empresários dos diferentes setores, devem rapidamente trocar informações, dialogar e definir linhas de ação conjuntas.
O NERA, associação empresarial intersectorial, está disponível para colaborar num processo que necessita de um Algarve preparado e unido para evitar equívocos e enfrentar todas as batalhas.
Os empresários do Algarve não podem ir atrás de ambiguidades governativas e da demagogia e confrontos políticos, nem das especulações da «comunicação social».
Têm de fazer as suas próprias análises, definir objetivos realistas e lutar por eles.
Vamos a isso!
Vítor Neto | Presidente da Direção do NERA
NERA PREPARA PROGRAMA DE FORMAÇÃO-AÇÃO DIRIGIDO ÀS PME DO ALGARVE
Depois dos bons resultados alcançados nas edições anteriores, o NERA encontra-se a preparar o lançamento de um novo Programa de Formação-Ação dirigido às PME do Algarve, reafirmando-se como um parceiro privilegiado para apoiar as empresas no reforço da sua qualificação e competitividade.
A Formação-Ação é uma metodologia prática e orientada para o contexto organizacional, destinada a desenvolver competências essenciais para a implementação de estratégias de melhoria e inovação nas empresas.
Destinado às Micro, Pequenas e Médias Empresas da região do Algarve este Programa de Formação-Ação tem como objetivo promover a adaptação dos trabalhadores, empresas e empresários à mudança, reforçando as competências, incluindo as competências verdes e digitais, bem como a modernização e investimento empresarial.
Este Programa de Formação-Ação será financiado no âmbito do Programa Regional Algarve 2030.
Neste sentido, este Programa será totalmente gratuito para as empresas participantes e combinará momentos de formação em sala, com ações de consultoria à medida, no local de trabalho, permitindo realizar um diagnóstico inicial e implementar um plano de ação adaptado às necessidades específicas de cada PME.
Estão definidas para este Programa de Formação-Ação as seguintes Áreas Temáticas:
• Inovação
• Digitalização e Transição Digital
• Eficiência Energética/Descarbonização
• Internacionalização
• Competitividade
• Critérios ESG (Environment, Social, and Governance)
Invista no futuro da sua empresa, sem qualquer custo associado!
Para obter mais informações sobre este Programa de Formação-Ação, entre em contacto connosco, através dos meios habituais.
ALOJAMENTO LOCAL JÁ PODE ADERIR AO SELO SAVE WATER
Os estabelecimentos de Alojamento Local no Algarve podem agora juntar-se ao Compromisso com a Eficiência Hídrica, através da adesão à Plataforma de Monitorização, e obter o selo Save Water. Este alargamento do âmbito do selo reflete o compromisso regional com a gestão sustentável dos recursos hídricos, essencial num contexto de escassez de água.
Com a adesão, os estabelecimentos de alojamento local comprometem-se a implementar um plano de ação com pelo menos 12 medidas de eficiência hídrica, escolhidas entre uma lista de 60, segundo o seguinte cronograma:
A obtenção do selo Save Water é também uma condição para aceder à Linha de Apoio + Eficiência Hídrica Algarve, disponibilizada pelo Turismo de Portugal. Este mecanismo de financiamento apoia os custos relacionados com a implementação das medidas exigidas.
Em 2024, os Empreendimentos Turísticos aderentes ao selo já demonstraram resultados expressivos, registando uma redução de 16% no consumo global de água e 15% no consumo específico (por dormida), comparativamente com o mesmo período de 2023. Esta economia reflete-se também em benefícios financeiros, com poupanças médias de mais de 7000 euros anuais por empreendimento.
A iniciativa Save Water, coordenada pelo Turismo do Algarve em parceria com o Turismo de Portugal e a ADENE – Agência para a Energia, continua a ser uma ferramenta essencial na formulação de políticas hídricas e na promoção de boas práticas no terreno. A monitorização contínua dos consumos permite não só medir os progressos, mas também reforçar a eficácia das ações implementadas.
Este alargamento ao Alojamento Local decorre da Resolução do Conselho de Ministros n.º 80/2024, que manteve a situação de alerta por seca no Algarve e ajustou o objetivo de redução de consumo do setor urbano para 13%.
A medida sublinha o empenho de toda a cadeia turística na mitigação dos efeitos da escassez hídrica, consolidando o Algarve como destino sustentável.
TURISTAS AVALIAM O ALGARVE COMO DESTINO TURÍSTICO DE EXCELÊNCIA
De acordo com os inquéritos realizados pelo Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve (AlgSTO), durante a época alta, o Algarve continua a consolidar-se como um destino turístico de excelência. Os resultados destacam uma avaliação amplamente positiva dos visitantes, com especial reconhecimento pela segurança, qualidade ambiental e simpatia dos residentes.
O estudo revelou que 83,8% dos turistas manifestam a intenção de regressar ao Algarve nos próximos cinco anos, enquanto 95,2% afirmam que recomendariam a região a outras pessoas. Este elevado grau de lealdade reflete a satisfação global com a experiência turística na região.
As principais motivações para visitarem a região continuam a ser as férias e o lazer, com 90% dos inquiridos a escolherem o Algarve para desfrutar de momentos de descanso. A praia, o sol e o mar continuam a ser as atividades mais procuradas, com 39% das escolhas, seguidas pela gastronomia (23%) e pelas excursões e passeios turísticos (16%).
A qualidade dos serviços turísticos é também reconhecida. Os serviços de alojamento, com uma avaliação de 4,31 (numa escala de 1 a 5), destacam-se como os de maior qualidade, seguidos pela restauração (4,19). A simpatia dos residentes foi também um ponto alto da avaliação, com uma média de 4,07.
No que ao custo do destino diz respeito, o Algarve é considerado um destino de custo moderado, com uma média de 3,33 na escala de preços. A avaliação mais alta foi atribuída aos serviços de alojamento (3,53), enquanto as lojas tradicionais e os centros comerciais apresentaram preços mais moderados (3,19 e 3,16, respetivamente).
Importa referir que o Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve integra a Rede Internacional de Observatórios de Turismo Sustentável da Organização Mundial do Turismo e está comprometido em promover um desenvolvimento turístico equilibrado, alinhado com as necessidades dos visitantes e com a proteção dos recursos naturais e culturais da região. Com o apoio do Turismo do Algarve e da Universidade do Algarve, o Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve é uma ferramenta essencial na monitorização do impacto do Turismo e na implementação de estratégias sustentáveis para o futuro do setor na região. A amostra do presente observatório foi de 1073 turistas (62,8% feminino, 36,2% masculino, 0,6% outros e NS/NR 0,4%).
PORTUGAL 2030 COM 1 045 M€ DE FUNDO EXECUTADO
O Portugal 2030 já tem 1.045 M€ de fundo executado e os pagamentos aos beneficiários atingiram os 1.126 M€.
Até final de novembro foram aprovados 4.363 M€ de fundos europeus, o que representa 19% dos 22.995 M€ dos fundos programados para 2021-2027.
O fundo executado atingiu os 1.045 M€ e os pagamentos aos beneficiários, os 1.126 M€, incluindo os adiantamentos, ou seja, um em cada quatro euros aprovados já foi executado e pago.
Metade dos Avisos de Concurso lançados ainda estão abertos, sendo que os 411 avisos já encerrados, lançaram a concurso mais de 6,1 mil M€ de fundo.
Dos 22.995 M€ do fundo programado, 11.263 M€ foram colocados a concurso. Destes, 42% pertencem Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, 36% ao Fundo Social Europeu+ e 19% ao Fundo de Coesão.
Entre novembro de 2024 e agosto de 2025 foram programados 200 avisos para apresentação de candidaturas a lançar pelas autoridades de gestão do Portugal 2030 e do FAMI.
Neste período prevê-se mobilizar mais de 2,7 mil milhões de euros de fundos europeus nas várias regiões do país e em diversos objetivos de política, nas áreas sociais, da economia, ambiente, mar e território.
MUNICÍPIOS DO ALGARVE DEFENDEM A CONSTRUÇÃO DAS BARRAGENS DA FOUPANA E DE ALPORTEL
A Comunidade Intermunicipal do Algarve reafirma a necessidade de construção destas duas barragens e manifesta, ao mesmo tempo, apoio aos anseios da Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento do Algarve (ABPRSA), que na última reunião do Conselho Intermunicipal sublinhou as vantagens que estas albufeiras poderão representar para toda a região.
Para os municípios algarvios, é indiscutível que os projetos de Alportel e da Foupana terão um peso significativo na capacidade de armazenamento de água na região e esperam, por isso, que as duas barragens sejam de facto construídas.
Para além dos ganhos para o setor agrícola, os municípios destacam a importância destas barragens para aumentar as reservas de água no Algarve e, consequentemente, para o consumo urbano, levando, por outro lado, a uma redução das tarifas.
No caso da Foupana, por exemplo (já perspetivada em 1991), significa um reforço do Sotavento e do Barlavento, que poderá ajudar a baixar as tarifas de água doméstica. No entender dos autarcas, seria importante aproveitar a água que é debitada pela Ribeira da Foupana, cerca de 50hm3, pelas contas da ABPRSA, e que poderia representar um acréscimo significativo da capacidade de armazenamento. Seria, também, importante para aumentar o perímetro de rega do sotavento, estendendo-o desde a Campina de Moncarapacho até Almancil, garantindo a independência da atividade agrícola de um aquífero com grande pressão e, em alguns pontos, contaminado por intrusão salina.
Em relação à barragem de Alportel, teria uma capacidade de armazenamento de 10hm3 e, para além de aumentar as reservas hídricas, permitiria um controlo de cheias, nomeadamente garantir uma defesa contra inundações em Tavira.
Igualmente importante para diversificar as fontes de água na região, os municípios reafirmam a necessidade de se avançar para a tão falada captação de água do Guadiana no Pomarão e também de fazer uma ligação do sistema da barragem de Alqueva ao de Beliche-Odeleite, vindo de Santa Clara/Monte da Rocha. Com estes projetos e com a construção da central de dessalinização, o Algarve ficaria mais bem preparado para dar resposta e enfrentar o problema da falta de água na região, seja para o abastecimento às populações, seja para as atividades económicas.
APROVADA AGENDA PARA A SIMPLIFICAÇÃO FISCAL
O Conselho de Ministros aprovou no passado dia 16 de janeiro a Agenda para a Simplificação Fiscal, com 30 medidas, que têm como principal objetivo servir melhor os contribuintes e as empresas, reduzindo custos de contexto, aumentando a transparência e compreensão das obrigações tributárias, melhorando a comunicação e qualidade dos serviços prestados pela Autoridade Tributária.
Entre este conjunto inicial de medidas destacam-se a simplificação dos procedimentos para a concessão de reembolsos de IVA, a simplificação de regras de faturação, a simplificação da liquidação e cobrança do Imposto Único de Circulação (IUC), a harmonização dos prazos de validade das certidões de não divida e de obrigações declarativas ou ainda a simplificação da entrega do Atestado Médico de Incapacidade Multiuso (AMIM).
Esta Agenda para a Simplificação Fiscal resulta de um trabalho conjunto dos Ministérios das Finanças e da Economia.
PRÉMIO JOVEM EMPREENDEDOR EUROPEU
A Comissão Europeia abriu no passado dia 21 de janeiro as candidaturas ao Prémio Jovem Empreendedor Europeu. Tal permitirá aos jovens inovadores de toda a Europa apresentar as suas ideias inovadoras e aceder a valiosas oportunidades de mentoria e financiamento.
O Prémio Jovem Empreendedor Europeu é um concurso de pitching empresarial concebido para celebrar a inovação e o empreendedorismo em todos os setores. Aberto a jovens empreendedores (com menos de 40 anos) de diversos sectores, o concurso visa capacitar empresas em fase de arranque e inovadores com as competências, conhecimentos e recursos necessários para prosperar num cenário empresarial cada vez mais competitivo. Os candidatos são incentivados a apresentar projetos que estejam alinhados com as prioridades da União Europeia, incluindo a sustentabilidade, a transformação digital e o impacto social positivo.
Os 10 finalistas receberão apoio no valor máximo de 20 000 euros e apoio personalizado através de um programa de pré-incubação/aceleração, proporcionando-lhes os recursos e a orientação necessários para levarem os seus negócios ao próximo nível. O programa oferece orientação de especialistas, acesso a redes de negócios e ferramentas práticas para ajudar os empreendedores a ampliar as suas ideias e alcançar sucesso a longo prazo.
O evento de apresentação final terá lugar durante o Dia da Indústria da UE, a 5 de junho, em Rzeszów, na Polónia, proporcionando aos finalistas uma plataforma para apresentarem as suas ideias aos líderes da indústria, decisores políticos e potenciais investidores de toda a Europa.
As candidaturas estão abertas até 14 de março de 2025.
TRANSIÇÃO ESG | NOVOS INCENTIVOS A INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS PARA ACELERAR DESCARBONIZAÇÃO
Até 30 de junho deste ano, estão abertas candidaturas para captação de grandes projetos de investimento em setores relevantes, que possam contribuir para acelerar a transição para uma economia neutra em carbono, em linha com as estratégias europeias para a descarbonização e a reindustrialização.
Integrados no novo Sistema de Incentivos ‘Investimentos em Setores Estratégicos’, lançado pelo Compete 2030, ao abrigo do Regime Contratual de Investimento, os novos apoios estão direcionados para a produção de equipamentos necessários ao processo de transição para uma economia verde, e incluem produtos finais, componentes, e matérias-primas que lhes estão associadas.
Em causa estão produtos como baterias, painéis solares, turbinas eólicas, bombas de calor, eletrolisadores e equipamentos para captura, utilização e armazenamento de carbono.
Destinatários
As candidaturas, sob gestão da AICEP, estão abertas a todos os tipos de empresas, independentemente da sua dimensão, forma jurídica, e localização em território nacional.
Os projetos devem apresentar um investimento mínimo elegível igual ou superior a 110 milhões de euros.
ALUGUER DE ESPAÇOS:
Localizadas em plena Área Empresarial de Loulé, as instalações do NERA há muito que são um ponto de encontro dos empresários do Algarve.
Dotadas de bons acessos rodoviários (A22 e EN125) e com estacionamento próprio, as instalações do NERA posicionam-se atualmente como um local de eleição para a realização de vários eventos tais como:
Atualmente possuímos rede wireless e salas devidamente equipadas, em função dos eventos a realizar, bem como serviço de “catering”. Ao todo, dispomos de 6 salas adequadas ao desenvolvimento de ações de formação ou de reuniões de trabalho, com capacidade entre as 16 e as 30 pessoas sentadas, sendo que duas das mesmas estão equipadas com computadores e vocacionadas para o desenvolvimento de ações de formação de informática. Para além destas salas dispomos também de um auditório indicado para a realização de Seminários, Conferências, Sessões de Informação, Workshops, Fóruns, Tertúlias, com uma capacidade máxima de 140 pessoas sentadas, bem como de uma sala polivalente contígua. Complementarmente, dispomos ainda de um gabinete para pequenas reuniões ou entrevistas com apenas 10 lugares.
Para mais informações entre em contacto connosco ou consulte o nosso Catálogo:
URL: www.nera.pt/aluguer-de-espacos
Telefone: 289 41 51 51 (Chamada para a rede fixa nacional) | Telemóvel: 96 581 76 08 (Chamada para rede móvel nacional)
E-mail: nera@nera.pt
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